Capther 88

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𝙹𝚞𝚐𝚑𝚎𝚊𝚍 𝙹𝚘𝚗𝚎𝚜 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝚟𝚒𝚎𝚠.

Passava o perfume sobre o meu pescoço, de vez em quando dando algumas olhadelas para saber o horário no relógio que tinha no meu pulso. Ainda eram 23 horas e eu estava me preparando para encontrar minha namorada.

Então é aí que vocês me perguntam: mas por que você está se arrumando para transar com a sua namorada? Porque antes de fazermos amor, irei levá-la a um lugar especial. E, bom, eu queria que tudo naquela noite saísse exatamente perfeito para no final da noite ver o sorriso encantador que Elizabeth Cooper tem!

O porão estava brilhando de tão limpo que estava, e isso tudo graças a mim. Eu queria que aquela noite fosse tão especial entre nós dois, que até cozinhar eu cozinhei! E olha que eu nunca havia encostado a minha barriga no fogão. Nas palavras de dona Gladys eu levava jeito para aquilo, mas tenho certeza que foi apenas uma estratégia para eu fazer isso no lugar dela.

Camisa branca, preta ou listrada? Me questionei, mentalmente. Quando ouço uma batida de leve sobre a porta do meu quarto, pego qualquer uma das blusas, indo ver quem era essa hora da noite. Tenho bastante certeza de que todos já estavam dormindo.

Quando vejo a feição sonolenta de Donna, sorri contente por não ser nenhuma alma penada que queria pegar o meu pé de noite. Donna estava com os olhos inchados e um lado do seu rosto estava levemente marcado.

— Oi. Não era para você estar dormindo? — pergunto, vendo a garota com dois copos de vidro. Um com água e outro com suco.

— Como alguém consegue dormir naquele sofá duro? — rimos. — Por que está tão arrumado? Vai sair para alguma festa sem me convidar?

A garota um grande bico, me analisando com grandes assentos de interrogação imaginários acima da sua cabeça.

— Não vou ir para nenhuma festa, apenas vou sair com a minha namorada. Apenas nós dois — dei de ombros.

— Ah, tá — diz, apenas. — Vi que a luz do seu quarto estava ligada e imaginei que você estava sem sono, então acabei fazendo um suco para você.

— Não precisava… — antes mesmo de eu terminar de falar, Donna empurrou o copo de suco em minha direção para eu beber. A garota entrou no meu quarto e sentou-se na minha cama arrumada.

Antes de fechar a porta, tomei um grande gole do suco sentindo o gosto salgado e ao mesmo tempo amargo descer sobre a minha garganta. Donna, ergueu suas sobrancelhas e arregalou seus olhos pela careta feia que fiz, então diz, em tom preocupado:

— O que foi, lindo? O suco está tão ruim assim?

— Não, é que… está um pouco salgadinho — falo, sentindo meu estômago embrulhar.

— Oh. Devo ter trocado o sal pelo açúcar. Me desculpe — diz se levantando para vir na minha direção calmamente, tirando o copo de minhas mãos, logo depois.

Depois de um tempo, a minha visão estava ficando turva e Donna começava a ficar embaçada de acordo com o tempo que eu a olhava. Mas o que tinha dentro daquele suco para me deixar assim?

Dor. Eu estava sentindo dor, praticamente, em todo o meu corpo, principalmente na minha cabeça e no meu peito. Tudo que eu olhava estava girando. Sentia que os batimentos do meu coração aumentavam cada vez mais. De repente, me encontro não conseguindo dizer nenhuma palavra. Mas que porra era aquela?

Cambaleei quando senti uma moleza assustadora sobre meu corpo, parecia que havia alguém me empurrando para baixo. Tentei mexer a minha mão, mas nada acontecia. Parecia que eu havia perdido o controle dos meus movimentos.

Fechei meus olhos, balançando a cabeça freneticamente, na esperança de que tudo aquilo irira passar, mas quando os abri, havia piorado ainda mais. Estava tudo escuro, tentei chamar por Donna, mas a única coisa que senti foi um empurrão me fazendo cair sobre minha cama, eu acho.

