FRAGILE | ✓

trinta e um

Me casar com alguém visto bem perante a sociedade iria me ajudar mais ainda na administração das empresas Montanari.

Então dei um jeito de me encontrar com ele, em uma boate, em Londres, ele veio facilmente até onde eu estava, conversamos e pude perceber que ele seria um bom partido, ele tentou me beijar, mas não consegui permitir, eu não estava preparada, e acho que nunca vou está para ter outra pessoa em minha vida.

Depois de nosso encontro, o chamei para conversar em minha casa, na Itália, ele veio de bom grado e não me surpreendeu nem um pouco quando aceitou minha proposta.

Minha mãe desde o início não estava concordando com nada do que eu estava fazendo, para ela, eu não deveria ter prometido a meu pai que iria assumir tudo e muito menos aceitar um casamento de fachada mas uma coisa que ela não sabia, é que eu não estava fazendo tudo isso só pela promessa, também era por ele.

Eu vou vingar sua morte.

Eu vou destroçar o filho da puta que ousou destruir minha felicidade.

Afinal, infelizmente, eu sou uma uma Montanari Vitali, e estava totalmente dentro da cosa nostra, para o desespero de todos os meus capos. E para todo os filhos da puta que eu ia comandar.

O casamento foi reservado só para os capos, alguns associados e minha mãe, Alina e Adam. O último não concordou com minha escolha, disse que em sua pesquisa descobriu que a família Vitali chegou ao poder derrubando algumas pessoas, fazendo jogo sujo, mas quem se importa? Eu acabo com Giovanni em segundos se ele ousar tentar me derrubar.

×××

Meu casamento saiu do jeito que eu imaginei, desde que nos casamos não tivemos nem um tipo de relação, só um roçar de lábios no dia da cerimônia, mas isso foi a três anos atrás, desde então, apenas nos suportamos. Ele é uma boa pessoa dentro de casa, dormimos em quartos separados e só nos vemos as vezes durante os jantares, ele cumpre perfeitamente bem sua parte do contrato, toma conta da sua máfia sem se envolver nas minhas coisas.

Com o passar do tempo fui sendo aceita dentro da máfia, e hoje, todos os meus homens e capos me respeitam como respeitavam meu pai.

Isso me deixa feliz, eu conquistei meu espaço aqui dentro, uma pena eu só poder ter entrado por causa de um homem, porque nós mulheres não precisamos deles para nada, mas infelizmente, perante a máfia isso ainda é uma verdade.

O que está me deixando preocupada nesse momento é o fato de não ter havido mais nenhum ataque a mim, ou a família Forchhammer, Adam está sempre na Itália, afinal o fiz de meu SubChefe, meu braço direito, eu precisava de alguém de total confiança comigo e isso foi um motivo de briga com meu maridinho, ele não aceitou e eu pude ver suas garrinhas querendo aparecer, mas o pus em seu lugar e ele entendeu, ou pelo menos eu acho que entendeu.

A cosa nostra está uma verdadeira paz, quando assumi, tudo estava previsto para acontecer uma guerra. Mas não ouve, me planejei, mas nada aconteceu.

Agora no último final de semana, um carregamento de drogas meu foram roubados, isso em deixou em alerta, mas logo depois descobrir ter sido uns ratos de esgotos que tentaram me atingir, quando souberam que era uma mulher no comando acharam que seria fácil me roubar.

Mostrei a eles que não, porque ninguém mexe com Valentina Montanari.

×××

De dentro do meu escritório, no Sub10 observo tudo que acontece lá embaixo, hoje irá acontecer algo grande, muito grande. Mas ninguém sabe disso, para meus soldados é só mais um carregamento, mas hoje, eu pretendo começar a descobrir tudo.