innocent girl ୨ ִ ۫ ⋆ . bughead.

Capther 05

𝙴𝚕𝚒𝚣𝚊𝚋𝚎𝚝𝚑 𝙲𝚘𝚘𝚙𝚎𝚛 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚟𝚒𝚎𝚠.

- Ele o quê?! - grita Veronica junto com Kevin em unissono.

- Falem baixo e ele disse que gosta de mim.

- Ai meu Deus! E o quê você fez? - Veronica pergunta curiosa.

- Eu sai correndo. - falo e eles me olham incrédulos.

- O quê? Não acredito! - Veronica diz.

- Amiga, você teve a oportunidade de se declarar para o crush e saiu correndo? Por céus, Betty! Você vai acabar morrendo virgem. - Kevin gargalha.

- Se fosse eu, já tinha até dado o traseiro. - Veronica diz e ela e Kevin gargalham que nem dois porcos.

- Meu Deus, calem a boca seus pervertidos.
- gargalho junto com meus amigos de infância.

Foi aí que eu percebi que Jughead não tinha vindo hoje, um milagre, pois ele não falta nenhuma aula. Depois eu iria na casa dele ajudar nos estudos e passar as materias que ele perdeu hoje. Pedido das professoras.

Depois de um tempo o intervalo já tinha acabado e eu fui para casa no carro de Ronnie. Quando entrei em casa, deixei um beijo na testa de minha mãe que durmia tranquilamente sobre o sofá.

Tomo um banho rápido e coloco uma saia rodada vermelha e uma blusa de manga branca, prendendo meus cabelos em um rabo de cavalo.

Pego meus livros e vou a caminho da casa dos Jones, toco a campanhia e Jughead abre a porta.seus olhos estavam vermelhos, seu rosto inchado, ele tinha marcas sobre o rosto, pareciam que tinham o espancado.

- Betty... - ele fala surpreso.

- Jughead! O quê aconteceu com seu rosto?

- O meu pai Betty, ele... ele me bateu.

- O tio Fp? mas, por quê? Por quê ele fez isso?

- Desde que minha mãe foi embora e levou Jellybean ele começou a beber e se transformar em um tremendo alcoólatra.
- ele finalmente dá espaço para eu entrar na sua casa me surpreendo.

A casa estava totalmente destruida. Cadeiras quebradas, cacos de vidro sobre o chão.

- Céus... ele que fez isso? - digo olhando ao redor da casa.

- Sim, ele deu a louca e saiu quebrando tudo. Eu que estava dormindo no quarto decidi descer e tentei detê-lo mas acabei levando várias porradas na cara. - ele se jogou no sofá.

- Pode se levantar daí mocinho, vamos cuidar desses seus ferimentos e depois arrumar essa casa que está parecendo um lixão. - vou para a cozinha e peço para ele sentar-se na bancada pego a caixinha de primeiro socorros e vou até ele que ficou mais alto sentando na bancada, quando ele me viu já deu uma risadinha. Aposto que ia fazer piadinha com a minha altura. - Nem pense nisso!

- Você é tão baixinha... Vou começar a te chamar de Smurf. - ele fala rindo e eu reviro os olhos.

- Idiota! - digo, ele desce da mármore ficando em pé e me pegando pela cintura e me colocando na bancada ficando entre minhas pernas.

Enquanto cuidava de seus ferimentos ele não parava de me encarar. Não me contive e logo minhas bochechas coraram fazendo-o soltar uma risadinha.

- Para!

- Parar com o oque? - ele responde cínico.

- De ficar me encarando.

- Desculpa, é que eu gosto de apreciar a obra de arte que você é. - diz ele e eu sorrio de lado.