16. BRENDA

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olá garotas! olhares mais atentos repararam que os dois últimos capítulos têm um probleminha de enredo. isso aconteceu quando eu adaptei a história, que antes era planejada para ter 15 capítulos, e agora vai ter 30.

assim que possível eu vou corrigir a inconsistência entre os capítulos 12 (quando o thales conta pra alana que ficou com a mika) e 15 (quando a alana descobre na conversa com a silvia). o que vale é o capítulo 15!

sei que é chato esses errinhos, mas eu não quero parar o desenvolvimento da história por causa deles. obrigada pela compreensão!

com amor, B

ps.: o mês de abril vem com uma GRANDE notícia para os meus leitores aqui no wattpad. me acompanhem nas outras redes sociais para saberem do que eu estou falando, principalmente no youtube!

"Eu não sabia que vocês tinham um time de ginástica aqui", Brenda comentou enquanto se imiscuía pelos corredores do orfanato com Tainá a tiracolo, sem conseguir tirar os olhos do pátio onde garotas de uns doze anos competiam para ver quem ficava d...

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"Eu não sabia que vocês tinham um time de ginástica aqui", Brenda comentou enquanto se imiscuía pelos corredores do orfanato com Tainá a tiracolo, sem conseguir tirar os olhos do pátio onde garotas de uns doze anos competiam para ver quem ficava durante mais tempo na parada de mãos.

Ela costumava ser a campeã absoluta na parada de mãos em sua época. Costumava deixar as outras ginastas no chinelo com sua habilidade de permanecer por tempo indeterminado com as mãos no lugar dos pés, e as pernas para o ar, até o sangue lhe subir à cabeça e fazer com que ela aterrissasse graciosamente, erguendo os braços para cumprimentar a banca imaginária de jurados, como se alguém realmente se importasse.

Talvez ainda fosse capaz de dar um show naquelas pirralhas, mas não tinha certeza se seu joelho estava firme o suficiente para suportar uma aterrissagem. Provavelmente não. Provavelmente ouviria um estalo preocupante, e sentiria as dores daquela estripulia mais tarde.

"Dificilmente podemos chamar isso de time", Tainá comentou com frustração. "É só algo que eu implantei para melhorar a recreação das meninas, sabe. Elas passavam muito tempo entre quatro paredes, estava deixando-as malucas", ela ponderou por um instante, decidindo se comentaria com Brenda um pensamento que sequer permitia a si mesma. Deve ter chegado à conclusão de que Brenda não a julgaria, pois logo emendou: "Estava me deixando maluca".

Pudera. Garotas de doze anos tinham energia demais para ser contida em um quarto com três beliches.

"Não chega a ser uma equipe", Tainá prosseguiu enquanto avaliava as garotas de longe. "Mas garotas amam collants e glitter".

Brenda se lembrava do quão apaixonada era por aquela parte da competição. Pelo espetáculo. Collants bordados de lantejoulas, maquiagem impecável, gel de glitter nos cabelos presos em seu característico rabo-de-cavalo. Ela sentia que a quadra era seu palco. Se sentia uma artista. E todas aquelas pessoas estavam ali para prestigiar o seu show.

"Você está bem, Brenda?"

"Estou. É só..."

"Difícil encarar que você não pode mais fazer o que ama?", Tainá aproveitou para lançar seu pior olhar condescendente a Brenda. Visivelmente adorava aquelas pequenas chances de torturá-la com os desafetos de seu passado, a despeito de toda aquela fachada de benfeitora social.

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