Capítulo 15.

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2 meses depois.

Eu estava em um relacionamento bom e sólido com Harry, estávamos até namorando. Ele me propôs quando estávamos em sua casa em um jantar com sua mãe e irmã.

Lugar que tenho estado muito devido meu tio agora estar morando na minha casa. O que gera uma discussão a cada vez que ele faz um comentário idiota sobre Harry.

É como se ele não quisesse me ver feliz.

Todos já perceberam o quanto Harry me faz bem, e eu a ele. Mas meu tio Mason não, só consegue lembrar daquela vez que Harry foi preso por engano.

Meu tio até disse que pagaria uma faculdade longe para mim, desde que eu ficasse mais distante o possível de Harry. Não era uma opção.

— Louis, pode recolher a mesa para mim? — Meu pai perguntou, apenas concordei começando a o ajudar.

Meu pai ficava triste com minha má relação com meu tio, era o seu filho e o seu irmão, afinal. Mas o que eu podia fazer? Não ia desistir de Harry porque meu tio tem uma implicância boba com ele.

Quando termino de tirar a mesa e ajudar meu pai a lavar os pratos, subo as escadas para meu quarto. No caminho resolvo ir ver se Megan está bem, ela está fazendo o dever de casa.

— Quer ajuda? — Ofereço a olhando da porta de seu quarto.

— Sim, por favor. — Diz levantando da cadeira, me sento e a coloco em meu colo.

— Não consigo responder isso. — Aponta para uma conta de adição.

— Vamos pensar um pouco, ok? Se você tiver três maçãs... — Ergui três dedos. — E adicionar mais quatro. — Ergui mais quatro dedos. — Com quantas maçãs vai ficar? — Perguntei.

— O suficiente para uma torta de maçã. — Falou me fazendo rir.

— Faço uma para você depois, agora responda a pergunta. — Peço, ela suspira e assente.

— Tudo bem, um... — Começa a contar meus dedos. — ...dois, três, quatro, cinco, seis, sete, sete maçãs! — Diz animada.

— Isso aí! — Sorri beijando seus cabelos.

— Obrigada, Lou. — Ela beija meu rosto.

— Por nada, anjo. Mais alguma coisa? — Pergunto.

— Não, eu me viro. — Ela sorri e eu concordo levantando e a colocando na cadeira. — Louis? — Chama quando eu estava saindo.

— Sim? — Pergunto voltando até ela.

— Por que o Harry não vem mais aqui? — Pergunta triste, ela se apegou muito a ele.

Suspiro pensando em uma resposta, olho para a porta e vejo o tio Mason. — Pergunte ao seu tio, ele vai saber responder. — Beijo sua testa e saio de lá sem falar com meu tio.

Entro em meu quarto e fecho a porta, segundos depois, batidas na porta.

— Louis? — Mason chama do outro lado da porta.

Abro a porta e o olho com raiva. — Não, ok? Agora não. — Resmungo cansado de brigar todos os dias. — Eu vou dormir, amanhã você tenta me convencer de que Harry não é bom para mim. — Falo e fecho a porta em sua cara.

No outro dia.

Acordei sentindo meu corpo dolorido, provavelmente por ter dormido nervoso com meu tio.

Vejo em meu celular algumas ligações de Harry e uma única mensagem. Resolvo ignorar as ligações e apenas ver a mensagem depois.

Tomo um banho e vou tomar meu café da manhã, vejo meu tio e meu pai conversando na mesa.

— Bom dia, filho. — Meu pai diz quando beijo seu rosto.

Um silêncio estranho toma conta e eu logo penso que um deles tem algo a falar, ou os dois.

— O que houve? — Perguntei para agilizar as coisas.

— Eu estive conversando com seu tio... — Meu pai começou, eu revirei os olhos já imaginando o que era. — Meu filho, escute ao menos. — Meu pai pede, e eu não posso negar a ele.

— Tudo bem, fale. — Peço me sentando à mesa com eles.

— Eu consegui uma vaga para você na Faculdade de Amsterdam. — Meu tio diz e o olho sem acreditar.

— Em jornalismo? — Pergunto com um sorriso no rosto.

— Isso aí. — Ele diz sorrindo para mim.

— Ah, meu Deus! — Exclamei animado e o abraço com força. — Obrigado, obrigado...! — Repito várias vezes de tão feliz.

— Mas... — Ele diz e eu me afasto preocupado.

— O que? — Pergunto franzindo o cenho.

— Precisa se afastar de Harry. — Mason diz e eu perco meu sorriso.

— Você só pode estar brincando. — Murmurei com raiva. — Pai? — Olho para meu pai em busca de apoio.

— Meu filho, eu sei o quanto esse garoto é importante para você. Mas pensa comigo, seriam só alguns anos, nada demais. Ele não iria lhe proibir de ir atrás de um futuro, não é? — Meu pai pergunta.

— Não, eu acho que não. — Murmurei confuso com tudo.

— Então tudo o que tem de fazer é dizer sim e arrumar as malas. — Meu tio diz levantando.

— Eu não posso deixar Harry, meus amigos, Megan. — Falei confuso. — É muito cedo, eu só... Me deixem pensar. — Peço e subo para meu quarto.

Eu sei que é ridículo deixar uma chance dessa escapar. Mas só de pensar em ficar longe de meus amigos, e de Harry! Nós temos um relacionamento tão bom. E da minha irmã, que um dia que eu passo sem vê-la é como se tudo estivesse errado.

Pego meu celular para mandar uma mensagem para Harry, e então eu leio a mensagem que ele me mandou antes. Solto o celular no chão como se ele tivesse queimado minha mão, sinto lágrimas em meus olhos, não acredito que ele foi capaz de fazer isso comigo.

Harry: Acabou.

**

Espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.

When Hatred Turns Love [L.S] Mpreg!LouisOnde histórias criam vida. Descubra agora