23.Free Fall

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Bailey

Todos os membros estavam na piscina após chegarmos à L.A., em exceção de mim, eu ainda estava sentado em uma cadeira de madeira próxima à piscina tomando coragem ou disposição para entrar quando ouço à campainha tocar. Vou até a porta e pelo olho mágico vejo que era Rose, nem abro à porta para perguntar o que ela queria, estava óbvio, apenas vou atrás de Noah e digo-lhe que há uma visita para ele. Noah saí da área que estava e vai até a porta, enquanto eu volto à área piscina.
No mesmo momento em que ponho meus pés nesta vejo longos cabelos pretos paerarem sobre o por do sol, era Sabina ela havia pulado na piscina num impulso subitamente intenso. 5 segundos se passa sem ela subir de volta, 6, 7, 8, 9, 10,  não havia mais bolhas de ar emergindo do local em que ela estava. Ela não mais respirava.

- Saby? -Joalin pergunta, eu não era o único que havia percebido seu sumiço. Joalin não obteve resposta, apenas o fluir das águas, olhei para todos ao meu redor, estavam preocupados, mas não se moviam. Estavam em pânico. Apenas olhavam para a água como se desejassem que fosse uma brincadeira de mal gosto e que a qualquer momento ela saísse da água, mas isso não ocorreu.

Não aguentando mais aquele silêncio pulo na água quente e translúcida, mergulho e acho seu corpo jogado no fundo da piscina, ela estava visivelmente inconsciente. Eu à seguro do jeito mais delicado que eu já tivera segurado alguém, emerjo novamente à superfície. À coloco na borda da piscina e com a ajuda de Josh e Lamar conseguimos colocá-la deitada em um piso próximo.

- E agora o que a gente faz? -Pergunta Sofya quase aos prantos.
- Vamos ligar pra ambulância? - Sina pergunta, mas antes de obter uma resposta já levara o celular à orelha.
- Ai Meu Deus. -Fala a Any levando suas mãos ao rosto e andando em circulos.

Nenhum de nós sabia o que fazer em situações como aquela, mas eu não conseguiria ficar ali apenas parado esperando uma ambulância com Sabina inconsciente e sem respirar. Começo à fazer alguns movimentos de primeiros socorros que havia visto em alguns filmes e séries, ok, sei que isso não é certo, MAS TAMBÉM NÃO É CERTO APENAS ESPERAR ELA MORRER PORRA.

Portanto inclinei a cabeça de Sabina para trás, levantei seu fino queixo, coloquei uma mão à frente e apertei seu nariz com meu polegar e  indicador. Com a outra mão, abri suavemente a boca. Ispirei e me inclinei em direção à Sabina cobri completamente a boca dela com a minha, seus lábios ainda eram macios, mas não mais quentes, eram frios, azuis e sem vida. Fui lentamente e regularmente soprando o ar para dentro da boca dela até que seu peito inchase, esperava alguma reação mas nada, todos ao meu redor me olhavam atentos, esperançosos de que eu conseguisse algo útil com aquilo tudo.

Realizei dois ciclos de massagem cardíaca e respiração boca a boca alternadamente, senti seu corpo se contorser e seu peito erguir, ela havia conseguido respirar, levemente inclino sua cabeça para o lado para que ela conseguisse expelir a água ingerida, ela tosse e joga uma grande quantidade de água, após parar de tossir lentamente abre seus olhos. Tudo isso ocorreu em poucos minutos cerca de 6, mas pareceram anos de tensão, à morte e à vida numa balança que estava em minhas mãos, restava eu decidir qual subiria e qual desceria.

Sabina

Não sei o que deu na minha cabeça quando pulei na piscina não sou uma nadadora excelente para dar um salto forte como aquele, ok, a quem eu quero enganar eu nem ao menos sei nadar, meus pensamentos não estavam alinhados, não estavam bem formados, apenas agi por impulso e pulei. Acordo tossindo muito e com todos do grupo ao meu redor. Entre todos eles, Bailey se destacou, estava à minha frente parecia cansado soltando longas e fortes expirações, seu cabelo molhado caia em seu rosto.

Em seus olhos eu vi um brilho, lágrimas? Não claro que não, só nao conseguia descobrir o que significava, apenas sabia que ele combinava muito com aqueles olhos reluzentes, ao me ver ele abre um sorriso, parecia aliviado, havia certas rugas sendo formadas em seu rosto. Vi seus braços se erguerem levemente, como se fosse me resgatar de tudo aquilo em seu abraço acolhedor, mas subitamente ele cancela tal movimento, abaixa seus braços e cerra seus dedos e dentes, expressões raivosas paeravam em seu rosto.

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