Desesperado e sentindo que o meu coração iria explodir a qualquer momento. Foi então que a escuridão me alcançou e eu não consegui raciocinar mais nada.

𝙳𝚘𝚗𝚗𝚊 𝚂𝚠𝚎𝚎𝚝𝚝 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝚟𝚒𝚎𝚠.

Quando Jughead colocou suas mãos sobre o copo de vidro tomando um grande gole do suco, sorri divertida. O idiota mal sabia que ali havia um pozinho mágico que o fazeria ficar dopado por algumas horas.

Aquilo era tudo plano para destruir o querido shipper Bughead. Mas uma parte do plano havia dado errado: Jughead estava desacordado e isso não era para acontecer. Jogo o copo de água que eu tomava sobre o chão, o fazendo ficar em pedacinhos sobre o tapete felpudo.

Eu não me preocupava com o barulho que eu fazia, porque tinha colocado sonífero para todos que moravam naquela casa, dormirem um sono profundo e acordarem por absolutamente nada.

Era tudo culpa dela. Elizabeth Cooper era a responsável por Jughead não me amar. Desde de que ela chegou em Riverdale, Jug me abandonou para babar sobre toda a sua beleza.

Antes dela, Jughead me ligava todos os dias e quando chegava os feriados ou final de semana ele vinha me visitar. Nessa época eu morava com a minha falecida avó, em Greendale, numa fazenda. Depois que Betty se mudou para Riverdale, ele não parava de falar em como o cabelo da novata era lindo e seus olhos verdes esplêndidos.

Imbecil prepotente, era para ele me achar linda e não ela. Era para ele dar o carinho e amor para mim e não para essa loira oxigenada! Ódio. Rancor. Amor. Frustração. Era tudo o que eu sentia neste exato momento.

Babaca. Panaca. Xinguei Jughead mentalmente e deixo as lágrimas que eu tanto segurava finalmente deslizarem sobre minha face. Com esses pensamentos acabo acertando um forte tapa sobre o rosto do moreno que estava jogado sobre sua cama sem se mexer.

O estalo acaba fazendo um alto eco. Suspiro, limpando as lágrimas. Quando cheguei na casa dos Jones a poucos dias atrás, dei um jeito de colocar câmeras e clonar o chip de Jughead para logo colocar meu plano em prática. Até que Jughead trocou mensagens safadas com Betty dizendo que queria transar no porão.

Ler aquelas mensagens foi como a porra de uma facada em meu peito. Eles trocavam tanta merda que eu tinha vontade de vomitar com tanta putaria, e ao mesmo tempo, tanta fofura. Ainda mais quando Elizabeth mandava algumas fotos específicas para o mesmo. Puta, isso sim que ela era! Sentia cada vez mais o gosto ruim na minha bile.

Será que ela não percebia que eu e Juggie éramos feitos um para o outro? Somos destinados desde o dia em que ele apanhou dos garotos que faziam bullying comigo para me defender. Era muito difícil ela apenas se afastar dele e me deixar ser feliz?!

Olhei para o relógio que estava no pulso de Jughead, vendo que estava perto da meia-noite e que ela chegaria logo. Betty teria uma bela surpresa, pensei, soltando uma gargalhada mentalmente e indo em direção a Jughead para tirar todas as suas roupas.

Já que eu não consegui fazer ele transar comigo como faz com Betty, eu poderia insinuar que havíamos feito. Elizabeth cairia feito uma patinha. Já estava até imaginando a sua cara de decepção.

Depois de despi-lo, comecei a tirar as minhas roupas e deixei a janela aberta, sabendo que eles tinham marcado de ela entrar por ali.

Me deitei sobre o peito de Jughead, colocando seus braços sobre minha cintura e dando um selinho no mesmo. Se eu não teria Jughead só para mim por bem, eu o teria por mal.

[...]

antes de vocês me xingarem, queria dizer que eu ficarei um tempo off aqui, ok? estou revisando penetrantion (novamente) para voltar com a fanfic quando finalizar innocent girl. não me mantem, será apenas por uma semana. eu acho.

enfim, preparados para o chororô? digo apenas uma coisa: a treta está apenas começando!

innocent girl ୨ ִ ۫ ⋆ . bughead.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora