Mestre das Armas: Fight Fire With Fire

Alguns pressentimentos

O helicóptero sai.

-Vai demorar uma hora até chegar no prédio.

-Ótimo - Levanto e fecho a porta do helicóptero.

-E seu relacionamento, como vai?

-Acabou.

-Como?

-Em chamas.

-Ah, me desculpe.

-Não se preocupe. E as suas namoradinhas?

Ele ri um pouco.

-De vez em quando eu visito uma ali, outra aqui. Sabe como é.

-Sei sim...

**

O dia não estava nada bem para Letícia. Ela estava com uma forte dor de cabeça e desde que acordou, pressentia algo ruim.

-Você está bem? - Duda percebeu algo diferente na expressão dela.

-Estou... só com uma dor de cabeça.

-Quer um remédio?

-Não...

Ela anda e deita no sofá.

-Onde está a Débora?

-Ela saiu. Deve ter ido comprar algo. Disse que ia ter uma visita importante hoje...

-(E bota importante nisso...) Traz uma água, por favor.

-Pode deixar.

-(Vai dar merda)

**

-(Vai dar merda)- eu não sabia ao certo o que estava sentindo.

-Levi, estamos chegando...

-Ótimo. A sala dele fica bem ali - aponto - perto daquele elevador.

Nauan ajustou a altura do helicóptero para que ficasse nivelado.

-Estarei esperando.

Miro e vejo que tem duas pessoas na sala.

-(Merda) Nauan, vai um pouco para frente.

-Assim? - ele move o helicóptero.

-Perfeito.

As cabeças estavam alinhadas.

-Lute fogo com fogo.

Atiro e os dois corpos caem.

-Perfeito. Pode vazar!

Nauan segue em frente e vê dois helicópteros vindo.

-Companhia!

-Vou tentar fazer algo, mas, nada confirmado.

Amarro meu corpo no banco e jogo metade dele para fora do helicóptero. Se não desse certo, foi triste.

Consegui ficar preso. Mirei e acertei o piloto do primeiro helicóptero. Ele cai rodando no mar.

Tento acertar o segundo, mas ele desvia.

-(Não desvia!)

Nauan olha para trás e vê metade do meu corpo para fora.

-Meu Deus! O que você está fazendo?

-Atirando!

Atiro e acerto o motor do segundo.

-(Não era onde eu queria, mas, tá bom)

O helicóptero cai no mar.

-O que você vai fazer?

-Nada.

Ele simplesmente desce em um heliporto, destrói o helicóptero e pega um carro.

-(Fácil até demais)

-Foi divertido.

-Um pouco.

No resto da viagem, não comentamos nada. Quando chego na casa dele, ligo para Letícia.

-Terminei.

-Tem certeza?

-Sim.

-E se for outra pessoa?

-Eu apenas atirei.

-Garanta que não vai dar merda.

-Calma! Parece até que vai  acontecer algo.

-(E vai...) Você vem?

-Já estou indo.

Arrumo minhas coisas e vou embora.

No meio do caminho dois carros idênticos, que não consegui reconhecer, passam do  meu lado.

-(Estranho)

Sigo meu caminho e vou para a casa de Débora.