A conversa com o padrinho

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— Delegado vosmece tem, que encontrar esses malditos que levam meu pai da fazenda ,isto não pode continuar assim .Inácio falou batendo com o chicote no chão estava furioso .

— Meus homens estão fazendo de tudo para encontrar o senhor Emiliano .O delegado falou .

— Meu pai tem que ser encontrado , sera que não entende isto .Ele falou furioso.

No quilombo Bernardo estava examinando o padrinho que ainda estava dormindo ansiava tanto que ele acorda-se, precisava muito dele que sempre fora como um pai , o criara .

Ele foi o homem que lhe ensinou tudo ,que lhe deu todo amor que ele recebeu na infância não conheceu seus verdadeiros pais , mas teve nele um protetor o homem que o fez ser o que era,um  médico amava poder salvar vidas ainda mais das pessoas que são mais necessitadas.

Ele viveu no luxo que riqueza ,mas nunca deixou aquele ambiente dominar seu ser sempre de manteve sendo um homem de hábitos simples.
Enquanto o padrinho pegou no sono ,ele se pôs a pensar na senhora Natália ,o seu amor verdadeiro nunca pode esquecer ,o sentimento que nasceu naquele navio.
Como ansiou  que as coisas em suas vidas tivessem sido diferentes que ela não tivesse tido que se casar com Inácio, aquele tirano criminoso, fico assustado com a possibilidade dele fazer mal  ela que é tão delicada e frágil não merece pertencer a um homem como naquele

— Padrinho finalmente vosmece acordou, como esta se sentindo? Bernardo perguntou todo aflito.
— Estou cansado filho, que lugar é  esse, como vim parar aqui? Ele quis saber confuso olhando em sua volta.
— Esta no Quilombo do Morro Alto. Falei com cuidado pensando em como posso dizer a ele o crime de Inácio.
Se certo que não será fácil para ele aceitar essa situação.
— Mas  Bernardo não entendo o que estou fazendo aqui.
— Padrinho tente comer um pouco, quando estiver mais forte conversaremos agora preciso sair por alguns instantes. Ele falou se lembrado que havia marcado um encontro na Beira do Rio com Natália.
Montou em seu cavalo e se embrenhou pela Mata com destino a Fazenda dos pais dela.
— Sinhá pode ser perigoso e se o sinhô Inácio descobrir. 

— A de me entender e compreender que preciso ir vê-lo ,meu coração me pede que faça isto .Falei com um brilho no olhar .

Quando chegamos a beira do rio eu desci dizendo .

— Rosa fique atenda se alguém se aproximar nós avise .

— Vosmece não devia de me olhar assim. Ele falou vendo o vento despenteado os cabelos dela que estavam protegidos pelo chapéu.
— Bernardo sabes que não devíamos estar aqui, Inácio é um louco. Falei tensa.
— Sabes que corre perigo estando casada com ele, esse pulha estava envenenando o próprio pai ,meu padrinho. Revelei esperando pela reação dela vendo que a mucama havia se afastado.
— O que me diz!  Não pode ser ,ele não faria algo monstruoso  como isto. Falei tensa.
— Sabes que é  verdade Senhora Natália, foi por isto que invadi aquela fazenda para resgata-lo, temia pela vida dele, Inácio está completamente demente ,não posso conceber outra explicação para uma atitude como esta. Ele falou.
Nervosa o abracei sentindo o seu cheiro ,o calor de seu corpo  a imensa certeza daquela amor que tomava todo meu ser ,multiplicando a certeza de meus sentimentos esse amor que mora dentro do meu coração.
— Vosmece é  tão linda ,não fazes a melhor ideia de como tem sido a minha vida ,sem a senhora do meu lado, em meus braços. Ele falou segurando-a pela cintura e a beijando com paixão.
Sem conseguir resistir a paixão ,o abracei dizendo.

 — Quero te tanto me faça sua. Pedi sem tirar os olhos daquele rosto tão amado.
— Senhora aqui não seria seguro para nenhum de nós. Ele falou louco para faze-la sua ,mas sendo prudente e a afastando de si.
— Quando então? Foi a pergunta torturante que fiz tocando o rosto dele tão amado por mim.
— Amanhã  na cabana de caça. Ele respondeu sentindo a mais absoluta necessidade de voltar a tomar os lábios dela com os seus.

Inácio estava na fazenda furioso quebrando tudo.
— Filho vosmece a de se acalmar o delegado a de encontrar vosso pai. Juliana falou segurando a barra de seu vestido.
— Esse delegado é um paspalho senhora minha mãe faz três dias que levaram meu pai e até agora nada. Ele falou bufnabado de ódio .

— Farei de tudo para ir ao seu encontro .Falei o olhando e vendo a minha mucama se aproximar .

— A sinhá tem que se apressar ,o vosso pai esta vindo para esses lados do rio .

— Vá Bernardo, ninguém pode vê-lo .Falei sentindo meu batendo forte .

— Senhora ei de contar cada segundo que falta para poder voltar a vê-la .Ele falou correndo em direção ao seu cavalo.

— Sinhá como foi ?

— Rosa ele me beijou vosmece sabe como me senti, o amo , nunca que poderei deixar de ama-lo .

— Sinhá o amor de vosmeces são  tão lindos juntos  .

— Sim ,é mais infelizmente estou casada com aquele pulha do Inácio ,a quem odeio mais de tudo ele me obrigou a esse casamento através de esta vil e cruel chantagem nunca que poderei deixar que ele me toque.Falei vendo meu pai se aproximar a cavalo com os  seus homens .

— Filha tua mãe a espera na casa grande , o que fazes ai na beira deste rio ?

— Vim respirar um pouco de ar puro papai ,matar a saudades que tenho deste lugar que sempre foste o meu predileto, no tempo em que morava nesta fazenda com vosmeces .Falei mentindo meu pai não pode nem desconfiar que estava me encontrando com Bernardo .

— Papai ja estou indo para casa ter com minha mãe e depois devo regressar para minha casa ,portanto devo me despedir do senhor neste mesmo instante até mais ver .Falei começando a caminhar em direção a charrete que estava logo a frente .

— Filha és bom vê-la aqui ,quase nuca vem nós ver .Queixou -se a mãe .

— Mãe prometo vir vê-la ,mas vezes , mas agora preciso ir até mais ver .Falei me despedindo dela.

Na charrete eu só pensava nele em meu doce amado, em seus beijos ,em como eu quiz sentir seu corpo junto do meu, queria voltar a pertencer a ele e sei que precisarei ir até o tal encontro no dia seguinte .

— A sinhá parece distante .Comentou a mucama vendo que paravam em frente da casa grande .

— Essa não ele esta em casa ,o senhor meu marido.Ela falou com pesar sabendo que iria enfrentar a fúria daquele homem .

Sem ter com o adiar o inevitável entrou na casa dizendo enquanto tirava o  chapéu  que cobria os meus cabelos  .

— Quem lhe destes permissão para sair senhora ?Inácio perguntou furioso olhando para ela .

— Fui visitar meus pais ,agora vais querer me proibir de vê-los Inácio ?Perguntei aflita sabendo que iria ter problemas para deixar a fazenda no dia seguinte ,mas eu preciso ir vê-lo ,não posso nem pensar em não ir a esse encontro.................................

Queridos leitores capitulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssssssssss




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