FRAGILE | ✓

doze

Ele me olha e freia o carro com tudo, se não tivesse de sinto, com certeza estaria fora dele agora.

— Vou te mostrar o quão malvado posso ser Piccola... — ele diz, com uma voz carregada de desejo, destravando seu cinto e me puxando para ele. Porra, acho que me ferrei.

Ele fecha a distância de nossos lábios, e eu não pude resistir a isso. 

Suas mãos em minha cintura, fez eu enlouquecer mais, e o que piorou tudo foi quando senti algo duro. Com certeza, agora eu vou para o céu. 

Seus beijos são quentes como o inferno, apesar que nunca o conheci, mas deve chegar bem perto disso.

Ele puxa meu lábio inferior e desce suas mãos pela lateral do meu corpo, e logo em seguida sinto quando suas mãos gélidas tocam minha pele quente, o choque que sinto é maravilhoso. 

Como é possível alguém fazer isso com outro com um simples beijo? 

Quando precisamos de ar, ele desce beijando minha mandíbula e sinto quando claramente ele faz um chupão em mim. 

Eu estou tão molhada que não consigo me controlar e me esfrego em seu membro.

Meu gemido parece o deixar mais descontrolado que termina subindo suas mão para meus seios, onde os aperta com luxúria, e isso me leva a loucura, preciso de mais... De um contato maior, nos separo um pouco para tentar abrir sua camisa, mas quando me dou conta ele já tem tirado suas mãos de mim e agora está segurando as minhas me olhando com um olhar de puro desejo.

— Acho que estamos indo longe demais Piccola, melhor pararmos por aqui. — ele fala, com uma voz quase sussurrada e com isso posso ver que o afeto tanto quanto ele me afeta.

— É... Acho que sim. — falo, enquanto tento sair de seu colo, mas ele me segura pela cintura.

— Quero te dizer algo... — diz, com uma voz mais segura.

— O que? — pergunto, com medo da resposta, vai que ele se deu conta que ainda sou uma garota saindo da adolescência sem experiência alguma.

— Quero que seja minha, em todos os sentidos... — ele fala, olhando dentro de meus olhos, e o que posso sentir é que só vejo verdade em seu mar azul.

— Se eu te disser que acho que já sou, você me acharia uma louca? — falo com a voz nervosa. 

Não é todos os dias que você escuta do cara que você sempre teve uma queda que ele te quer.

— Olha, nem um pouco hum? Sempre soube que você era caidinha por mim. — passa sua mão pelo meu rosto, com um sorriso tão lindo que dá vontade de morder, e é isso que faço, não resisto e puxo seu lábio inferior. 

Maldita boca gostosa. Tudo nele é gostoso. Imagina o resto. Dio mio! 

— Muito presunçoso você homem, mas gosto disso, muito... — digo, dando selinhos em sua boca.

— As vezes acho que você é de outro mundo, tão linda desse jeito, não tem como. Ainda mais quando me quer do jeito que sou. — fala, passando as mãos em meu rosto, com um olhar carinhoso.

— Eu seria de outro mundo se não te quisesse do jeito que você é. — o respondo, dando outro selinho em sua boca. 

Quero fazer isso sempre, é quase impossível deixar minha boca longe da dele.

Ele aprofunda nosso beijo mais uma vez e posso sentir que ele está voltando a ficar animadinho. 

Agora eu nos separo. Alguém precisa ter um pouco de controle aqui, se não ele, eu.

Ele encosta sua testa na minha e fica me olhando.

— Quero que seja minha namorada, quero poder te levar para jantar, festas, na faculdade... Essas baboseiras que namorados fazem. Não é porque somos do submundo que não podemos ser normais. Você aceita? — diz, enquanto beija meu pescoço e chega até minha orelha a mordiscando. 

Me arrepio com suas palavras e com suas ações. 

— Tem coragem de encarar meu pai? — falo divertida. Com certeza ele tem.

— Por você, encaro até a porra da cosa nostra toda Piccola. 

Acho que já posso morrer depois disso.

— Às vezes tudo isso parece um sonho, e se for, quero nunca acordar. — digo, enquanto o beijo novamente e faço o mesmo percurso que ele fez. 

Chegando em sua orelha eu digo as palavras mais lindas que já disse na vida. 

— Sarei pazzo se non accettassi il mio amore. 

Ao dizer isso vejo um brilho diferente em seu olhar e logo depois o beijo apaixonadamente.