23. A cobra grávida

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-Não, você é meu, é só meu, ninguém vai me tira você, faço de tudo para lutar contra. Já te falei e falo dez mil vezes, EU TE AMO seu idiota. Só vou desistir de você quando realmente você parar de me amar.

Falou isso e veio e me beijou, realmente ele me controlava muito, mas não sabia até quando iria aguentar essa situação.

Mas enquanto estava tudo bem iria levar. Então depois de cumprimentar meus pais resolvi revelar a noticia, deixando como sempre Rafael muito envergonhado.

- Mas que Deus abençoe essa ser humano pequeninho que vai nascer.

- Parabéns. -Meu pai disse.

Rafael foi embora, eu queria ficar sozinho com meus pensamentos, que dia longo eu tive, Geovana apaixonada por mim, colocando nossa relação seriamente em risco, descubro que meu namorado vai ser pai da ex que eu odiava, e ainda tenho mais outro sonho com Pedro.

Não, esse dia foi uns dos mais loucos para acrescentar em minha lista, a melhor parte foi da Ana, ela era realmente uma pessoa que sabia dar conselhos, não que meus pais não sabiam, é que a Ana me entedia numa versão não espírita como Antonio e Cecília, não sei o que iria fazer se um dia a Ana faltasse.

Tive que fazer minhas meditações que me acalmava demais e depois fui brincar muito com a minha Julinha, fazia tento que não fazia isso e ela sentia muita falta.

- Que bom que meu irmãozinho voltou.

- Mas ele nunca foi embora.
Ela abaixou a cabeça, sabia o que queria dizer.

- Meu amor, desculpe. Eu te amo muito e você sempre vai ser a minha princesa.
A peguei e fiz mais cócegas, até ela manda eu parar.

Fui dormir, só que dessa vez o sono foi mais leve, e acordei bem.

Estava decidido lutar pelo Rafael, teria que fazer alguma coisa para não ficar sem ele. Iria enfrentar tudo.

Quando estava indo para meu carro, alguém buzina, era Rafael que mandou entrar no carro para imos juntos a faculdade, chegando à faculdade, entrei na sala estava Geovana, olhei para ela, mas ela não conseguia olhar de volta. Eu não sabia o que fazer, mas tinha que dar o tempo que ela pediu, só que ficar sem ela me doía muito.

E o professor mandou fazer um trabalho em dupla, criei coragem e foi perguntar se ela queria fazer comigo, mas chegando perto ouvi ela pergunta para um amigo do lado se ele não queria fazer com ela, aquilo doeu. Mas virei de lado e perguntei para um menino que nunca tinha reparado na sala e nem sabia o seu nome, ele era meio feio, parecia bem humilde nas suas atitudes.

- Quer fazer o trabalho comigo?
Ele era uns daqueles meninos nerds, que tem muito pouco amigo e sabia que ele não iria fazer com ninguém, mas tentei a sorte.

- Ah! tanto faz.

- Ok!
Combinamos sobre o trabalho e discutimos alguns pontos, ele era legal, só que muito tímido. Seu nome era Alex. Olhei para o lado e vi Geovana com uma expressão triste. Como que queria não ser o motivo daquilo.

Depois da aula foi atrás do Rafael, nós ficamos juntos e falei da Geovana, ele ficou com um pouco de ciúmes, mas gostava dela também e disse.

- Ok, mas se ela tentar tirar você de mim, esqueço que ela é minha amiga e acabo com ela.

- Desculpe ai meu gatão, mas você não vai acabar com ninguém.

- Tenta alguém querer nós separar e veja o que eu faço.

Queria muito o beijar, mas estávamos em uma faculdade.

- Vem embora comigo quero muito te beijar. -Eu disse para ele.

A vida de um órfão  (Romance gay) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora