the Grayson boy - Dick Grayson

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Bem vindo ao primeiro imagine do livro, o escolhido foi Dick Grayson.

Espero que gostem.

(Acho que não preciso falar nada sobre a foto da mídia)

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Tudo passava como um pesadelo em minha mente. Eu tinha oito anos, os acobratas caiam em queda livre direto ao chão. O filho deles chorando e o barulho das sirenes policiais.

Acordei gritando. Uma falta de ar me fazia arfar. De novo aquele pesadelo, já se faziam o que? Quinze anos? Porém parecia que tinha sido ontem.

– S/n. – Ouvi a voz de Meagan, minha companheira de quarto atrás da porta. – Eu ouvi você gritando, está tudo bem?

– Sim. – Respondi enquanto tomava um gole da água que deixava em cima de meu criado mudo. –  Só foi mais um pesadelo.

–  O mesmo? Eu já disse que você devia ir no psicólogo ver isso. Isso não é normal.

– Não se preocupe, foi apenas um pesadelo. Vá dormir, temos que acordar cedo amanhã.

Meagan era a minha companheira de quarto á um ano, ela fazia belas artes na faculdade local e eu havia acabado de me formar na academia de polícia. Recebi uma proposta em minha cidade natal, Gotham. Porém por mais tentadora que fosse decidi recusar. Eu amo minha vida o suficiente para ir trabalhar em Gotham.

– Qualquer coisa me grita. Boa noite, raio de luz.

– Boa noite. – Sorri e me deitei na cama. Não demorando muito para dormir novamente.

No outro dia acordei antes do despertador. Tomei um banho rápido, desembaracei meus cabelos. Vesti uma blusa de manga azul e uma calça jeans clara. Coloquei minhas boas e velhas botas marrons e mesmo estando ainda molhados, prendi meus cabelos em um coque bem apertado. Passei apenas um pouco de corretivo para esconder as olheiras que insistiam em se formar em baixo de meus olhos. Olhei para meu celular, onde havia uma ligação perdida de minha irmã mais velha, Eve.

{Eve}

S/n, eu sei que não falamos a muito tempo, mas eu preciso de você. A situação de papai piorou, os médicos não lhe dão nem um mês. Ele ficaria feliz em te ver.

Revirei os olhos. Desde que me mudei de Gotham eu e Eve nunca mais se falamos. Joshua, seu marido, era um policial corrupto e extremamente abusivo com ela. Eu sempre tentei avisá-la, mas ela e mamãe sempre diziam que "eu estava com inveja por Eve ter casado com um homem bom." Eu até entendia mamãe por concordar, sua relação com papai era tão tóxica quanto a deles. Mas para mamãe, papai apenas era ciumento demais.

Agora papai estava morrendo em uma cama de hospital. Talvez a forma que o destino arranjou de castiga-lo por todo mal que ele fez a mamãe e, mesmo que indiretamente, a Gotham.
Eu ainda não sabia se devia visitá-lo. A última vez que o vi nós brigamos feio, já que acabei lhe dando um soco quando vi ele ameaçando minha mãe.
Dois meses depois ele descobriu que estava doente. Se eu me sentia mal por ele? Eu sentia que devia estar. Mas eu estava pouco me importando.

Ele era um monstro. Espero que morra e arda no inferno.

{Eu}

Obrigado pelo convite, mas lembro-me muito bem de papai dizer que não queria mais essa "vadiazinha" na frente dele. Então tenho que respeitar sua decisão, porém me avise quando ele morrer. Eu realmente vou adorar saber.

Vi no Facebook que Liz começou na escolinha. Parabéns pra minha sobrinha.

Li novamente a mensagem depois de enviá-la. Guardei o celular no bolso e desci para a cozinha, hoje era segunda- feira, ou seja, dia de Meagan fazer o café. Desci as escadas e me deparei com a ruiva encarando a tv incrédula. Nas mãos ela segurava uma tijela de cereal e em outra o controle da televisão. Olhei para a tela, a fim de ver o que tanto chamava a atenção da garota. Antes mesmo de eu me aproximar ela olhou para mim.

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