18. Desconfianças

1.7K 168 6
                                    

Mandei Geovana o chama o Pedro, queria resolvi isso logo, mas ela percebeu meu estado e fala.

- Você não estar em condições de falar nada, espera mais um pouco e depois você ver isso.

- Esperei já duas semanas e meia.

- Não precisar fica bravo comigo, vou chama-lo, mas não agora é para o seu bem.

Ela saiu de lá me deixando muito pensativo pelo que ela disse. Parecia que o mundo tinha acabado no momento que eu fiquei fora.
Tentei levantar, queria ir ao banheiro, mas minhas pernas e meu corpo não se mexiam e a enfermeira viu isso e me deu uma bronca.

As minhas costelas doíam muito eu estava realmente quebrado.

Enfermeira- Você vai ter que ficar aqui mais por um dia e vai ganha alta, mas precisa fica muito em repouso e vai andar em uma cadeira de rodas por algum tempo, você lesionou a sua coluna com a queda, mas a lesão é reversível, então em breve vai poder movimentar mais as pernas.

- Cadeira de roda? Não é um exagero? Quando vou voltar a andar normal?

Enfermeira- Acho que você não entendeu a gravidade do seu acidente, Senhor, o hospital que você foi transferido falou que chegou lá quase morto, graça a rapidez do socorro conseguiram te salvar, mas foi um milagre que sua mente está normal.
Mas seu corpo sofreu muito, e a recuperação vai ser demorada, mas tenho uma notícia boa, se você seguir certinho o que o médico vai te passar, então ela vai se recuperar rápido, ai pode sair da cadeira de roda e andar com muletas.

Ótimo, de cadeira para uma muleta, que grande diferença.

- Posso ficar com danos irreversível nas pernas?

Enfermeira- Depende do tratamento, vai precisar de uma boa fisioterapia, vamos torcer para que fique tudo bem, mas só o fato de você estar respirando já foi uma vitória.

- Por que alguém iria fazer isso comigo? Não consigo entender, e, por favor, pode me chamar de Felipe.

- Eu de Maria, é Felipe eu também não entendo, apesar de te conhecer a poucos dias, você é muito querido pela sua família e amigo, não entendo com uma pessoa sem alma conseguiu fazer isso.

Ela saiu me deixando de novo com meus pensamentos, e entrou pela porta a única pessoa que fazia meu coração bater acelerado e ao mesmo tempo me dava raiva e amava o seu jeito.

-Oi meu amor fico tão feliz que você acordou, agora que estamos sozinho aqui posso fazer isso. -Pedro chegou mais perto e me beija naquele jeito que só ele sabia, me entreguei totalmente aquilo, se eu soubesse da grandeza do meu amor por ele, eu nunca teria o largado. Mas como eu sou muito burro eu o afasto.

- Precisamos conversar. -Eu tento me sentar e ele me ajuda.
- Pode falar. -Ele sorri para mim e senta da cadeira do lado da cama.

- Você foi preso? -Ele fez uma careta, e vi que não foi uma experiência agradável, nem imagino como foi ruim isso.

- Já te vieram envenenar contra mim, foi o otário do Rafael né? -Ele fala com raiva.

- Não importa quem foi o que importa é saber que você não tem nada haver com o que aconteceu. Não foi você né? -Quando eu falei isso era tarde demais, já tinha feito a maior burrada da minha vida. Ele me olhar incrédulo, não estava acreditando naquela pergunta e nem eu estava. Como pude ser tão cego, ele me amava nunca iria fazer isso comigo, e tive a prova com a reação que ele teve em seguida.

- O QUE? Não estou acreditando que você também esta duvidando de mim?

-Pedro, calma...

Ele saiu de perto e ficou virando para a parede, não conseguia me olhar e percebia que estava chorando.

A vida de um órfão  (Romance gay) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora