Capítulo 18

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Jonathan

Passei a noite no hospital com a Agatha mais uma vez pra variar, a noite toda ela gemia de dor na cama. Acho que por causa da fratura na coluna, a enfermeira veio umas três vezes dar remédio durante a noite, mesmo assim os gemidos não cessaram totalmente.

Eu também não conseguir dormir, ver a Agatha gemendo e agonizando de dor, só mim fez pensar quão inútil eu sou. Já pela manhã a enfermeira disse que deram um sedativo forte pra ela por conta da dor e ela iria dormir tranquila.

- Você pode ir pra casa ela vai demorar um pouco pra acordar- eu não posso ir.

- Eu não posso ir tenho que ficar com ela- digo e ela chega perto da Agatha.

- Você vai toma um banho, come alguma coisa e descansa um pouco e volta, te garanto que ela ainda vai estar dormindo- diz ela me convencendo.

Dou um beijo na testa da Agatha e saiu, desço e pego um táxi e volto para o hotel. Quando chego vejo a Lívia sentada ao lado da piscina tomando suco e conversando com um menino. Assim que ela mim ver seu sorriso morre no mesmo instante. Não dou muita ligança e subo direto para o quarto.

Tomo um banho e peço alguma coisa pra comer, deito na cama a espera e vejo o meu pai entrando no quarto.

- Agora que você já está aqui você pode mim contar o que realmente aconteceu- diz sentando na outra cama.

- Eu não sei pai- digo passando a mão nos cabelos.

Expliquei tudo que aconteceu ontem desde da sorveteria até a hora em que eu a encontrei caída na escada, ele escolta tudo atentamente sem mim dizer uma única palavra, quando eu termino só então ele se pronuncia.

- Você precisa está com ela independentemente do que acontecer, sei que você é capaz de cuidar dela e se não está fazendo isso é porque não quer, você tem a determinação da sua mãe- dá um sorriso- no meu ponto de vista isso não foi um acidente, mas não tenho provas pra julgar ninguém e é nítido que a Agatha está precisando de ajuda- diz e concordo- quando eu namorei com a sua mãe ela tinha vários problemas e de vez em quando ficava furiosa comigo- sorrir de uma forma tão diferente- Mas vencemos porque o nosso amor era maior que qualquer coisa- concluí.

- Porque você não contou isso antes?- digo e ela passa a mão na nuca, acho que isso é de família.

- Porque antes não havia necessidade- diz se levantando- agora descansa um pouco.

Ele saiu do quarto e eu como um pouco depois decido ir dormir.

****

Acordo com um barulho de algo caindo no chão, quando abro os olhos vejo a Lívia agachada pegando um batom. Como uma coisa tão pequena pode fazer tanto barulho?

Me levanto e vejo a Lívia de virando em minha direção, não dou muita importância e saiu em direção ao banheiro. Não quero conversa com ela ou sou capaz de descontar a minha raiva nela.

Tomo um banho de água fria estava suando de tanto calor, saiu novamente, e vejo a Lívia sentada na cama. Vou até a cômoda e pego minha carteira e ela entra na minha frente.

- Jonathan não foi a minha culpa- diz com uma voz dengosa e agora chego a senti ânsia de vômito.

Sei que ela não está sentindo remorso algum, o jeito que a vi mais cedo me mostrou que ela não se importou com o que aconteceu.

- Não me interessa- ela mim olha- por que eu vou descobrir se você não teve mesmo culpa quando a Ágatha acorda- digo ela não responde apenas continua a mim olhar.

Saiu e quando encontro com o meu pai e ele mim explica se a Agatha não for liberada do hospital a família Jones vai voltar e nós vamos esperar-la se recuperar e ele aproveita para resolver uns negócios da empresa. Me disperso com o intuito de ir para o hospital.

Quando eu chego lá vejo uma movimentação estranha, paro a uma enfermeira que ia passando e perguntou o que está acontecendo.

