13. BRENDA

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Olá garotas! Feliz ano novo! Espero que o 2019 de vocês seja incrível!

Vamos começar esse ano do jeito que vocês gostam: com capítulo da Brenda.

Com amor, B

"Ok, ele não me atendeu", Brenda jogou o cabelo comprido por cima do ombro

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"Ok, ele não me atendeu", Brenda jogou o cabelo comprido por cima do ombro. "Você está de prova que eu tentei ser boazinha."

"Ah, tentou", Mika desdenhou, nem um pouco acostumada com os conceitos de boazinha em que a outra estava se pautando. "Como você explica esse maçarico na sua mão?"

Brenda deu uma olhada para o maçarico culinário em sua mão. Um presente de Silvia, nos velhos tempos. Na outra, uma lata de líquido inflamável ainda não utilizada, aliás, há muitos anos sem ter sua utilização sequer cogitada. Brenda a estava guardando para uma ocasião especial.

E nenhuma ocasião era mais especial do que ameaçar uma antiga inimiga que, mesmo depois de tanto tempo, insistia em aparecer na sua vida.

"Não me atenta, Vogelmann. A sua sorte é que, das pessoas envolvidas nessa treta, você é a que menos me irrita."

Na verdade, era a pessoa de quem Brenda mais tinha pena. Mika era uma vítima. Da situação, de si mesma. Embora tivesse cometido o ato insano de dormir com seu namorado, isso não chegava realmente a perturbar Brenda. O problema, como um todo, era maior do que um ego ferido por um par de chifres.

"De qualquer forma", Brenda comentou enquanto batia à porta podre do velho apartamento de uma certa professora com os nós dos dedos. "Tem gente que só entende uma língua. Isso é só garantia."

Um clique indicou que a porta se abria, e a ex-professora Cristina apareceu no batente. Ela não parecia surpresa enquanto levava os olhos de Brenda a Mika. Era óbvio que, em algum momento, ela se tornaria a vilã daquela narrativa. Era o que sempre acontecia quando se metia com a Belucci.

"Olá, Cretina", Brenda cumprimentou, ajustando a boca do maçarico na lata de fluido inflamável. Mika desviou o olhar, nem um pouco confortável com o sistema de garantias de Brenda (mas sem ver problema nenhum em utilizá-lo em seu favor). "Eu não estou de bom humor, então vou direto ao ponto. O que você fez com a filha do meu namorado?"

Um sorriso sarcástico iluminava o rosto bonito de Cristina.

"Até onde eu sei, você não tem mais namorado".

"Até onde eu sei, isso é problema meu", ela murmurou entredentes, pressionando a válvula do maçarico enquanto uma chama azul se projetava, contida. "Cadê a filha do Thales?"

"Eu não sei do que você está falando".

"Certamente você se esqueceu com quem está falando".

"Vogelmann queria se livrar da pirralha", Cristina deu de ombros por saber que a verdade estava do seu lado, e não havia nada que aquela duplinha inusitada pudesse fazer para mudar isso. "Eu me livrei. Muito me impressiona ela aparecer na minha porta usando você, de todas as pessoas, como carrasco."

Menina MalvadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora