Capítulo 30 - Reencontro

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O sol estava no alto, mas apara a época do ano ele não queimava minha pele, era como se fosse um sol matinal, tranquilo, o céu estava azul e as nuvens bailavam no céu enquanto a brisa de verão esquentava meu rosto. Os pássaros voavam em bando pela imensidão azul enquanto eu passava pela avenida principal de River Spring.

As pessoas caminhavam tranquilamente enquanto olhavam as vitrines das lojas ou saiam das mesmas, estava uma linda manhã. Entrei na rua de minha casa e segui pela alameda de arvores que parecia maior, crianças corriam pelas ruas enquanto mangueiras furadas jorravam água para o alto em meio as brincadeiras, ate que cheguei em frente à casa onde cresci. Ela não mudara nada continuava ao lado do X-Mart – que é uma loja de conveniência da cidade – era fácil de identificá-la pelo jardim de rosas brancas, as arvores frutíferas que fiavam em frente à propriedade e pela pequena trilha de pedras acinzentadas que levava ate a varanda, lá havia um velho balanço de madeira que fizera parte da minha infância e adolescência e que me fazia companhia em noites de céu estrelado.

Desci do meu Logan preto e segui pela trilha, subi os pequenos degraus de acesso a varanda e toquei a campainha. Alguns momentos depois ouço passos se aproximarem e abrindo a porta lentamente minha amada mãe me olha e surpresa me abraça seus olhos enchem de lagrimas.

- Filho!

- Oi mãe. Voltei para casa. – disse em meio a um sorriso enquanto ela apertava minha face. – E onde esta o papai?

- Na cozinha. – disse ela satisfeita. – Sam! Você não vai acreditar em quem esta aqui.

Chegamos à cozinha da casa de madeira, ainda continuava do jeito que eu me lembrava, a pia perto da janela dando uma visão do quintal de grama verde com mais arvores e espreguiçadeiras embaixo de suas sombras, o balcão, que separava a mesa de madeira e o pequeno sofá que ficava ao seu lado. A geladeira e os armários do lado direito a pia o fogão e a mesa do telefone a esquerda.

Meu pai se virou e ao me ver soltou a xícara que estava em sua mão e se levantou rapidamente, vindo em minha direção abraçando-me, ele deu um largo sorriso e me apertou forte contra seu corpo.

- Pai – eu disse sufocado.

- Desculpa filho. – ele disse em meio a um sorriso.

- Quando chegou? – perguntou ele enquanto minha amada mãe voltava aos afazeres domésticos, mas se mantinha atenta a nossa conversa dando sorrisos de satisfação ao ver a família reunida mais uma vez.

- Ontem à noite.

Ele gargalhou satisfeito.

- Eu não disse Rebeca que seria uma boa limpar a casa do Adam ontem de manhã?

Ela riu e deu um meneio de cabeça confirmando.

- Vai ficar quanto tempo filho? Sei que você tem seu emprego e...

- Voltei para ficar pai. E quanto ao emprego fui transferido para cá. Estava com saudades de vocês e a casa não me fazia bem...

- Eu entendo filho, mas o que importa é que você esta de volta para sua casa. – disse ele me abraçando.

- Cresceu filho... – disse mina mãe com um sorriso.

Eu ri de volta envergonhado.

- Eu mudei um pouco.

Meus cabelos continuavam curtos, mas meu rosto estava mais proporcional e retangular, eu não tinha barba. Meu corpo estava mais forte, não cultivo músculos, mas os que possuo são suficientes. Eu dei uma encorpada e...

- Esta mais lindo do que já era, não acha Sam? – disse minha mãe complementando meu pensamento.

- Tá um jovem rapaz muito bonito e sucedido. Tenho orgulho do meu Adam.

De Repente Amor | Romance BLOnde as histórias ganham vida. Descobre agora