— Eu fico feliz com isso... Saber que você se importa comigo mesmo sem memória... — Toco em suas mãos. —Eu sempre amei você Petrus, então, com certeza eu vou ajudar você a se lembrar de tudo. Essa será minha missão a partir de agora. — falo, me aproximando mais dele que sorri com minha afirmação.

Aproximo meu rosto do seu e quando nossos lábios se tocam tudo parece mudar. Peço passagem para invadir sua boca e ele permite sem hesitar. Seu gosto me deixa louca, como sempre foi. Esse beijo me passa confiança. E mesmo sem querer, as lágrimas descem pelo meu rosto novamente. Por tudo que aconteceu na minha vida. Por todas as perdas que eu tive no caminho.

Esse contato me faz agarrar sua cintura com mais força e ele retribui meu ato me empurrando e me prensando na parede.

Suas mãos vão diretamente para meu cabelo o puxando enquanto da mordidas em meus lábios.

— O seu gosto é perfeito... — ele diz, puxando meus lábios pra si e eu retribuo sorrindo.

Eu o amo. E vou fazê-lo voltar a me amar. Depois de tudo que aconteceu esse será meu propósito.

— Você não tem ideia da vontade que eu estou de... — Não consigo terminar a frase porque somos interrompidos. Mais uma vez.

— Desculpa casal! — Adam diz, assim que entra em meu quarto sem bater na porta. — Eu só queria dizer que todos lá embaixo estão esperando por você. — ele diz olhando pra mim sorrindo.

— Sempre interrompendo né Adam?! — falo realmente estressada. — Já estou descendo! — digo olhando pra Petrus.

Minha vontade é de o agarrar e não o soltar nunca mais. 

— Você fica linda estressada... — ele diz, se aproximando e puxando meus lábios novamente.

— Eu odeio ser atrapalhada... E o Adam sabe disso. Mas o dever me chama. — falo me afastando um pouco dele. — Eu realmente tenho que ir. — Toco em seu rosto que aparenta está preocupado agora.

— Eu faço questão de está lá também! — ele diz, olhando pra mim e Adam.

— Petrus... Não é uma boa ideia.

— Eu concordo com a Valentina. Deixar isso pra nós dois. — Adam responde.

— Eu não sou nenhum indefeso não. Estou sem memória, sim. Mas posso tomar decisões por mim e se eu disse que eu irei é porque irei! — ele diz, e agora pude ver um pouco do antigo Petrus. Do meu, na verdade. Sorrio com esse pensamento.

— Ok... Você está certo! — digo olhando pra Adam que aparenta não está gostando nada disso. — Vamos? — Os chamo, saindo logo em seguida do quarto.

×××

Quando chegamos no galpão onde mandei trazer o Vitali, o avisto ao longe, preso em correntes, bem machucado. E eu Gosto dessa visão.

— Olá Vitali... Como se sente ao saber que agora você vai morrer? — pergunto, quando estou bem próxima a ele.

Seu corpo todo está ensanguentado. E isso me deixa feliz.

Vejo ele levantar a cabeça bem lentamente.

— Vou morrer feliz... Pelo menos deixei esse daí sem saber nem como se segura uma arma. Sem contar, que você vai terminar morta de todo jeito. — ele diz sorridente e não hesito em bater com minha glock em seu rosto.

Vou até a mesa onde tem algumas armas e pego uma faca, indo na sua direção, e enfio em um de seus braços, o rasgando todo.

— O que você quer dizer com isso? Quem está junto com você nisso tudo? —pergunto e ele cospe sangue antes de me responder.

FRAGILE | ✓Where stories live. Discover now