Um

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Sinopse: Ao nascer uma profecia garante que Harry Potter seja criado como herdeiro de Lord Voldemort. Apenas se o coração do Eleito permanecer puro haverá uma chance para a salvação do Mundo Mágico. Escolherá seu "pai" ou a humanidade?

Obs: Essa fanfic pertence a escritora Tassy Ridlle, achei muito boa e resolvi postar.

Obs2:

sublinhado significa falas em ofidioglossia

cartas, citações ou lembranças normalmente estarão em itálico

pensamentos estarão entre aspas

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Capítulo 1

Ano 1, parte 1

"Quem possuir o poder sobre aquele que nasceu eleito para definir o fim da guerra, se tornará invencível e prevalecerá diante de todos os seus inimigos. A luz e as trevas estão presentes na criança dourada, o último herdeiro do poderoso leão, que deverá ser entregue àquele que é a reencarnação do mal. O destino de todos será traçado de acordo com o coração do menino de olhar esmeralda. No final das dezessete primaveras, tanto a luz quanto as trevas só poderão ser despertadas com amor verdadeiro e o mais forte triunfará sobre o outro".

Aquelas palavras rondavam incessantemente os pensamentos de um homem em especial. Um homem que mantinha seu olhar escarlate fixo naquela pequena bola de cristal que há tempos procurava.

A profecia...

A profecia que definia seu destino, o destino do mundo e o destino de uma linda criança de olhar esmeralda que no momento, provavelmente, tinha seu sono embalado pelo gracioso canto de sua mãe em uma casa oculta em Godric's Hollow, uma casa que se mostrava segura aos olhos do casal, uma casa que não esperava o que estava prestes a acontecer.

Com as palavras da profecia ainda rondando sua mente, o misterioso homem tomou sua varinha, cobriu-se com a elegante e habitual capa negra e seguiu, com um sorriso obscuro adorando seus lábios, em direção ao seu destino. Sua beleza era notável. Por baixo da trabalhada capa encontrava-se um corpo musculoso, bem trabalhado, abrigado por uma calça e uma camisa, ambas na cor negra, do mais fino tecido que o dinheiro e o poder podem pagar. Sua pele ligeiramente pálida fazia um excitante contraste com os cabelos negros e curtos, sempre bem alinhados, que agora se moviam no mesmo ritmo do vento que atingia seu rosto enquanto caminhava a passos lentos em direção à bonita casa. Seus olhos brilharam. Era quase impossível não ser hipnotizado por tamanhas jóias. Frios e penetrantes, vermelhos, como o mais belo e puro rubi. Os lábios finos se curvavam em um sorriso cada vez mais macabro, acentuando aquela beleza mortal. Mortal como seus olhos. Mortal como a varinha que mantinha firmemente sujeita na mão. Mortal como a certeza do que estava prestes a acontecer.


- Oh, James! Para de brincar com ele, está na hora de colocá-lo no berço - a bela voz de Lily Evans ecoou pela casa, acompanhada das divertidas gargalhadas de seu marido que jogava o bebê para o alto e o pegava novamente, causando delírio à esperta criança.

O casal estava na sala. Lily, sentada no sofá com um livro aberto no colo, observava James e Harry brincarem no tapete em frente a ela. Uma cena cálida que transmitiria amor e carinho a qualquer um que presenciasse.

Mas não a ele.

Não ao homem que nesse exato momento lançava um simples feitiço à fechadura da porta e ingressava lentamente no lugar. Ele não era desse tipo de pessoa que sorria diante de uma família. Ele não era uma pessoa. Nunca teve uma família.

O pequeno lord [concluída]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora