Vivendo um Romance Proibido 2º Livro (REVISANDO)

Capítulo 49: Antes da hora + 1 mês depois

-Desculpa por isso. -Falei sobre estar seminua em sua frente.

-Não tem problema, sempre gostei de te ver assim. Aliás azul lhe cai super bem! -Disse levantando-se da cama e vindo em minha direção.

Nos abraçamos e eu fiquei terrivelmente envergonhada, eu preciso ter uma visão de que ele é meu tio.

-Desculpa. -Disse.

-Tudo bem...-Eu acho.

Nos abraçamos vagarosamente e nossas respirações se uniram, acabamos que nos beijamos e o calor subiu.

-Melhor eu ir dormir. -Falei.

Se eu não o amo não posso iludi-lo transando sempre que der vontade.

(...)
No dia seguinte Miguel não estava mais aqui e eu me sinto mal por tudo isso ter acontecido entre nós, principalmente para o nosso bebê.

Meses depois:
Os dias vem se passando muito rápido, faltam apenas semanas para Pietro nascer. Eu estou com medo, Miguel a todo momento está comigo cuidando do bem estar do nosso bebê. Meus pais os avós mais babões do mundo, a mãe do Miguel também é uma avó babona mas não tão presente como gostaríamos.

-Daphne já era para as malas da maternidade estarem prontas! -Minha mãe me repreende.

Fomos arrumar as coisas do bebê e as minhas, estou perplexa com o tamanho da minha barriga que nem pareço estar chegando nos 9 meses de gestação. Hoje nós iremos jantar em família, meus pais, a mãe do Miguel e nós dois.

-Sua mãe vem mesmo né?

-Ela disse que sim. -Disse alisando minha barriga. -Papai, como vai aí dentro?

Fiquei observando ele brincar com minha barriga e percebi que nessa parte eu tive sorte, soube escolher o pai certo pro meu filho. Não sou tão frustrada assim!

As dores chegaram fortes me fazendo soltar um grunhido.

-O que foi???

-Acho que ele quer nascer! -Falo entre dentes.

Miguel ficou nervoso, gritou para os meus pais vir ao quarto e me pega nos braços.

-Pietro já está vindo!

-Mas já? -Meu pai pergunta nervoso pegando as bolsas.

Minha mãe já estava ligando o carro, foi uma bagaceira ora me colocarem no banco de trás, Miguel ficou comigo e meus pais no banco da frente.

Chegando no hospital me levaram direto para uma sala branca onde só tinha eu, estava deitada quando a enfermeira chega me examinando.

-QUANTO TEMPO ESTÁ PERDENDO LÍQUIDO??? -o médico pergunta em tom grosso.

-Eu estava urinando muito, mas não senti líquido algum.

Ele me leva pra sala de cirurgia as pressas falando algumas coisas que eu nem entendo e lá a enfermeira me dá uma injeção na coluna e depois disso fico em transe vendo e escutando poucas coisas.

(...)
Acordo meio confusa e vem os flash do parto.

-Cadê meu Pietro? -Pergunto assustada.

-Ele está na U.T.I.!

-O quê??????

-Ele nasceu antes da hora, então vai ficar internado pra ganhar peso e depois irá pra casa. -Miguel me explica passando a mão em minha cabeça como gesto de carinho. -Você terá alta em dois dias.

-Não posso sair sem meu filho.

-Calma, você vai vir todos os dias pra amamenta-lo. -Disse e ficou ali comigo.

....
Os dias vem se passando rápido demais e a minha rotina continua sendo de casa pra maternidade, da maternidade pra casa. Sempre assim, cansativo mas é pro bem do meu bebê. Pelo dia eu fico com ele, á noite o Miguel fica para que eu possa descansar e ter um bom resguardo.

Já vai fazer um mês que o Pietro está internado e hoje ele ganha alta.

Meu pai e o Miguel estão preparando uma festinha de boas vindas, mesmo que o Pietro ainda não entenda o que seja isso e nesse momento estou no caminho da maternidade pra pega-lo junto a minha mãe.

-Parece ansiosa! -Pergunta.

-Eu estou ansiosa, primeira vez que ele vai sentir um ar que não seja do hospital. -Suspiro.

Quando chegamos lá ele já está tomado banho e com uma saída de maternidade impecavelmente lindo, dei seu leite e depois fomos assinar uns papéis da alta do Pietro.

-Pronto mamãe, pode levar seu pacotinho. -Disse a enfermeira me entregando o mesmo e eu sorrio.

-Vem cá amor da vida de mamãe!! -Encho os olhos de lágrima.

Nunca pensei que seria sensível com alguém ao ponto de me derreter de amor, é um serzinho tão pequeno mas tão lindo. O peguei e ninei, minha mãe estava uma completa vovó babona e eu gostei disso.

-A mamãe vai levar você pra conhecer a casa da vovó, e conhecer também o vovô, o papais, os priminhos...Todo mundo, meu amor! -Falei cheirando sua cabeça pequenina.

Fomos para o carro, assegurei que o Pietro estava totalmente seguro e fomos para a casa dos meus pais, chegando lá haviam vários carros em frente todos estacionados e de familiares. Minha mãe abre a porta e exibe uma enorme faixa na parede escrito "Bem Vindo á família Pietro", quase choro mas segurei.

Estavam todos com presentes em mãos e sorridentes loucos para conhecer o novo integrante.

-Deixa eu pegar! -Disse minha avó.

-Nada disso, a madrinha pega primeiro! -Disse a Hillary.

-Achei que a madrinha fosse eu. -Lua reclama.

-Lua???? -Fico surpresa e ao mesmo tempo louca para a abraça.

Entreguei o Pietro nos braços do Pai e abracei a Luanny, choramos e ela prometeu falar comigo depois. Todos estavam dando atenção ao Pietro e isso me deixou gratificada, que pelo menos em isso eu não errei.

A partir de hoje serei uma mulher, uma mãe. Sempre pensando no meu filho, observando cada passo meu pra não errar comigo e principalmente com o Pietro!

Pietro dormiu no colo da minha tia Nanda, meus pais estavam conversando muito bem com o Miguel -eles tiveram uma ótima aproximação depois que aceitaram minha gravidez e viram o ótimo pai que o Miguel é- as pessoas todas sorridentes pelos cantos da festinha de boas vindas e eu aqui sentada observando que bela família eu tenho.

Já errei muito da adolescência até aqui, me envolvi com pessoas boas e ruins, me apaixonei loucamente por um cara que me deixou, me apaixonei pelo ex da minha mãe com quem agora eu tenho um filho e é a única coisa "certa" que eu fiz.