Capitulo 8

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Chegueiiiiii!

E vamos saber mais dos nossos mocinhos? Alice tem novidade por aí e ainda teremos muitas emoções e segredos ao longo dessa história. Preparem os coraçõezinhos...

Amores, caso gostem, não deixem de deixar seu voto e comentários, isso me faz imensamente grata a cada um e muito feliz.

Agora vamos ao que interessa! 💃🏽💃🏽💃🏽💃🏽

O passado tem várias faces e algumas delas, pode nos remeter a medo e desespero

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O passado tem várias faces e algumas delas, pode nos remeter a medo e desespero...

Alice

O celular parece mais pesado, queimando minha mão enquanto minhas pernas ficam trêmulas com a constatação de quem está do outro lado da linha, meu sangue gela e parece passar a circular mais lento em minhas veias, minha respiração pesando como concreto. Respiro fundo uma, duas vezes tentando achar minha voz ou desligar o celular.

― Sentiu saudades? Ah, me esqueci, você está muito bem acompanhada para sentir saudades do seu marido, não está? ― Eu não respondo, sentindo  o sarcasmo dele bater em minha cara. ― O gato comeu sua língua, esposa?

― Eu não sou sua esposa, sabe disso seu infeliz! ― Pareço enfim, encontrar minha língua e o respondo com dificuldade e ódio.

― Sim, é verdade, você fugiu de casa, abandonou seu lar e seu marido...

― Seu miserável, desgr...

― Não começa... que não foi pra isso que liguei, controle-se. ― Ele me corta parecendo enfadado, com uma calma que me dá nojo.

― Não me fale em controle, você não tem esse direito, não tem o direito de tentar me amedrontar com aquelas porcarias de flores e cartão. Seu controle sobre mim acabou, Renato. Adeus e não volte a me ligar, não volte a tentar qualquer outra coisa, nos veremos apenas nos tribunais. ― falo trêmula.

― Espere, eu disse que não foi pra isso que liguei. Apesar de ter que dizer, que eu realmente achei que o que tínhamos era especial, Alice e olha como me retribui após anos de casados. Vê só, um litigioso? Ths, ths, tsh... você me decepcionou, Alice.

― Não seja ridículo, essa sua psicologia barata não funciona mais. Você me negou o divórcio, você me espancou ao ponto de quase me matar, matou nosso filho... não começa com essa patacoada, Renato, ela não cola mais. ― Digo a ele tentando soar firme, a lembrança do que passei em suas mãos vindo em minha mente e a dor, de lembrar que naquele dia, eu também perdi um filho, o último que eu poderia ter.

― Bom, isso tudo já não importa. Liguei pra lhe dizer que não precisa dar continuidade ao litigioso, lhe darei o que tanto quer, darei a você o divórcio. ― Diz calmo, nada abalaria sua tão preciosa calma.

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