— Não faço acordo com bandidos assassinos! — cuspi na cara de um cara ruivo barbudo e alto. Seus músculos mal cabiam dentro da blusa.
— Ah! Não? E se hipoteticamente nós tivéssemos uma bomba e por acaso ela estivesse no palácio esperando eu apertar esse botão? Como sabemos, uma bomba tem capacidade de destruir um país dependendo do seu tamanho e quantos megatons ela tem, certo? E se essa simples coisinha aqui pudesse exterminar a cidade inteira com todos habitantes da cidade?— ele mostrou uma replica da bomba e um controle remoto. Nunca tinha visto coisas assim, já tinha ouvido falar na escola e em boatos, mas ver de perto é bem mais assustador.
— Você não faria isso. — digo, apavorada.
— Por que não?
— O que ganharia com isso?
— Nada. Mas também não perderia.
— São quase três mil habitantes inocentes, homens, mulheres, crianças... Tem noção do estrago?
— Tenho, e é por isso que ela é do tamanho certo para destruir todos desta cidade imunda. — ele disse como se estivesse prestes a matar insetos.
— Você é uma vergonha para sua espécie. Onde está sua honra? Não é o bastante ter saqueado toda a cidade e ter possuído o palácio, ter feito pessoas inocentes sofrerem e ter fugido para outro lugar... — as lagrimas começaram a escorrer só de lembrar a cena que vi da criança toda machucada e passando fome. — você é desprezível.
— Obrigado, faço o possível para piorar a cada dia.
— O que quer com tudo isso?
— Agora você chegou aonde eu queria. Quero que você mate o príncipe... — disse ele como se fosse uma brincadeira. — E o rei. — ele riu debochadamente como se isso fosse uma coisa pequeno.
— Quê? Você só pode estar brincando.
— Eles dois ou todos eles de uma vez só. Bumm... — ele tentou imitar uma bomba explodindo.
— Você é louco!
— Pense comigo, se você matar o príncipe e o rei, você será uma assassina, mas se não matar... Será uma assassina do mesmo jeito, pois deixará três mil habitantes inocentes morrer e ainda de bônus morrerá com eles. — ele falava com um sorriso de psicopata no rosto, era incrível como alguém pode ser tão frio a ponto de fazer uma ameaça como essa.
Pensei por um instante em silêncio, não quero ser assassina, não quero matar ninguém.
— Só precisa acertar essa faca no coração do príncipe e depois no coração do rei. Simples, não?— ele cochichou em meu ouvido. Logo em seguida ele estirou suas duas mãos, uma com um controle (certamente da bomba) e a outra mão uma faca. O controle era como uma metáfora, para avisar que se eu o escolhesse, eu morreria junto com três mil pessoas.
Peguei a faca e analisei seus detalhes. Ela era bem afiada, percebi quando deslizei o dedo indicador em sua lamina e cortei-me, uma fina camada de sangue saiu e gotejou em meu vestido branco.
— Iremos poupá-la quando invadirmos o palácio, depois disso receberá uma boa quantia em dinheiro e poderá sair do país.
Depois daquele dia eu só pude pensar em como sairia daquela situação, eu não poderia matar ninguém muito menos deixar que eles morram.
— Tudo bem, Stella? — ouvi uma voz que me puxou de novo para a realidade.
— Oi?— falei depois e ter tomado um susto. — Disse algo?
— Perguntei se você estava bem. — disse o príncipe Benjamim.
— I'm fine... Quer dizer... Eu estou bem. — Hoje sei que essa é uma das maiores mentiras do mundo.
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A filha da rainha (HIATOS)
बेतरतीबPlágio é crime (HIATOS) Era para ser apenas uma simples competição... Onde eu seria apenas mais uma plebéia que seria usada como distração do publico. Mas as coisas nunca saem como planejadas. Um príncipe "inocente" Uma rainha cheia de segredos... D...
capitulo 28
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