Capítulo 42° - Primeiros Espinhos

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BOA LEITURA!!!Musica;  Lucid Dreams - Tribe Society

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BOA LEITURA!!!
Musica;  Lucid Dreams - Tribe Society

"Então eu acordo
Fora da poeira
Tentando ser inteiro
Mas estou desmembrado
Real como parece
Eu estou quebrando o parece
Não morto ou vivo
Mas no meio
Esses sonhos lúcidos"

"Então eu acordoFora da poeiraTentando ser inteiroMas estou desmembradoReal como pareceEu estou quebrando o pareceNão morto ou vivoMas no meioEsses sonhos lúcidos"

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“Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho. Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!”

Machado de Assis


°°°

Rose reuniu todos na sala de música, que por ventura não era muito frequentado pelos moradores da mansão. A mundana tinha uma lembrança viva de dançar com Romeu pelo cômodo. Ele tinha recém-descoberto os diários que a mesma lia, não brigou ou ameaçou, apenas fora conduzida a uma música lenta que lhe deu sensação de que estava voando. Também era viva a sensação de borboletas no estomago quando se recordava do toque dele sem sua cintura. Da frieza por baixo da camisa ao tocar o ombro dele. Sua boca ainda secava nas vezes que relembrava do olhar azul cristal olhando-a com fervor — de modo que ela fosse a única no mundo —. A leveza que o vampiro comandou a dança e a precisão que a segurava sem preocupação alguma. Era aquele tipo de lembrança que Rose mais se apegava.

O lugar era amplo, ainda que fosse menor que o salão de festa tinha uma acústica perfeita onde podia ouvir qualquer sussurro. As janelas enormes deixavam que tudo dentro fosse iluminado. O teto era parte georgiano de madeira com molduras, Valentina nunca soube se o teto e as molduras tinham sido construídos no mesmo tempo. A outra parte era totalmente de gesso. Tal fora reformado quando os lacaios brancos de Joana destruíram parte do andar de cima. Aurora tentou ao máximo reconstruir o que era antes, apesar do esforço não conseguiu, pois, não tinham a mesma madeira — importar da Inglaterra parecia um plano de longo prazo na qual ninguém observe paciência para esperar —. A bruxa nunca se satisfez, todas às vezes que olhava o resultado se sentia frustrada. Mesmo sendo uma ótima decoradora se dedicou para fazer com que os dois candelabros de bronzes pendurados ao teto e o piso branco resolvesse sua insatisfação — passar horas pulando de loja em loja atrás de candelabros antigos e de cerâmicas perfeitas não foram suficientes.

Romeu: Do Beijo Para EscuridãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora