CHAPTER FORTY FIVE

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-Estou-te a dizer que isto não fica assim.- diz o Nick.

-Eu concordo, Finn. O teu irmão tem razão.- digo.

-Podemos falar disso noutra altura? Acabei de sair do hospital, onde passei uma noite.- diz o Finn, quando a porta do edifício se fecha.

-Onde nunca terias estado se ela não tivesse dito ao teu pai onde estavas.- acrescento.

-Admite que estamos certos.- diz o Nick. -A culpa é toda dela.

-Olhem, eu também não gostei do que ela fez. Foi uma idiota chapada. Mas tenho coisas mais importantes para me preocupar do que com a Iris.- diz ele.

-Como por exemplo?- pergunto.

-Ligar à minha mãe.- ele pega no telemóvel. -Ainda ninguém lhe disse nada? Claro que não, tenho 17 chamadas não atendidas dela.

Dito isto, ele afasta-se um bocado para contar tudo à mãe e eu e o Nick ficamos a olhar para ele.

-Quero matar aquela miudinha irritante.- diz ele.

-A Iris?- pergunto e ele assente com a cabeça. -Acredita, eu também. Otária.

-O que podemos fazer?

-Não sei... Posso tentar pedir ao Finn o número de telemóvel dela. Não sei se ele me ia dar, mas sei que ela não vai sair disto sem ouvir umas boas verdades.

Ele assente com a cabeça.

-Podíamos tentar...- diz ele.

-Que nervos que aquela rapariga me mete, a sério!- digo e levo as mãos à cabeça.

-Entendo.

-Só se sabe meter na vida dos outros. Chata.

-O Finn é muito pouco rígido com ela.- diz ele. -Se fosse comigo, nem sei. Já a tinha mandado com o caralho há muito tempo.

Suspiro e o Finn vem até à nossa beira.

-Então?- pergunta o Nick.

-Passou-se quando lhe disse que vim parar ao hospital.- diz ele. -Mas ficou feliz por ele estar finalmente preso, mesmo que não possamos tomar nada por garantido até ao julgamento. Disse que devíamos tentar marcar o mais cedo possível e que ela quer estar lá. É isso, basicamente. Vamos para casa, por favor? Só me quero deitar no sofá.

-Sim, claro. Vou chamar um Uber.- digo e pego no telemóvel.

-Quanto tempo vais ficar cá?- pergunta o Finn ao Nick.

-Não sei... Acho que já não tenho mais nada para fazer aqui, por isso posso ir hoje se houver autocarros.- diz ele e o Finn assente.

Chamo o Uber e ele chega em cerca de 5 minutos. Deixa-nos em casa do Noah e eu toco à campainha. Ele vem abrir com um sorriso.

-Hey!- cumprimenta ele. -Entrem.

Entramos dentro de casa e cumprimento a Chloe e a mãe do Noah.

-Finn, querido, o Noah explicou-nos tudo.- diz a Sra. Schnapp.

-Espero que não haja problema.- diz o Noah, coçando o cachaço. -Elas entenderam completamente e tinha de lhes contar porque é que foste para o hospital.

-Tudo bem.- diz o Finn. -Desculpem por mentir todos os anos.

-Não tens nada que pedir desculpa.- diz a Chloe.

-Sim.- diz a mãe deles. -Tens é de descansar. Tens a certeza que já te sentes melhor?

-Sim, sim. Obrigado.- diz ele. -Este é o meu irmão, o Nick. Suponho que o Noah já vos tenha falado dele.

One Summer Can Change Everything ~ Fillie • Joah • CadieWhere stories live. Discover now