Dean:Without me

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Inspirado na música Without me da Halsey.

Depois de tudo que fiz por você, depois de todo amor que dei, é assim que você me agradece? Por quê? Por quê você não pode me amar como eu amo você? Eu cuidei de você, eu te fiz sorrir, te coloquei lá em cima,como se tivesse escrito seu nome no céu, no meu céu, eu te amei e a única coisa que pedi foi ser amada em troca.
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Trabalho em uma clínica exercendo a função de psicologa, ser uma psicóloga é complicado, é muito ruim você conhecer todos os sentimentos de alguém, todas as dores, mas precisava ajudá-las, eles precisam de mim. Já foram tantas pessoas que passaram pela minha sala, mas nunca misturei trabalho com vida pessoal.

Sai tarde do serviço e decidi relaxar em um bar próximo a minha casa, estava com a mente estourando de tanta angústia tirada dos outros, me sentei do balcão e pedi uma cerveja, fiquei lá pensando em coisas aleatórias, até ver um rapaz em uma das mesas, ele era bem bonito, mas parecia estar machucado, por dentro e por fora, tomei coragem e decidi me aproximar.

- Oi.

- Por favor me deixa em paz.

- Desculpa, eu só queria perguntar se está bem?

- Eu estou bem - Ele diz chorando .

- Você não parece bem - Me sentei ao lado dele - Por favor, deixe me te ajudar - Ele começou a chorar mais ainda, e eu o abracei.

- Obrigado, mas como é seu nome?

- S/n S/s, você como chama?

- Dean Winchester.

- Agora me conte o que aconteceu.

Ele me contou tudo, parece que todas a pessoas que ele amava morreram, a única coisa que lhe restava era o seu irmão, além disso ele tinha que salvar pessoas, não entendi muito bem e ele disse que não entraria em detalhes para me proteger, mesmo sem entender eu respeitei o lado dele. Foi realmente uma história triste, anos sendo psicologa e nunca tinha ouvido nada assim, ele estava com o coração partido e eu precisava ajudá-lo.

Depois de conversarmos muito, eu o convidei para passar a noite da minha casa, além dele estar muito bebado, estava com cortes pelo corpo, ele aceitou, me levantei e fui ajudá-lo a levantar.

- Não precisa, eu consigo - Ele diz tentando se levantar, mas quase caí.

- Não consegue não.

- Mas e se eles rirem? Rirem que eu estou tão mal que estou tendo que ser carregado.

- Fodam-se todos, e também, saem pessoas no seu estado, ou pior, daqui o tempo todo. - Ajudei ele a se levantar, e ele me deu a chave do carro dele, nem precisava de carro pois minha casa era perto, mas tinha que deixar o carro em um lugar seguro, quando cheguei em casa, o ajudei a tomar banho e lhe dei roupas que eram do meu irmão, antes dele ir para a faculdade, depois cuidei dos machucados nele, e levei ele para o quarto onde ele iria passar a noite. Ele logo adormeceu e eu fui ali a noite inteira acorda, eu estava com medo de deixá-lo sozinho, no outro dia ele me agradeceu muito, e eu lhe dei meu número para caso ele precisa-se de ajuda.

Depois daquela noite, Dean sempre vinha aqui em casa para conversarmos, era uma amizade incrível, até que essa amizade se tornou algo mais e nós começamos a namorar, no começo era tudo perfeito, mas depois ele foi ficando distante, ele tinha que resolver os problemas da família, como o mesmo dizia, mas nunca soube que problemas eram esses, ele nunca tinha data certa para vir me ver, e isso me deixava triste eu tinha muita saudades dele. Finalmente, depois de um bom tempo ele veio me ver, estávamos conversando, até que tomei coragem para perguntar

- Dean, eu tenho que te perguntar uma coisa - Nesse momento o celular dele vibra.

- Pode ficar para depois, eu preciso ir o Sam está me chamando, mas eu volto logo.

- É sobre isso que eu quero falar com você, estou cansada de você ficar apenas um pouco comigo e não me contar o que está acontecendo e depois ir embora como se estivesse tudo bem - Digo em um tom de voz mais alto.

- Já te expliquei que isso é complicado, vai ser melhor assim.

- Me fala agora, preciso saber o que está acontecendo.

- Eu preciso ir S/n, quando você estiver mais calma, me liga - Então, ele vai embora e eu começo a chorar.

Uns dois dias depois, minha amiga que morava em outro estado um pouco distante de onde eu morava, me ligou pedindo para mim levar uns papeis que ela deixou aqui na semana passada, cheguei lá de noite, e ela trabalha em um bar, então tive que ir lá, quando entrei no bar logo avistei minha amiga e fui falar com ela, ficamos ali no balcão durante uns 5 minutos conversando, até que dou uma olhada ao redor do bar e vejo um casal se beijando, esqueço e volto a conversar com minha amiga, quando olhei novamente para eles, eu não acreditei no que vi, me levantei e fui em direção deles.

- Dean?

- S/n, o que faz aqui?

- Então é esse o seu "negócio de família"? - Digo e saio do bar, e ele logo vem atrás de mim e puxou o meu braço.

- S/n deixa eu explicar.

- Explicar o que? Que você me deixava para ficar com outras garotas, que eu fui trouxa em confiar tanto em você.

- Você não é trouxa.

- Ah não? Dean eu cuidei de você, eu disse que te pegaria se você caísse, te coloquei de pé, somente para você tirar vantagem de mim agora,tudo isso por que o meu amor era cego, agora me diz, como é a sensação de se sentir lá em cima? Eu acho que você pode viver muito bem sem mim.

- Não S/n, eu não posso, por favor me perdoa.

- Eu fui a única a te colocar lá em cima, e eu nem sei por que, mas agora você está longe demais para me abraçar, Adeus Winchester, não me procure mais.

Eu sei que vou superar, leve o tempo de tiver que levar, mas eu acho que agora eu tenho que ser minha própria doutora e cuidar dos meus ferimentos sozinha.

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