Dad Issues - Dick Grayson MINI IMAGINE

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OLHA QUEM VOLTOU!

Bem vindos á mais um imagines Titans, lembrem-se de votar e comentar o que acharam.

P.s: Logo irei começar a assistir a segunda temporada de Titans e então voltarei a postar com frequência. Desculpem o sumiço.

 Desculpem o sumiço

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S/n p.o.v

Meu pai havia morrido.

Eu sei que deveria chorar ou algo do tipo, mas não, eu estava aliviada. Extremamente aliviada.

– Para alguém que acabou de perder o pai, você parece bem.

A voz de Dick Grayson atrás de mim me fez sorrir levemente. Indo um pouco para a direita, dei espaço para que o garoto se sentasse ao meu lado.

– Ele era um filho da puta. Com todas as letras, minha avó era literalmente uma prostituta de cabaré. – Ri enquanto me lembrava da minha velha avó Lily, em homenagem ao seu vício em tabaco, tirei um cigarro do bolso. O vício em cigarro era uma "tradição" familiar que eu falhei em fugir. –  A morte dele é um presente para a humanidade.

Richard não disse nada, apenas soltou um pequeno risinho, porém nada que mostrasse sua verdadeira opinião. Apoiei minha cabeça em seu ombro, por mais que nós nos odiássemos no trabalho, nós éramos bons amigos fora dele.

– Eu sou uma pessoa horrível. Acho que sou igualzinha á ele.

– Não, você não é. – Respondeu Dick me reconfortado.

– Sou sim.

– Não é.

– Você só diz isso porque quer me comer.

– Não, eu não... – Ele tentou se redimir, porém o rubor em suas bochechas não mentia. Sorri de lado e lhe dei um beijo na bochecha, o deixando mais vermelho ainda.

– Não fique com vergonha, você fica patético assim.

Rimos juntos e eu apaguei o cigarro no chão, pisando nele com o meu coturno. Continuamos a olhar a vista do cemitério de Gotham, as torres dos mausoléus se destacando da paisagem da enorme e cinzenta cidade. Meu coração se apertou quando imaginei o tanto de inocentes ali mortos, esquecidos pela polícia de Gotham, infestadas por pessoas como meu pai. Seria bom se todos morressem também.

– Eu sei o que é ter problemas paternos.

Revirei os olhos com a afirmação de Dick, me virando novamente para sua direção, o soltei um olhar confuso.

– Como assim? Você foi criado por Bruce Wayne? Numa mansão que poderia abrigar metade de todos os desabrigados de Gotham. Como assim você tinha problemas?

– Acredite se quiser, mas Bruce poderia ser bem frio e, na maioria das vezes, dinheiro não é tudo.

– Bem, eu não sei se isso irá te ofender, mas eu não me importaria em ter um pai cuzão sendo rica, eu tive um sendo pobre. Com dinheiro eu pelo menos podia pegar um jatinho para Paris e ignorar ele.

– É. É uma boa alternativa. Eu deveria ter pensado nisso na minha época de adolescente.

Mordi os lábios, encarando o seu sorriso. Era estranho eu ter a imensa vontade de beijar ele? Tipo, as pessoas normalmente não se beijam em velórios.

Eu estava prestes a pensar sobre beijar ou não quando ele abriu sua boca, fazendo-me um convite.

– Tanto eu quanto você iremos embora de Gotham amanhã, porque não aproveitamos para sair? Ir em algum bom bar, que tal?

– Uh, convidando uma pessoa de luto para beber? Que desrespeitoso.

– Eu sei que você não está, e eu sei que você não recusa uma boa dose de bebedeira grátis.

– Nem um encontro com um cara legal. Okay, eu aceito. Te passo o endereço da casa da minha mãe pelo celular.

– Não é um encontro, é uma reunião. Reunião do clube de pessoas com problemas com o pai.

– Eu amei o nome. Daria uma ótima camiseta.

– Eu posso providenciar.

Rimos juntos enquanto o sol se punha em Gotham, os convidados do velório começavam a se dissipar e eu sabia que logo teria que dar forças a minha mãe. Eu sei que ela é uma pessoa horrível, mas eu não a culpo, anos de abuso e um ambiente naturalmente misógino fez com que ela virasse essa víbora. Eu ainda a amava acima de tudo.

Me despedindo de Dick com um pequeno sorriso desci o pequeno morro, me deparando com minha família ao lado do túmulo do meu pai, sorri para minha mãe e irmã, ignorei meu cunhado e abracei minha sobrinha. Quando todos se afastaram olhei para a foto de meu pai na sepultura, cuspindo nela.

– Queime no inferno, querido pai.

Um imagine pequeno e até idiota

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Um imagine pequeno e até idiota. Meio ruim e feito apenas para voltarmos ao trabalho.

Mesmo sendo essa merda, espero que tenham gostado. Mandem sugestões e não esqueçam de votar e comentar. Se puderem, me siga e leia meus outros livros, iria me ajudar muito a crescer.

Amo vocês e obrigado por aguentarem minha demora.

Lembrem-se crianças, comam legumes, bebam água e espanquem machistas.

😘

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