Capítulo 8

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Lorena narrando:

Naquela bela manhã ensolarada, ao finalmente decidir abrir os olhos, avistei através do grande espero que ficava entre o guarda roupa e a porta do banheiro, um vestido preto bem trabalhado e fiquei tensa ao lembrar que a cada segundo que se passava, o tal jantar se aproximava. Por mim, eu não aparecia por lá, mas parece ser algo de extrema importância para minha mãe, portanto, se ela estiver feliz com minha presença eu ficarei feliz em não desapontá-la.

Eu precisava, de alguma maneira, parar de pensar um pouco naquilo, era provável que eu enlouquecesse se pensasse demais. Peguei o celular do lado da cama e rolei a tela do Whatsapp, uma lâmpada se acendeu sobre minha cabeça e eu tive a brilhante ideia de chamar minhas amigas para um rolê. Carla, Laura e Carol concordaram em vir até minha casa, aqui a gente decide para onde ir.

A casa de ambas era distante da minha, por isso elas demoraram um pouco para chegar, nesse meio tempo eu pude escolher uma roupa com calma, sou o tipo de pessoa indecisa que leva horas para escolher algo que gosto e combine com a ocasião. Escolhi algo simples e confortável, coloquei um tênis para combinar com o que vestia e ouvi a campainha tocar.

"Deve ser elas" pensei, fechei o guarda-roupa às pressas e desci para a sala, minha mãe já tinha atendido a porta e minhas amigas estavam acomodadas no sofá surrado da sala à minha espera.

— Bom dia meninas, hoje o dia está lindo e ensolarado…

— Perfeito para um sorvete — completou Carol após interromper minha fala.

— Isso mesmo amiga, como sempre, você adivinhou meus pensamentos.

Rimos em unisom.

— Então meninas vocês vão ou não para a sorveteria? —  perguntou Carla empolgada, ela é a gulosa do grupo.

— Vamos logo! Os sorvetes nos esperam — completou Laura.

Falei com minha mãe antes de ir e disse que passaria a 
tarde inteira fora, mas que chegaria a tempo de me 
arrumar para o tal jantar.

Caminhamos uns minutos, a sorveteria não era tão longe dali, afinal eu morava no centro da cidade, mas também não era tão perto, tivemos que andar por umas cinco quadras.

Finalmente chegamos onde queríamos, o sol estava escaldante e um milkshake cairia muito bem naquele momento. Pegamos uma mesa e começamos a olhar o menu de sabores, a garçonete veio até a gente com um belo sorriso esboçado em seu rosto, preparada para nos atender, a mesma passava a impressão de que podia ficar horas nos esperando ali parada e ainda assim continuaria com sua postura e simpatia.

— E ai meninas, já sabem o que vão pedir? — perguntou a garçonete.

Nos entreolhamos e começamos a falar de uma por uma o sabor escolhido. A garçonete  anotou os pedidos de forma ágil e saiu sorrateiramente, sem que notassem sua ausência. Ficamos mexendo no celular enquanto esperávamos os milkshakes. Alguns minutos depois ela os trouxe, guardamos o celular e começamos a conversar enquanto degustamos nossos sabores preferidos.

Depois da sorveteria fomos dar uma volta no shopping, andamos em umas lojas, fizemos umas comprinhas e rimos bastante. Passava do meio dia e a fome começou a incomodar, comemos uns fast foods como almoço, quando acabamos, subimos para o cinema e estava passando um filme super legal, o que levou nossa tarde quase toda. Após o filme olhei o relógio e fiquei abismada ao encarar as horas, passava das quatro e eu já tinha que estar em casa.

— Oh céus! Meninas eu preciso ir.

— Assim tão rápido? — perguntou Carol.

— Sim, sim, preciso correr! Daqui a pouco chega a hora do jantar e eu ainda tenho que me arrumar.

De Repente Amor Where stories live. Discover now