Capitulo 3

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Cheguei!

Como deixei no quadro de mensagens ontem, tive um pequeno atraso, por conta de está atolada na revisão de Escolha Perfeita! Mas agora, vamos ao que interessa, certo?

Peço que caso gostem, deixe seu voto e comentários, assim, podemos alavancar o livro pra que outras pessoas o encontre!

Espero que gostem!

Você pode tentar esquecer, mas sua mente

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Você pode tentar esquecer, mas sua mente... fará sempre questão de lembrar!

Alice

"Entrei em casa naquela noite, sentindo o pressentimento que algo ruim aconteceria. Não sei se pelo modo calado em que Renato estava após saímos do restaurante ou por sentir o aperto mais forte da mão de Renato, espalmada em minha perna enquanto dirigia, o que sei, é que não estávamos bem. Eu tentei durante todos aqueles anos de casados, sim, eu tentei fazer dar certo e nem ao menos sabia, mas o porquê de continuar insistindo naquela relação. Era loucura, uma loucura que eu já estava cansada de levar adiante...

— Feliz por tê-lo visto, Alice? — A voz de Renato me alcançou, assim que meus pés tocaram o chão de nosso apartamento. — Me virei, tentando me impor, demonstrar a coragem que há muito eu não tinha, não para bater de frente com ele, pois era certo, eu sempre perdia.

— Não sei a que se refere Renato. — Disse, colocando a bolsa sobre o sofá e o deixando para trás, enquanto ele enchia um copo com Vodka.

Fui para meu quarto, sabendo, sabendo que aquilo não tinha acabado, mas pedindo a Deus para que não acontecesse. Limpei meu rosto tirando a maquiagem, troquei de roupa colocando um vestindo longo, folgado e voltei a sair do quarto, enfiando meu celular no boldo traseiro do vestido jeans.

Sair daquele quarto, disposta a não mais aguentar o quer que fosse, a parar de tentar fazê-lo mudar, lhe trazer a razão.

Quando estávamos no restaurante mais cedo, eu já tinha visto Pedro, desde o momento em que cheguei. Era sempre assim, sua presença imponente, sempre me chamava a atenção, não importava onde estivéssemos. Fingir não notar, mas Renato também o viu e eu já podia ver suas engrenagens funcionando, maquinando suas loucuras.

Voltei a sala e o encontrei sentado no sofá, com o copo com vodca entre as mãos. Olhos estáticos, frios, vidrados na parede a sua frente.

— Onde foi essa tarde, amor? — Senti meu sangue gelar com aquela pergunta e sabia onde ele queria chegar.

— Eu já disse a você onde fui, Renato. Fui treinar, a muito não ia. Combinamos que eu voltaria a dançar, se lembra? — Como se eu precisasse combinar algo antes...

Em quê eu tinha me transformado? Em quê, eu deixei que me transformassem? Eu não saberia dizer...

— Uma coincidência grande o seu ensaio ser justo hoje, não? Quando ele esteve o dia inteiro aqui na cidade?

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