Capítulo 3

294 114 504
                                    

Jonathan

Acordei já era umas nove horas e na verdade odeio dormir até tarde. Levantei fiz minha higiene e desci e não encontrei o meu pai.

Vou para cozinha e encontro Elena destraída arrumando umas frutas em cima do balcão, me aproximo cuidadosamente.

- Bom diaaaa- grito e a mesma da um pulo assustada com a mão no coração, não aguento e começo a da risada.

- Aí menino você quase me matou do coração- diz dando um tapa no meu braço.

- Nossa Elena que mão pesada- digo esfregando meu braço e ela dá risada.

- Você chegou tarde ontem, se divertiu?- diz ela servindo meu café enquanto sento na bancada.

- Antes fosse Elena, na verdade tive que ajuda uma menina que passou mal- ela mim olha curiosa- Antes que você pergunte ela é bonita sim, e não , não a conheço- falo e ela sorrir.

Elena é assim, toda vez que eu falo de alguma garota ela se anima, diz ela que é porque não namoro faz tempo e ela não gosta da Lívia fala que ela não serve pra mim.

- Elena cadê o meu pai?- ela pega umas tigelas vazias e leva para a pia.

- Seu pai foi viajar e só volta daqui a três dias- antes deu falar ela me corta- ele foi se despedir, mas você estava dormindo e ele decidiu não incomoda.

Meu pai e eu somos muito apegados, afinal ele é a única família de sangue que tenho, fora ele só a Elena e os meninos.

Depois de tomar café eu subo para o quarto e fico respondendo umas mensagens no Whatsapp. A galera está muito empolgada pra o volta das aulas diferente de mim, que não estou nem um pouco afim de voltar essa rotina chata.

A nossa escola parou as aulas pra fazer alguns reparos, agora vamos voltar a estudar amanhã.

Uns minutos depois vejo a porta se abrindo, quando olho Guilherme e o Felipe entrando. Quanta educação! Nem batem mais na porta, eles já entram e vão deitando na minha cama.

- Mais são folgados né?- pergunto levantando e cruzando os braços.

- Folgado e você que nos chamou pra ir na boate e nos deixou plantado a noite toda lá te esperando- diz o Guilherme pegando o controle do vídeo game.

- A nossa sorte que tinha umas morenas da cidade vizinha pra nós fazer companhia.....- antes do Felipe termina o Guilherme interrompe.

- Ei alto lá, elas estavam lá te fazendo companhia não a mim! Se a Rebeca ouvi você falando uma coisa dessa ela mim mata- diz ele olhando pela porta.

- Falando em companhia onde você tava?- pergunta o Felipe com um sorriso malicioso.

- Eu tive que ajudar uma menina que desmaiou quase meu colo- desvio o olhar não quero falar nela.

- Vamos descer as meninas deve está achando que esquecemos delas- se levanta- como se fosse possível- Nos todos rimos

Descemos e encontramos as meninas ( Lívia, Fernanda, Rebeca e a Victória) conversando alguma coisa sobre vestido.

Eu e os meninos ficamos jogando video game. Não sei porque a euforia das meninas falta três meses pro baile ainda.

Elena nos chamou pra almoçar e as meninas recusaram, porque alegaram que íamos tomar sorvete mais tarde. Ficamos ali matando tempo e as meninas não param de falar do baile. Até que decidirmos ir para sorveteria.

Como sempre a Lívia se intrometer na conversa e decidiu que o Guilherme e a Rebeca vão juntos porque são namorados, o Felipe vai com a irmã dele e com a Fernanda, por fim ela vai comigo, tava sem paciência e não quiz discutir.

Paginas De Um Romance - (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora