SÉRIE NOTURNA - LIVRO 2: EU SOU A ESCURIDÃO (Completo - em revisão)

Capítulo 11

Esse capítulo possui conteúdo adulto

Ani respirou fundo.

- Tenho certeza que quero estar com você agora.

Cam também puxou uma respiração, seus olhos brilhando de desejo.

- Era tudo o que eu precisava ouvir. - Ele disse puxando-a para o quarto.

Tremendo, Ani se deixou levar sem protestar.

A kingsize, com a colcha e travesseiros pretos onde ela se deitou na noite anterior, dominava o aposento.

O coração de Ani subiu para a garganta quando percebeu realmente o que tinha acabado de convencer o elfo a fazer.

Ele soltou sua mão e deu um passo para trás, deixando-a parada no meio do quarto.

— Muito bem — disse ele com voz rouca — tire a roupa.

Ela ficou imóvel, uma onda quente de autoconsciência a invadiu.

— Você me ouviu - repetiu ele com calor irradiando dos olhos cor de whisky. - Posso garantir que essa camisola não sobrevirá se eu tiver que tirar de você.

As mãos de Ani ganharam vida própria e puxaram automaticamente a peça sobre a cabeça.

Cam a observava com um sorriso malicioso nos lábios.

Ficando só de calcinha, já que não estava usando sutiã, se sentiu totalmente vulnerável.

Havia um volume na frente da calça de moletom que ele usava, ela notou, e saber que provocava aquele tipo de efeito sem sequer tocá-lo era excitante.

Ani precisou de toda a força de vontade para não cruzar os braços sobre o peito em um gesto tolamente virginal. Em vez disso, ficou parada com os braços esticados ao lado do corpo, aguardando.

Ele se aproximou passando a palma de uma das mãos em suas costas e envolvendo seu seio gentilmente com a outra. Roçou o polegar caloso em seu mamilo e ela ofegou.

- Você é linda.

Parada lá, quase nua, estava muito consciente de como ele era maior comparado a ela. As mãos do elfo pareciam ainda mais escuras contra sua pele e Ani achou fofo quando sentiu elas tremerem de encontro ao seu corpo.

"Ele parece tão nervoso quanto eu."

Colocando os polegares na calcinha de renda branca, Cam a olhou esperando consentimento e quando Ani acenou, ele deslizou a lingerie para baixo, removendo a última defesa que tinha.

- Adoro essa calcinha.

Ani suspirou.

- Você me vigiava muito de perto pelo visto.

Ele riu beijando sua barriga.

- A gente nunca sabe de onde o perigo pode surgir.

O fato dele ainda estar de calça, de alguma forma, deixou tudo mais excitante.

De pé, Cam a puxou para cima.

Ani enrolou as pernas ao redor da cintura do macho e o beijou.

Ele seguiu para a cama e se deitou sobre ela.

- Você não tem ideia de quanto tempo espero por isso, mulher.

- Então aproveite que hoje é seu dia de sorte.

Ele riu.

-Ah, vou aproveitar sim. Quero saborear cada pedacinho seu.

Dizendo isso, se arrastou pela parte de baixo do corpo dela, abriu delicadamente suas pernas com os cotovelos, enquanto separava as dobras dela com os dedos, expondo o local mais sensível do corpo de Ani.