Chapitre trois

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Magnus andava de um lado para o outro, totalmente aéreo ao mundo a sua volta, uma taça de vinho se fazia presente na mão direita, e era a quinta vez que ela era preenchida pela bebida doce. Preocupado, não era bem a sua definição neste momento, ele diria, surpreso, e com uma leve pitada de medo.

Havia levado seu irmão para o quarto dele, o limpou com magia, felizmente não havia nenhum machucado em seu corpo quando verificou, e isso o deixou bem aliviado. Ele ainda permanência em transe, com os olhos abertos, suas íris ímpares cintilavam de maneira forte. Magnus ficou no quarto por minutos, talvez até duas horas, o observando, esperando seu irmão ter alguma reação diferente. O feiticeiro estava confuso, não sabia de nada a respeito dos imprinting, apenas alguns sintomas e só soube disso por acaso, escutando uma conversa de sua melhor amiga e da sua companheira.

Contudo, a maior surpresa de todas foi quando seu Tae resmungou algumas palavras, que para Magnus era incoerente, mas quando se aproximou para ouvir melhor o que seu irmão sussurrava, quase caiu da cadeira ao ouvir um nome.

"Hoseok… Hoseok…"

Saiu do cômodo imediatamente para processar melhor essa informação, Magnus ficou incrédulo, não poderia ser quem ele achava que era, mas não existia outro Hoseok na cidade ao não ser… Ao não ser o príncipe.

E foi quando raciocinou toda aquela situação, que começou a beber loucamente, sabia que feiticeiros não ficavam bêbedos, e ele de fato, não queria e nem poderia ficar naquele estado pelo o motivo do seu irmão ainda estar daquele jeito, inconsciente.

Então, sem não ter outras opções, ele arriscou tudo, até ficar preso, para praticar uma magia. Era simples, talvez passaria despercebida pelos os guardas e, crendo nisso, Magnus começou a escrever uma carta mensageira. Depois que a terminou, afinal não perdeu tempo colocando muitas palavras, a jogou para o lado, vendo a carta se dissolver no ar. Ele só esperava que Alice estivesse em casa.

A prática de magia era totalmente proibido na Montanha Branca, e em outras cidades onde os governantes são lobos. Magnus nunca soube o porque dessa lei existir, mas ele não se deu o trabalho de ficar perguntando por ai sobre, sempre teve coisas mais importantes para fazer. Acontece que se algum feiticeiro fazer tal ousadia, ele será preso, e ficara na cadeia por cinco anos. Dependendo do feitiço que ele executou, o bruxo será expulso da cidade ou ter a pena de morte.

Era por esses motivos que Magnus, quando precisava fazer algum feitiço de rastreamento para saber onde seu irmão estava, quando este viajava, ele se deslocava para Floresta Vermelha, mesmo sendo longe de onde morava, Magnus não arriscaria ficar preso por longos cinco anos.

Magnus se encontrava ainda surpreso com a recente descoberta, as vezes se pegava rindo com a coincidência dos fatos. Justo quando ele descobriu que a fonte de todas as respostas que o feiticeiro e o irmão sempre buscavam, estava no castelo do rei, tal lugar que era praticamente impossível adentrar sem ser convidado ou autorizado a isso, seu belo irmão de cabelos brancos acaba tendo um imprinting com o filho herdeiro do trono.

Oh deuses, era uma informação para processar em tão pouco tempo.

Porém, seus pensamentos foram abruptamente interrompidos pela a porta de entrada sendo rudemente aberta, por pouco, arrancada pelo o furacão Alice Benet. Mais conhecida, como sua melhor amiga.

ㅡ Magnus! ㅡ Alice gritou, e Magnus notou a exaltação em suas feições, o homem logo caminhou em direção a amiga, vendo a própria lhe olhar intrigada e surpresa, tanto quanto a si. Alice Benet era uma bela feiticeira, e uma mulher bastante fora dos padrões, usava calça, e se recusava ter cabelos longos, seus lindos fios da cor da noite estavam um pouco acima do ombros, olhos azuis como o mar Irena, e Magnus sabia que ela escondia várias tatuagens em seu corpo curvilíneo.

UivantesWhere stories live. Discover now