Capítulo 54

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Agatha

- Fernanda você não pode fazer isso com a menina- o Felipe grita fazendo eu tomar um sustos.

- A filha é minha e eu faço o que eu quiser- responde a Fernanda irritadissima.

- Ela não é só sua- sua voz parece cada vez mais alta.

- Ela é só minha sim- devolve no mesmo tom e eu afasto rapidamente o celular do ouvido ou vou ficar surda.

- Já que ela é só sua me diga como você fez? Fez com os dedos?- esses dois estão passado do limite.

- Não, fiz com o vento idiota ou eu posso ter feito com qualquer um, não foi isso que você disse?- diz ela e ouço um barulhinho de criança chorando.

- Deixa que eu pego ela- diz o Felipe e o barulho do celular sendo jogado sobre o balcão.

- De jeito nenhum, a filha é minha e você não toca nela- diz a Fernanda gritando- Isso amor calma a mamãe tá aqui- começa a falar baixinho com a Manu.

- Fernanda para a filha também é minha eu tenho o direito de ficar perto dela- diz ele quase implorando.

- Pensa-se isso antes de nos abandonar agora saia da minha casa antes que eu pegue a vassoura, amiga depois eu te ligo pra marcarmos o jantar- diz ela com o tom amigável.

- Tá certo se cuida e da um beijo na manu por mim- digo e desligo.

Sim! Essa discursão toda foi pelo telefone, a Fernanda e o Felipe só vive assim agora. Ela está muito magoada por ele ter sumidos nos dois meses finais da gravidez e só ter voltado quatro meses depois.

Confesso que eu fosse ela também ficaria magoada, agora a rotina dos dois é viver nessa briga. Mesmo sem a ajuda do Felipe a Fernanda permaneceu forte e a Manuela nasceu saudável. Agora com seus seis meses é um bebê muito esperto.

Quando a resto continua tudo igual eu o Jonathan continuamos juntos, não com a mesmo freqüência e não o dia todos como antes mais estamos levando a vida cheia de altos e baixos como deve ser com todo casal.

A nossa rotina ficou um pouco complicada assim que as aulas da faculdade começaram. No começo foi um pouco difícil pois a minha doença não tava ajudando muito o Jonathan passava a maior parte do dia comigo e a outra se dedicando a os trabalhos da faculdade, agora graças a Deus a quatro meses descobrir que eu tô curada o que deu uma melhorada na nossa relação.

Aparti daí eu pude seguir com a minha vida normalmente, posso comer o que eu quiser claro que nada em excesso, finalmente posso comer o que eu gosto.

Depois que tudo voltou ao normal eu e o Jonathan nos vemos pouco durante o dia. Pela manhã vamos pra faculdade como não fazemos o mesmo curso só nos vemos no intervalo de algumas aulas. Quando saiu vou pra casa e a dona Ana cuida da minha alimentação o resto da tarde passo ajudando a Carolina na ONG o que é uma maravilha enquanto o Jonathan está na empresa com o seu pai e por fim a noite eu e o Jonathan ficamos juntos as vezes vamos jantar em restaurante chique outras vezes ficamos na casa dele e assim é a nossa rotina da semana.

Levanto-me e caminho até a sala da Carolina. Bato na porta e ela manda eu entrar.

- A Maria quer saber se você pode ir fazer uma entregas com ela no orfanato?- diz com um sorriso já sabendo a resposta.

- Claro que eu quero- digo também sorrindo.

- Ela está te esperando lá no galpão- diz e eu assinto.

Logo após os rapazes carregar o caminhão eu a Mary e o Caio vamos em direção ao orfanato.

A Carolina decidiu abrir esse orfanato depois de passa por uma rua e ver várias crianças morando na rua. Hoje abrigamos mais de 70 crianças.

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