Capítulo 23° - O que me trás paz - Romeu

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BOA LEITURA, AMORES!!!Música; Shin - Rag'n'Bone Man

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BOA LEITURA, AMORES!!!
Música; Shin - Rag'n'Bone Man

"Nós sangramos em vão
Quão trágico é este jogo?
Vire-se, eu estou me segurando em alguém
Mas o amor se foi
Transportando a carga, com asas que parecem pedra
Sabendo que nós quase caímos tão longe agora
É difícil dizer"

"Nós sangramos em vãoQuão trágico é este jogo?Vire-se, eu estou me segurando em alguémMas o amor se foiTransportando a carga, com asas que parecem pedraSabendo que nós quase caímos tão longe agoraÉ difícil dizer"

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 "Os miseráveis não têm um único remédio, além da esperança."

— William Shakespeare 

  ☆☆☆ 

Morrer ali me parecia favorável enquanto meus olhos fitavam a mulher que por séculos achei que estivesse morta, ainda sorrindo do mesmo jeito: falsa e egocêntrica.

Eu odiava aquele sorriso, era forçado e mentiroso, nunca espontâneo e sincero, pelo menos nunca para mim. Ela sempre me tratou como fosse filho de algum serviçal, enquanto eu crescia mais achava que não era filho de Marie. Ela sempre tratou meus irmãos mais novos de forma diferente, lia para eles suas histórias favoritas e mandava fazer nos domingos as comidas prediletas deles.

E mesmo sendo o mais velho, seu primogênito, eu sempre ficava na sombra do caçula Iven. Ela fazia com que ele fosse o melhor, não importasse o que eu fizesse para ela Iven fazia melhor. Iven sempre fora mais baixo, assim como ela era loiro, o mais parecido costumo pensar. Ele não tinha os azuis de meu pai assim como eu e Sophie tínhamos, vivia na cola dela. Sophie era do meio, Marie se importava com ela, acho que era por ser sua única filha, tinham o mesmo gosto por livros, Sophie tinha cabelos negros com de meu pai e tinha um faro para caça impressionante para uma menina.

E mesmo que não parecesse tão bom como Iven e não tivesse a mesma paixão por livros como Sophie eu era bem tratado por eles, não conseguia odiá-los por serem amados por ela, mesmo que eu tentasse não conseguia.

A verdade era que tudo que Iven não conseguia fazer era para mim que recorria, se ele não conseguisse dar um nó era para mim que pedia para dar. Quando queria saber a nadar e a montar à cavalos foi para mim que pediu para lhe ensinar. Iven aprendia e mostrava a Marie, ela se surpreendia por vê-lo nadar e montar tão bem e assim dizia como ele era bom, enchia a boca para dizer como ele era talentoso e eu nunca seria como meu irmão caçula, mas era eu quem ensinava, e mesmo assim aos olhos dela meu irmão era perfeito. Quando meu pai não ensinava tinha que aprender sozinho, não tinha alguém para me ensinar como Iven tinha.

Romeu: Do Beijo Para EscuridãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora