epílogo

1.8K 238 218
                                    

ITÁLIA, PALERMO

VALENTINA FORCHHAMMER

UM ANO DEPOIS.

"Você é a luz, você é a noite
Você é a cor do meu sangue
Você é a cura, você é a dor
Você é a única coisa que quero tocar
Eu nunca soube que poderia significar tanto, tanto..."

Ellie Goulding | love me like tou do.


Estou cansada. Só quero chegar em casa e tomar um banho, pra finalmente poder descansar um pouco. O mundo parece está caindo na minha cabeça, e eu sinceramente não sei o que fazer.

As coisas não estão fáceis na máfia, perdi alguns homens, em uma emboscada da máfia russa, e isso me deixou muito puta, não só eu, como Petrus também. Por esse motivo ele teve que viajar, sozinho.

E eu fiquei mais puta ainda, porque ele fez isso sem nem me avisar.

Eu não gosto nem um pouco disso.

Assim que saio do sub10, mando meus seguranças irem direto para casa.

Tento falar com Petrus, e mais uma vez ele não atende a merda do celular e isso está me deixando cada vez mais preocupada. Nem o Adam que vive na cola dele atende essa merda! Me pergunto para quê eles tem celular, se nunca o usa.

Respiro pesadamente tentando relaxar meu corpo no banco do carro.

Pouco minutos depois percebo que estamos nos aproximando de casa e assim que chego, vou em direção ao quarto mas sou interrompida no caminho por Anne.

— Senhora, vai jantar agora? Fiz seu prato preferido... — diz, tentando ser simpática.

Olho para ela. Essa casa só funciona por causa dela. Eu não tenho tempo para fazer nada.

— Obrigada Anne, mas não vou querer agora. Se quiser ir se deitar, está liberada. — falo, subindo as escadas.

Quando entro em meu quarto, vou direto tomar um banho.

Minha rotina continua a mesma, a diferença, é que agora, eu sou feliz com ela.

De banho já tomado, vou em direção ao closet apenas de lingerie para colocar uma roupa para dormir. Escolho uma camisola azul escura, e, antes de vesti-lá me olho no espelho.

Meu corpo continua do mesmo jeito, nada mudou e eu me pergunto se eu quero que alguma coisa mude.

Petrus e eu nunca falamos sobre filhos, porque nós dois estamos bem assim... Sozinhos. Mas até que seria bom ter um bebê parecido com ele, correndo por essa casa, dando mais alegria a nós.

— É incrível como eu ainda me surpreendo ao te ver assim... Parece que fica cada dia mais gostosa esposa. — me viro rapidamente na sua direção assim que eu escuto sua voz.

— Amore... — vou em sua direção, o abraçando, que retribui meu ato rapidamente. — Eu estava com saudades de você. Nunca mais faça isso comigo! — falo dando beijos em seu pescoço.

— Foi necessário... Tudo foi resolvido agora. — sussurra, puxando meu rosto para olhar em seus olhos. — Amo você!

Suas mãos descem para minha cintura, me impulsionando para subir em seu colo.

O beijo demonstrando toda minha saudade e desejo. E logo em seguida, puxo seu terno de seu corpo.

— Está com pressa amore? — pergunta, sorrindo assim que me joga na nossa cama.

FRAGILE | ✓Onde as histórias ganham vida. Descobre agora