Capítulo 2

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e espero que estejam todos bem

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...e espero que estejam todos bem.
Os estimo muitíssimo. Mas devo dizer que sinto imensamente sua falta Charlie.

Mas infelizmente Cambridge e meus deveres com as propriedades estão tomando mais tempo do que o esperado e acabo ficando cada vez mais longe de casa, e assim consequentemente de vocês.

Temo que essa carta não chegue em suas mãos. Ou talvez chegue meses depois da data que em estou a enviando. Mas ainda assim, tive de escrevê-la. Só dessa maneira poderei me deitar sem me sentir profundamente magoado com minha partida.

Sinto muito, não fui capaz de permanecer em um lugar onde existiam tantas lembranças de meu pai.

Quis estar ao lado de sua família com todas essas perdas dolorosas, mas não fui forte o bastante para isso.

Peço-lhe novamente perdão.

Lorde Jaydan Thomas Lewis.
3 de Outubro 1814


09 de Agosto de 1821

– Não sei porque ainda insisto em procurar algo de interessante nesses jornais. Só vejo as fofocas de sempre - revirou os olhos - e as tragédias que parecem aumentar.

– E de que tragédia se trata dessa vez minha filha? – Lady Sarah Johnson questionou ergueu os olhos de sua costura.

Correndo os olhos castanhos escuros pelo exemplar, Charlotte tentava ler as notícias que estavam diante de seus olhos, procurando por algo que a interessasse.

– É péssimo mamãe, veja essa – e começou a ler a notícia – Simon Bryer Thompson, filho único e herdeiro do Duque de Rutland, está acamado a pouco mais de um mês, com cada vez menos sinais de melhora.

– Deus permita que esse rapaz melhore logo – pediu a mais velha.

– Oh! Olhe tem uma que não é uma tragédia aqui em baixo, - abaixou o olhar – Fala sobre a temporada que se passou e até mesmo sobre uma tal... – arfando, Charlie leu novamente as palavras impressas a tinta negra, não podia acreditar no que seus olhos viam.

– O que? O que tem aí Charlotte? Parece ter visto um fantasma, querida.

Desejava que fosse um fantasma. Antes isso, ao que seus olhos e seu cérebro processavam ser real.

– É so-sobre mim! – disse, paralisada.

– Ah! Deixe-me ver – pegou o jornal das mãos da filha com impaciência.

Prisioneiros do AmorWhere stories live. Discover now