Cinco

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Sinopse: Ao nascer uma profecia garante que Harry Potter seja criado como herdeiro de Lord Voldemort. Apenas se o coração do Eleito permanecer puro haverá uma chance para a salvação do Mundo Mágico. Escolherá seu "pai" ou a humanidade?

Obs: Essa fanfic pertence a escritora Tassy Ridlle, achei muito boa e resolvi postar.

Obs2:

sublinhado significa falas em ofidioglossia

cartas, citações ou lembranças normalmente estarão em itálico

pensamentos estarão entre aspas

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Capítulo 30

Ano 5, parte 5

Para grande pesar do pequeno Lord, no dia seguinte, ele precisou voltar a Hogwarts. Cabe destacar que seu humor estava pior do que o de Snape num dia ruim, uma vez que a terrível briga que tivera com Draco na noite anterior ainda estava dolorosamente gravada em sua mente e o que era pior, em seu coração. Na viagem de volta, no Expresso Hogwarts, ele sequer olhou para os lados antes de se trancar numa cabine com Pansy, a única para quem ele contara o ocorrido e que o estava apoiando desde então. Coisas como: "o ciúme falou mais alto, ele não queria ter dito aquilo" ou então "ele é um idiota, mas ama você, logo virá pedir perdão" era o que sua amiga falava para consolá-lo, mas nada parecia diminuir sua dor, apenas se lembrar das cruéis palavras de Draco afirmando que fora um erro começar aquele namoro fazia com que as lágrimas voltassem a banhar seus olhos. Harry, então, lembrou-se da desculpa que havia dado ao Lord para explicar a ausência de Draco no dia seguinte na mansão: "ele não estava passando bem e achou melhor voltar para casa", havia mentido com um sorriso e um leve ar de preocupação, para que seu pai não percebesse toda a dor que o consumia por causa do herdeiro da fortuna Malfoy e assim, decidisse assassiná-lo da maneira mais cruel que conhecia, pois absolutamente ninguém poderia ferir o coração do seu 'filhote' e sair impune da fúria do Lord e de uma imponente serpente com instinto materno.

As coisas, porém, não estavam sendo fáceis.

Foi o que Harry constatou nos dias que se seguiram.


- Harryzito, você não pode ignorá-lo para sempre - uma exasperada Pansy suspirou.

Eles estavam no Salão Principal, apreciando um delicioso café da manhã na mesa das serpentes, com Harry situado no meio da mesa entre Pansy e Theodore, de frente para Tracey Daves e Wendelin Schwartz. No outro extremo, próximos à mesa dos professores, estavam Draco e Blaise, o primeiro não parava de lançar olhares preocupados ao pequeno Lord, e o segundo apenas suspirava com o que acontecia entre os dois.


- Ah, não posso? Então veja como eu faço, Pans.

- Ok, você pode ignorá-lo, mas não é o certo - revirou seus belos olhos negros, com um gesto ligeiramente despreocupado - Vocês precisam conversar.

- É mesmo, sobre o que? Sobre como ele é um paranóico idiota?

- Bom...

- Não, Pans, eu cansei disso.

Com seu ar naturalmente superior e o olhar esmeralda decidido, Harry se levantou da mesa e seguiu em direção à saída do Salão Principal sob o olhar expectante e os murmúrios dos demais estudantes e até mesmo de alguns professores. Absolutamente todos comentavam a ausência de um adorno crucial na suave mão direita de Harry. Há semanas este era o assunto principal de Hogwarts: Harry não estava usando o anel de esmeralda cravejado com diamantes que não havia deixado o seu dedo desde o seu aniversário de treze anos, quando oficializara seu namoro com Draco Malfoy.

O pequeno lord [concluída]Where stories live. Discover now