sessenta e nove

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ITÁLIA, PALERMO

VALENTINA MONTANARI

ATUALMENTE.

Eu não sei exatamente o que ela tem na cabeça para ousar pisar na minha casa, com certeza deve ser muita merda. Porque se tem uma coisa que vai acontecer com ela, é a morte, e será bem dolorosa.

— Valentina, calma! — Adam diz assim que saio em disparada em direção a sala. Estou louca para matar alguém hoje.

— Calma o caralho Adam! — falo, quando entro na sala e a vejo em pé no centro. — Você realmente tem muita coragem né? — Me aproximo dela rapidamente e sem mesmo ela ou qualquer pessoa esperar, dou um soco em seu rosto sem dó.

O impacto é grande em seu rosto que a faz trombar para trás e eu aproveito a oportunidade para cair com tudo em cima dela, sinto alguém tentando me puxar mas eu não paro. Continuo desferindo socos em seu rosto. Essa filha da puta vai pagar por tudo. Ah vai!

— PARA AGORA VALENTINA! — Adam grita em meu ouvido enquanto tenta me tirar de cima dela. — Você precisa dela viva porra. — ele diz agarrando minha cintura e me puxando com tudo. Só a solto porque realmente é um fato, eu realmente preciso dela viva.

— Me solta! — falo assim, que me levanto com ele ainda me segurando.

Observo a desgraçada se levantar meia grogue com a ajuda de Petrus, que parece está bem preocupado com ela.

— Você está bem? — ele pergunta a ela passando a mão em seu rosto. Eu não tenho cabeça para ver isso.

— Sai de perto dela agora Petrus! — Praticamente grito para ele que me olha estranho, e me ignora totalmente.

— Calma Valentina, você está muito nervosa. — Adam diz ainda me segurando. — Estamos esperando você começar a falar o que veio fazer aqui Alina, como pode ver, você não tem muito tempo.

— Se essa louca não tivesse me atacado, eu já teria dito. — ela diz assim que se afasta um pouco tonta de Petrus e se senta no sofá com o rosto machucado. — Eu sei onde ele levou sua mãe... Mas só conto com uma condição. — responde, agora olhando em meus olhos. Bufo com isso.

— Querida... Você realmente acha que tem direito a algo aqui? — falo me aproximando dela, mas não consigo chegar muito perto porque Petrus entra na minha frente. E isso dói. Dói pra caralho.

— Se você me matar... Sua mãe morrerá e logo depois será Petrus, ele tem gente sua do lado dele. — ela confirma o que eu já desconfiava assim que se levanta vindo em minha direção.

Corajosa.

— Alina... Se tem uma coisa que vai acontecer com você, é a morte. E ninguém me impedirá disso. — A respondo olhando para Petrus e voltando meu olhar para ela. — Mas se você quiser uma morte menos dolorosa, eu posso te dá. Só me diz os nomes e o local. Simples. — Dou um sorriso macabro ao concluir a frase.

Ela olha para Petrus e depois para mim.

— Eu posso falar com você a sós? — ela o chama, e ele confirma que sim.

— Você não vai ficar com ela sozinho! — falo e ele me olha, e dessa vez, com um olhar chateado.

— Estou cansado das pessoas falarem o que eu tenho que fazer... Irei falar com ela sim! — diz e isso só está me machucando mais. A forma como ele falou e a defende dói, muito.

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