Continuação de Anjo Mau
"Não! Não tinha como parecer errado. Suas mãos deslizaram pelas laterais do meu corpo enquanto nossos lábios se encontravam. Não pareceu errado nem quando nossos dentes se chocaram, por mais que tenha sido engraçado. Ele riu...
Você e eu caminhamos por uma linha frágil Eu sabia o tempo todo Mas, nunca pensei que viveria para vê-la se quebrar
Está ficando escuro e tudo quieto demais E não posso confiar em nada agora E está vindo em cima de você como se fosse tudo um grande erro
Oh, prendendo a respiração Não vou te perder de novo Algo fez seus olhos esfriarem
Venha, venha Não me deixe assim Eu pensei que tivesse entendido você Alguma coisa deu terrivelmente errado
Você é tudo que eu procurava
Não consigo respirar quando eu sei que você se foi Não dá pra voltar atrás agora Estou assombrada
Sentei aqui e vi você largar Tudo o que tínhamos Mas ainda faço jus à cada palavra que eu disse a você
Ele vai tentar tirar a minha dor E pode simplesmente me fazer sorrir Mas, o tempo todo eu desejei que fosse você ao invés dele
(Taylor Swift - Haunted)
ESSA MÚSCIA DIZ TUDO SOBRE ESSE LIVRO, SOBRE OS SENTIMENTOS DA MEL!
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— Agora você não tem mais seu guarda costa para te proteger — Demetrius disse dando mais um passo para perto de mim.
Engoli a saliva, sentindo as pernas tremerem e o terror subir pela minha coluna.
— Por f... — abri a boca e comecei a pedir, mas ele pulou para cima de mim, me jogando na cama. Seus olhos ficaram mais escuros, como se as pupilas estivessem totalmente dilatadas, a pele das olheiras ficou em alto relevo. Senti que poderia perder o controle da minha bexiga.
Os segundos se arrastaram enquanto o vampiro me encarava. Seu corpo gélido e morto fazia pressão sobre o meu. Suas mãos estavam ao lado dos meus ombros, onde ele se apoiava. Vi seus dentes através dos lábios entreabertos, implorem em pensamentos para que alguma das minhas amigas aparecesse, que Guilherme surgisse pela janela do dormitório para me salvar. Mas só havia aquela criatura e eu.
Me arrepiei dos pés a cabeça quando ele umedeceu o lábio inferior com a língua, um instante antes de soltar uma gargalhada.
— Tinha que ver sua cara! — Demétrius riu ainda por cima de mim, como se contasse a melhor piada de todas.
O pavor se transformou em raiva e indignação.
— O que você quer? — fui direta, deixando minha voz transparecer o quanto ele não me agradava. — O que faz aqui?
— Vim deixar meus pêsames — Demetrius disse saindo de cima de mim e se sentando na minha cama como se fosse um amigo íntimo. Me sentei também e continuei o encarando. — Sinto muito pelo que aconteceu com sua irmã. Lamento não poder ter estado no velório. Foi realmente uma tragédia. Eu soube que foi por vingança. Acho que Guilherme se precipitou muito. Devia imaginar que o cão sarnento iria se vingar.