Capther 25

5.4K 428 175
                                    

𝙴𝚕𝚒𝚣𝚊𝚋𝚎𝚝𝚑 𝙲𝚘𝚘𝚙𝚎𝚛 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚟𝚒𝚎𝚠.

- Já estou aqui, Forsythe. - digo após me sentar na cama de Jughead. - O que queria falar tanto comigo? - já era noite.

Seu silêncio estava me matando, ele estava sentado sobre a cama encarando o chão, pensativo.

- Amor... - sento em seu colo e uma de suas mãos passa pela minha cintura. - Você está tão estranho.

- Não é nada coração. - ele sorri. - Não é nada. - ele solta um suspiro nervoso.

Nessa semana ele está bem estranho, anda recebendo várias ligações que eu não sei de quem. Depois dessas ligações ele sempre fica estranho, frio, pálido, como se acabasse de ver um fantasma.

- Vamos assistir alguma coisa. - falo depois de minutos de silêncio, ele e pega seu notebook.

* * *

Aquele silêncio era aterrorizante Jughead não sitava nenhuma palavra. Só se ouvia chuva forte lá fora e alguns trovões e relâmpagos, seus suspiros tensos e seus braços fortes me abraçando como se eu fosse sumir a qualquer momento fiquei surpresa que ele nem sequer ousou falar nenhuma gracinha.

- Já chega! - digo me levantando o fazendo tomar um susto. - Por quê você está tão estranho coração? - toco sua face. - O que se passa nessa sua cabecinha?

Seu olhar era tão profundo, tão....vazio, parecia uma criança indefesa que prescisava de cuidados.

- Você sabe que pode falar pra mim, não é? - ele desvia seu olhar do meu.

- Não é tão fácil assim, Betty. - pego em seu rosto o fazendo me fitar.

- Como não? é só falar o que de passa e tudo se resolve. - digo tentando o fazer rir mais o mesmo continha sua expressão triste e os pensamentos longes.

- Betty eu não posso, e nem quero te falar nada. - foi curto e autoritário.

- Porque sempre assim? - sinto meus olhos arderem. - Eu sempre digo oque estou sentindo, quando estou sofrendo, meus surtos na TPM, te falei todos meus segredos, todos meus medos, tudo oque sofri eu sou um livro aberto para você Jughead. - levanto meu tom de voz me levantando. - Por quê sempre quando te pergunto oque está acontecendo? o que aquela mulher loira estava fazendo aqui? você muda de humor rapidinho, sempre curto e grosso, eu só queria que você se abrisse comigo. - eu ja chorava como um tola. - Por quê é tão difícil assim você se abrir pra mim?!

- O que foi coração? Meus problemas te encomodam? - ele estava na minha frente com seus olhos grudados aos meus. - Eu não gosto e nem quero de falar sobre meus sentimentos, do que eu estou passando com niguem Elizabeth. Gosto de guardar tudo pra mim, porque nunca tive niguem para desabafar,t ive só o meu irmão. - ele grita.

Como assim irmão? Ele não tem só a Jellybean de irmã?

- Você me irrita com essa sua curiosidade. Será que você não entende que eu nunca vou te falar nada!

A chuva ficava cada vez mais forte, eu sempre estrago tudo ao meu redor! com minha curiosidade idiota, isso que eu sou uma idiota, agora Jughead me odeia.

- Desculpa, mas eu só queria te ajudar a enfrentar seus problemas junto comigo. - digo apenas pegando minha bolsa fechando a porta de seu quarto.

Desço as escadas e vejo meu sogro - se é que eu posso chamá-lo assim - jogado pelo sofá assistindo o jornal.

- Acontecendo alguma coisa? Eu ouvi gritos do quarto de Jughead. - diz ele me olhando.
- Betty...

- Não aconteceu nada tio Fp, está tudo bem, bom eu já vou. - sorrio forçado saindo o mais rápido dali.

Caminho até em casa e olho para janela de Jughead e ele estava lá parado me olhando mais depois de minutos sai - eu já estava encharcada pela chuva - apenas sai correndo para casa e a porta estava trancada. Droga! Eu havia me esquecido que minha mãe tinha ido para Greendale.

𝙹𝚞𝚐𝚑𝚎𝚊𝚍 𝙹𝚘𝚗𝚎𝚜 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚟𝚒𝚎𝚠.

Ver ali Betty com os olhos vermelhos na minha frente meu coração nas mãos, como sou um otário! Ela sabe que eu não sou muito de falar meus do que estou sentindo do que se passa comigo, mas eu não tinha que falar com ela daquele jeito, porra! Ver minha garota indo embora na chuva depois de uma discussão e o bestão aqui, ficou parado sem fazer nada.

A verdade é que ela sempre percebe quando estou triste, magoado ou vazio. Ela me conhece por inteiro. Sempre me pergunta como estou, mesmo tendo passado o dia inteiro grudada em mim. Seu carinho me agrada seus beijos me acalmam, eu sou um completo fudido, e eu a tenho essa joia rara nos meus braços.

O som irritante do meu celular toca, um número desconhecido como sempre, ando recebendo várias ligações de ameaças - eu e o meu pai, Fp .

Bom meu pai teria que fazer uma entrega para os canibais - drogas - Meu pai sempre fazia as entregas para os canibais, que te mais pessoas que a nossa gangue, para eles não invadirem. Um dia meu pai estava levando as drogas quando foi assaltado por uma gangue desconhecida, agora Penny quer muito grana ou senão meu sangue será jorrado.

Atendo o celular.

- Jones...

innocent girl ୨ ִ ۫ ⋆ . bughead.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora