Capítulo 13

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Exatamente como  pensou, Sunan a aguardava no tatame

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Exatamente como  pensou, Sunan a aguardava no tatame.

Mestra Ulren havia proibido a entrada de qualquer um que não fizesse parte do treinamento e um Cam extremamente irritado, ficou aguardando do lado de fora.

Ani entendeu que havia um acordo tácito de fazê-la desistir do treinamento.

"Como se não soubessem que não tenho essa opção."

Seus combates corporais não duravam nada, pois sem usar magia realmente não era páreo para aqueles aprendizes de demônio.

A luta começou.

Como sempre, Sunan partiu com tudo para cima dela. Conseguiu desviar dos primeiros golpes e até encaixou um cruzado de direita na fêmea, mas perdeu o ar quando foi atingida no abdômen.

Caiu em seguida.

Sunan sentou em suas pernas e começou a desferir golpes em seu rosto, sem dar chances para Ani se defender.

Ela tentou virar o corpo para tombar a elfo, mas não conseguiu seu intento.

Sentiu quando seu nariz foi quebrado e a quantidade de sangue escorrendo para sua boca a fez engasgar. Tossiu tentando puxar uma respiração, mas se sentia sufocar cada vez mais.

<Allania! Allania! O que que tá acontecendo?> Ouviu a voz de Prateado em sua cabeça, mas não conseguiu ver onde macho estava.

Tentando reagir, apertou o pescoço de Sunan e os socos mudaram do seu rosto para o estômago.

Todos puderam ouvir uma de suas costelas se quebrando e Ani gemeu alucinada. Sem se importar com as consequências, invocou sua magia para criar um escudo que parou os golpes de Sunan por exatos dez segundos, quando Mestre Ulren conseguiu quebrá-lo.

Nesse momento, Cam arrombou a porta e invadiu o centro de luta, mas Ani nem percebeu, estava entretida com um dos seus braços sendo torcido até quebrar.

A dor era insuportável e pensou que iria desmaiar.

<Você precisa sair do seu corpo, Allania! Se desdobre e vai parar de sentir dor!> Thalion gritava em sua mente.

- Eu não sei como! - Gritou de volta, já incapaz de diferenciar realidade de projeção.

Ouviu a risada louca de Sunan.

Um soco fez seu rosto virar para o lado.

Ani viu Cam lutando desesperado para se desvencilhar dos quatro guerreiros que o prendiam ao chão.

Sentiu outro golpe em seu ouvido e a cabeça zuniu.

Algo familiar tocou a sua mente e ela, sem forças para lutar, deixou entrar.

<Olhe para mim, Mell!> Ani obedeceu e fixou seus olhos nos de Cam.  <Você precisa se desprender ou vai ficar ferida demais para se recuperar. Faça o que o Comandante está mandando, por favor.>

SÉRIE NOTURNA - LIVRO 2: EU SOU A ESCURIDÃO (Completo - em revisão)Where stories live. Discover now