Capítulo 10 - A prova de vestidos

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Alan L

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Alan L.

Eu não conhecia muito Viola, mas já sabia que ela podia ser bem irritante quando queria. E como!

Parece que, por eu ter acordado a garota as oito horas da manhã de um dia de sábado e ligado para o seu celular mais ou menos umas quinze vezes, ela estava me dando o troco.

— E então? — girou devagar e mal-humorada, esperando pela minha resposta.

— Hum... — levei as mãos até o óculos de grau, endireitando-os — Acho que não... Muito mostarda.

Ela suspirou, se virando e voltando para o provador.

Sei que estava irritada, e que parecia não gostar de experimentar roupas. Oque me deixava um pouco confuso. Qual é a mulher que não gosta de ficar horas no shopping experimentando roupas? Ainda mais quando o cara - no caso, eu - iria pagar.

A Rebecca adorava.

— Eu juro que se você fizer outra comparação a alguma comida novamente... eu vou jogar esse salto na sua cara — Viola gritou, dentro da cabine.

Quando eu tinha trazido a garota contragosto ao shopping, pra comprar um vestido para o Jantar de Ensaio hoje à tarde, não imaginei que seria tão difícil e complicado assim.

Por que eu não entendia de roupas, mas podia opinar. Era oque eu fazia com a Becca. Só que o problema era que Viola parecia não gostar de nada. Ou talvez, ela não entenda de roupas também.

— Pode sair, pra eu ver? — pedi.

A garota saiu com os cabelos bagunçados, usando um vestido diferente dessa vez. Era roxo, cheios de babados e por sinal, muito apertado em seu corpo.

— Agora tá parecendo... — fiz menção em compará-la a um cacho de uvas, para irritá-la, mas rapidamente, fui acertado com um dos saltos que ela usava — Ei!

Massageei minha cabeça.

— Agressiva — resmunguei.

— Esses vestidos são ridículos — me ignorou — Por que você está tentando fazer com que eu me vista igual a Rebecca?

— Não estou tentando fazer você se vestir igual a Becca.

Apesar de que, parando para olhar todos os outros vestidos que ela tinha provado... fazia sentido. Algumas marcas como Armani, Tommy Hilfiger e Dior, espalhadas pela loja - que Rebecca geralmente idolatrava.

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