Um amor... uma noite... um momento...uma lembrança... podem marcar um coração apaixonado para todo o sempre...
Alice, não sabia disso até aquela noite, em que achou, enfim, estar realizando seu sonho, encontrando o seu verdadeiro amor. Afinal, foi a...
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E agora, vamos ter mais dos nossos protagonistas?
Veremos o que nos aguarda e não esqueça, deixe seu voto e comentários caso goste, e indique por aí, ajude esse bebê a crescer! ♥️♥️♥️
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Em revisão:
A liberdade enfim parece chegar... será ela duradoura, ou apenas uma reles ilusão?
Alice
Olho por sobre o ombro e o encaro, me levantando em seguida, tomando isso como um modo de defesa. O homem de riso bonito me encara, o rosto uma máscara debochada que conheço bem. Talvez, esse sorriso seja para esconder o que de fato, guarda por baixo da máscara de CEO imponente e bem-sucedido. Um homem de aparência impecável, sóbria, alto-suficiente... Renato é alto, magro e de porte fino. Tem os cabelos de tons claros e olhos negros, hipnotizantes, bonitos a sua maneira. O rosto oval, de nariz reto e boca cheia lhe confere feições duras, bonita. Uma beleza que aprendi ser vazia tarde demais...
Sua mão tenta me alcançar e eu dou um passo para trás, o encarando sem transparecer o que ele realmente causa em mim. O medo o excita, eu sei disso. A dor o estimula, lhe dar prazer e isso, eu não darei a ele. Chaga!
― Não me toque e seja breve. ― Digo concisa.
Minhas palavras só aumentam seu sorriso torto, o mesmo que permanecia em seu rosto quando usava de suas perversões em mim... nojo, toma meu corpo. E como sempre, ele está impecável, bem vestido em um terno italiano cinza, bem colado ao corpo, feito sobre medida. Uma beleza que esconde uma realidade torpe, obscura.
― Como quiser. Sente-se por favor. ― Faz menção de puxar minha cadeira e eu o ignoro, me sentando no outro extremo da mesa. Nos sentamos e permaneço desconfortável perante seu olhar que parece querer enxergar minha alma, ler meus pensamentos. ― Vejo que trouxe um guarda costas... ― Diz e aponta com o queijo em direção ao bar.
Sigo seu gesto com o olhar e encontro Augusto, sentado próximo ao balcão, com a feição fechada, dura; olhos fixos em nós.
― Vá direto ao ponto, Renato.
Ele me olha e por um instante cogito ir embora, pois isso começa a me parecer uma brincadeira de extremo mal gosto, feito para me amedrontar, coagir... conheço seus jogos, vivi com eles por tempo demais pra saber que o homem a minha frente nunca desistiria do que é seu, e sim, ele acha que sou dele, sempre achou.