- Uma paciente está passando muito mal e não estamos conseguindo reanima-la- diz ela e sinto um frio percorrer a minha espinha meu coração acelera e rapidamente e respiração começa a ficar descompassada.

- Qual o nome da paciente?- digo e ela pega uma papel na mão.

Espero que ela me fale sei que isso não pode em hospital nenhum.

- Eu não posso diz- diz.

- Moça por favor a minha namorada está aqui eu preciso saber se é ela- digo e ela me olha com pena.

- Agatha Szafir- diz depois de olhar o papel por um bom tempo e me sento em choque- Está tudo bem?- balanço a cabeça e ela se retira bastante aflita.

Sento-me e só consegui pensar no que o meu pai falou, eu preciso protegê-la mesmo não sabendo como. Eu não posso perde-la, sei que a conheço a pouco tempo, mas sinto que ela já faz parte de mim, isso tá dando um nó tão imenso na minha mente.

Fico ali pensando se ela está bem, se já conseguiram resolver tudo. Depois de algum tempo vejo a movimentação se acalmar, então paro a primeira enfermeira que eu vejo por sorte é a mesma enfermeira que cuidou da Agatha ontem.

- Oi será que você tem como mim dar notícias da Agatha- digo e ela mim devolver um sorriso acolhedor coisa rara de se ver em hospitais.

- Claro que sim- diz ela- como você tinha visto ela estava respirando através de aparelhos devido a fratura na coluna, hoje pela manhã a irmã dela veio visitá-la e deixamos as duas a só pra ter mas privacidade quando viemos ver a ela estava sozinha e os aparelhos desligados- Tento buscar na mente alguma lembrança de uma irmã mais nada mim vem a mente.

- Como assim irmã? a Agatha é filha única- digo e a expressão da enfermeira rapidamente se transforma de calma para muito assustada- Ela não tem irmã, viemos passar o fim de semana não tem como ela ter uma irmã principalmente aqui.

- Eu não sabia, uma menina entrou aqui falando que precisava muito ver a irmã que tinha chegado aqui estava internada- diz ela tentando se explicar- Então eu perguntei o nome e liberei a entrada, eu sinto muito.

- A culpa não foi sua só estava fazendo seu trabalho- digo sendo racional, mas meu consciente pensa de outra forma- Como era a menina que veio visitá-la?- pergunto e ela para um pouquinho tenta lembrar.

- Ela era alta, magra e loira, os cabelos era lisos, e ela usava um short rosa com uma blusa preta- conclui a ela e a primeira pessoa que mim vem a mente é a Lívia, ela está com totalmente assim quando eu a deixei no hotel.

Como ela pode fazer isso? O que ela fez é um crime muito grave e vai além de qualquer medo que ela poderia ter sentido, mas como ela chegou aqui primeiro? Só pode ter sido quando eu parei para falar com o meu pai. Paro um pouquinho e penso se alguém pudesse me escuta ia mim acha um maluco respondendo as próprias perguntas.

Fico ali pensando e quando levanto a cabeça não vejo mais a enfermeira, mas vejo o meu pai vindo em minha direção.

Ele veio avisar que a enfermeira já tinha explicado tudo o que tinha acontecido, ela contou até que eu achava que era a Lívia, enfermeira fofoqueira. Meu pai também vai pedir as filmagens do hotel e do hospital, e que a família Jones vai voltar hoje e nós só voltaremos quando a Agatha melhorar.

Meu pai sai e eu fico ali, vou até a lanchonete e volto para sala de espera e vejo que já está anoitecendo. A enfermeira pergunta se vou passar a noite com ela, afirmo com a cabeça e ela mim mostra a direção do novo quarto.

Quando eu entro vejo a Agatha, totalmente desacordada, com um aparelho no rosto e muitos tubos preso ao braço, mim aproximo e beijo sua testa. Vejo os seus braços com cortes profundos, que chega doer em mim, ainda não entendo como ela pode fazer isso. Deve ser uma dor terrível.

Sento-me na cadeira ao lado da sua cama e não vejo bem a hora que durmo.

Revisado

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