Capítulo 4: Pesadelo - Parte 2

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Pov de Pedro


Só de imaginar meu irmão frente a frente com a psicopata que quase o matou, faz meu sangue ferver, mas o que posso fazer contra essa coisa? Foi pensando nisso que fui pra faculdade, eu estava com a cabeça quente demais pra pensar nas matérias que eu teria.


Assim que chegamos, fomos direto para uma lanchonete, como eu não havia comido direito e sabia que Daygo também não, resolvi nos permitirmos ter uma refeição em paz, nem que fosse por alguns minutos.


Fizemos nossos pedidos, não demorou nada e logo paguei e fomos direto para uma mesa de canto. Não sei, mas depois desse acontecido eu passei a ver as pessoas a minha volta com outros olhos. Assim que nos sentamos, Daygo já começou a falar mais que a boca como sempre.


_ Porque essa cara? Te conheço e sei que não é boa coisa. – Ele disse bebendo um gole de seu café.


_ Sei-la cara... Essas pessoas... – Eu disse olhando ao redor.


_ Não começa com suas neuras Pedro, por favor. Ficar pensando em quem é humano ou não só vai te deixar mais bolado e relaxe... Eu sou humano ok. – Ele disse fazendo graça.


_ Nossa Daygo... Sério? – Eu disse revirando os olhos irônico. – Mas o fato é que temos que ficar de olho, não tô a fim de virar jantar de algum professor, funcionário ou aluno daqui.


_ Pra quem era cético e agora está aí se borrando de medo... Cadê aquele Pedro forte e corajoso que conheci no jardim de infância?


_ Acho que ficou perdido quando a mãe morreu naquele assalto...


_ Não diga isso beleza? Você foi forte em assumir todas as responsabilidades cedo demais pra ajudar o irmão mais novo e ainda ter as melhores notas. – Ele disse me dando um soco leve no braço. – Você é o cara!


Ficamos por ali por uns vinte minutos e assim que ouvimos o sinal tocar fomos direto pra faculdade, hoje nossa manhã seria cheio.


[...]


Pov de Lucas


Eu estava de bobeira no computador jogando quando me assusto com a campainha tocando, mas quem poderia ser uma hora dessas? Logo pausei o jogo e fui ver quem era e logo tratar de dispensar, pois queria voltar para meu jogo que estava bem interessante. Desci as escadas depressa e ao chegar na porta, apenas a abri e tive uma grande surpresa, Sara. Mas o que ela estaria fazendo aqui?


_ Oi. – Ela disse com seu jeitinho meigo.


_ O que você está fazendo aqui? – Eu disse me afastando conforme ela vinha em minha direção.


_ Vim saber como você está... Fiquei preocupada com você.


_ Tá de sacanagem comigo? – Eu disse irritado. – Você quase me mata e tem a petulância de vir a minha casa ver se estou bem? Eu quase virei o seu lanchinho! – Eu disse indo para o mais longe dela. – Vai, diz logo o que você quer e vá embora!

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