12 - dor nas costas e fast food

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TOM HOLLAND

Acordei com um pouco de dor nas costas, certamente pelo fato de que tanto eu quanto o Sam somos muito espaçosos e quando dormimos juntos nos chutamos durante a noite toda, prova disso são os pés dele nas minhas costas quase me empurrando da cama para o chão, depois dessa noite eu preciso urgentemente contratar alguém apenas para organizar os quartos de hospedes.

Depois de um tempo percebo que não vou conseguir voltar a dormir e de nada vai adiantar tentar porque está quase na hora de ir para o hospital, depois de um banho e tirar o pijama eu desço as escadas indo para a cozinha e encontrando o meu pai colocando a mesa do café da manhã enquanto minha mãe editava algumas fotos de seu ultima trabalho.

-Acordou cedo filho - mamãe disse quando percebeu minha presença 

-o Sam não me deixou dormir, mãe por favor, peça para alguém arrumar ao menos um dos quartos de hospedes, dormir com o Sam é um inferno - eu sento na mesa apoiando a cabeça nas mãos 

Em pouco tempo os meninos descem já arrumados para tomar café e logo depois Harrison aparece também, tomamos café todos juntos e logo saímos, estava cedo, mas se chegássemos mais cedo poderíamos atazanar a Luana duas vezes  

LUANA GUTZMANN 

Eu estava deitada quando ouço batidas na minha porta, apenas me viro para o outro lado e tento voltar a dormir, afinal, Mary só aparece aqui meia hora depois que o meu despertador toca, deve ser algum visitante que errou a porta, mas infelizmente voltaram a bater na porta e eu me contentei a gritar um "Não tem ninguém, volte mais tarde" e ouvi risadas como resposta e logo depois a porta abrindo e um pesinho pulando em cima de mim 

-Levanta Lua, levanta - a criatura dizia enquanto pulava 

-Artur, o que nós conversamos no carro? - minha mãe dizia enquanto fechava a porta e colocava sua bolsa numa cadeira - como vai filha? - ela beijava minha testa 

-Estaria melhor se você assinasse os papeis e me tirasse daqui - eu disse sorrindo inocentemente  

-Boa tentativa, mas não - eu fiz cara feia e ela riu 

-Ana, podemos ir tomar café lá embaixo? eu quero um muffin, a mamãe falou que eu poderia ir com você - Artur pede e sorri para mim 

-Claro que sim, deixe-me por alguma outra roupa e já vamos 

Eu troquei de roupa e mandei mensagem para a Mary avisando para não levar meu café pois comeria na cafeteria com minha mãe e Artur e ela concordou me desejando um bom dia, saímos e sentamos numa mesa, eu pedi suco de laranja e cookies e Artur um achocolatado e o seu tão desejado muffin, minha mãe foi pegar os pedidos e nós dois estávamos sozinhos na mesa até chegar uns britânicos para me encher o saco e alegrar o Artur.

-Tem alguém sentado aqui? - o mais abusado, vulgo Thomas, pergunta enquanto puxava uma cadeira para sentar 

-Na verdade tem sim 

-Então vamos sentar numa mesa maior - ele olha para os lados procurando uma mesa com mais lugares - ali, vem - ele me estende a mão

Eu pego sua mão e vamos para uma mesa próxima mas maior 

-O que estão fazendo aqui essa hora? 

-Viemos trabalhar mas estávamos sem fazer nada e decidimos vir um tempinho mais cedo para ficar com a garota mais bonita do Reino Unido - ele diz fazendo seus irmãos e Haz riem 

-Thomas, você tá muito abusado hoje, não tô gostando 

Os meninos continuaram enchendo meu saco enquanto Artur estava entretido no desenho que passava na televisão do café, até que a minha mãe chegou 

-Luana eu fiquei meia hora andando nesse lugar com essa badeja na mão e a senhorita ai, batendo papo - ela revira os olhos e ri - mas eu não sabia que tinha amigos tão bonitos 

-Não se engana não mãe, esses aí não valem nem o chão que pisam 

-Mentira, eu sou Thomas senhora Gutzmann, esses são meus irmãos Paddy, Harry e Sam, e nosso amigo, Harrison, fazemos trabalhos voluntários aqui no hospital algumas vezes por semana - Tom estende sua mão para cumprimentar minha mãe 

-Podem me chamar de Michelle meninos, é um prazer conhecer vocês - ela aperta a mão de todos e entrega minha comida e a de Artur 

-Estou com fome também Tom, vai lá pegar comida pra gente - Sam disse 

-Por que eu? 

-Porque você é o que mais tem dinheiro e é o mais velho, logo, sua obrigação é cuidar da gente - Harry sorri 

-A minha obrigação é cuidar de no máximo do Paddy - Thomas ri e entrega sua carteira para o Sam - eu quero um chá com leite

Os meninos ficaram um bom tempo conversando comigo e com minha mãe, Thomas, claro, não parou de me perturbar nem por um segundo, até dar o horário de ir ficar com as crianças, Artur foi com eles e minha mãe e eu fomos para o quarto 

-Eu vi - minha mãe dizia enquanto sentava aos pés da minha cama 

-Viu o que? - eu bloqueava a tela depois de responder a mensagem do Tom

-Você tava falando com ele, não estava? - ela sorri - qual o nome mesmo? Thiago? Theo?Thomás? Não, Thomas, sim, Thomas

-Estava, mas como você...? 

-Você estava sorrindo feito boba, e eu vi o jeito que vocês se olham, vocês se gostam

-Você tá louca 

-Não estou não, eu posso não conhecer o garoto, mas você eu conheço e conheço bem 

-Mãe para com isso, você enlouqueceu de vez 

-Quem não te conhece que te compre Luana, você não me engana

Minha mãe acabou por ir embora poucas horas depois, então eu tive a tarde inteira para ler algum livro antes dos garotos entrarem no meu quarto trazendo meu jantar e outras sacolas de fast food 

-Eu trouxe o jantar do hospital mas também trouxe um hambúrguer para você, pode escolher o que quer, mas a Mary não pode sonhar nisso - Tom põe a bandeja na mesa e me entrega um saco com lanche e batata e copo de refrigerante 

-Muito obrigada, se algum dia eu falei mal de você, eu não lembro - ele riu 

Os meninos sentaram no chão e eu e Thomas na mesa eu disse que eles podiam sentar na cama mas preferiram o chão

-É tão legal ter enfermeiros particulares - eu disse e eles me olharam confusos enquanto Tom revirou os olhos 

-Não somos seus enfermeiros particulares, só estávamos aqui então como a Mary sabe que vamos passar aqui ela deixa sua comida lá, eu já disse 

-Mas para mim é muito mais legal dizer que vocês são meus enfermeiros particulares 

-Você é muito abusada Luana 

-Eu sou mesmo Thomas 

-Se beijem logo pelo amor de Deus a gente não aguenta mais - Harrison praticamente grita e me faz ficar vermelha 

-Olha Haz você conseguiu deixar a Luana vermelha e sem palavras - Sam disse 

-Vocês são uns idiotas eu vou ligar para a segurança expulsar vocês daqui - eu cruzo os braços e faço cara de brava 

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