Reunião / Confronto

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  Jackson Price

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  Jackson Price

  Na noite das festa dos calouros depois de sair do local onde aconteceria uma corrida underground, uma das garotas que conheci na festa, me ligou perguntando se eu queria ir para um lugar mais reservado. Não demorei muito em aceitar, estava mesmo afim de terminar a noite daquela forma prazerosa. E devo admitir que foi uma ótima ideia, então, cai dentro em fazer o velho bom amor, sem sentimento. Enquanto eu transava loucamente com a garota dentro do carro, meu amigo Brian Blake sofreu um acidente na corrida, e fora Tyler Kent, que me ligou para o resgate de nosso amigo capitão, mas não tive de socorrer meu primo e amigo, já David Blake, agil rapidamente e naquela mesma noite antes que do raiar do dia, recebi a ligação de tio Dave, solicitando minha presença urgente no escritório da Blake&Price. E foi ai que fiquei sabendo que Brian bateu seu Bugatti, e foi resgatado pelo corpo de bombeiros numa estrada deserta, com uma aluna do segundo ano da UCLA, que estava no banco do passageiro. Claro, que nada ilegal foi constatado, nem mesmo o teor de álcool elevado de Brian, que a policia não fez questão de medir, por ele ser um Blake. O pai de Brian, Tommas Blake, estava em Houston então só disse a nosso tio que desse a punição como achasse devida, então lhe foi arrancada a habilitação por um ano. Me sentindo penalizado pelo cara, pedi a David, que não fizesse aquilo. E para aliviar o peso da indignação no coração de nosso tio, lhe disse que permaneceria em Los Angeles e entraria para UCLA, assim ficaria de olho pra que Brian não fizesse besteira. De tão feliz que David Blake ficou, pegou leve na punição de Brian, mas este ainda reclamava de ficar sem dirigir por um periodo de tempo. 
  Olhando o capitão me sentia aliviado dele estar saudavel após o acidente, de jogador contundido, já bastava eu.
  – Vou ficar um mês sem dirigir. Não acredito nisso! – reclamou Brian sentando no banco do carona de meu carro, após sairmos da mansão Price.
  A tempestade inesperada era o fatodeterminante, de ocorrer um pequeno problema, em minha casa por conta de uma porta aberta! A chuva estava aumentando de novo, a tempestade ganhava força do lado de fora do carro e frente da casa, e imaginei que a calmaria só iria vir no começo da tarde, mas por hora as ondas nas praias estavam maiores, encobrindo a areia, quebrando violentamente na enseada. O vento estava mais forte, e eu sabia que os trovoes rugiriam sem para durante aquela manha.
  – É melhor você instalar o aplicativo do Uber no seu celular. E sorte sua, que seu pai ainda nao estar na cidade, se não aposto que te obrigaria a andar de onubus – falei para ele, sarcastico, enquanto dirigia com cuidado.
  Brian, se remexeu inconformado no banco do carona.
  – Se tinha que ver, quando meu carro saiu da pista! Os caras continuaram correndo, e quando os bombeiros chegaram so sobrou Tyler, para me acudir –  ele foi relatando o que aconteceu no acidente da noite anterior.
  –  Sorte a sua ele estar com a parceira mecanica! Por se não ele não poderia te acudir, e estaria tão ferrado quanto você.
  Ele assentiu, encarando a chuva que caia no para brisa.
  – A Miss Graxa, levou o carro dele embora e ele ficou até David, chegar! – ele disse, lançando um meio sorriso de orgulho.
  Estacionei o carro numa das muitas das vagas livres do estacionamento da universidade, o mais perto da porta possivel, pois ainda caia a chuva tempestuosa. Eu e meu amigo tivemos que correr para não chegarmos totalmente ensopados no bloco, onde estaria ocorrendo uma reunião do concelho estudantil.
   – Você vai viajar pro Texas, essa noite? Queria dar um rolé contigo, sabe, embrasa para comemorar sua decisão de ficar em Los Angeles – comentou ele, quando chegamos na entrada do bloco.
  Ambos nos encaramos sorridentes.
  "Ele quer é um motorista", constatei.
  – Frederick, é seu mordomo. Ele serve de motorista as vezes para sua mãe! Peça pra ele...
  – Mamãe nem pode saber o que houve com o Bugatti. Sabe como ela é. E meu pai e tio David, deixaram bem claro, que ela não deve saber, não ainda.
  Seguimos por alguns corredores cobertos, até o bloco da reitoria, quando trombei meu corpo numa professora, que devo admitir, eu desejaria ter aulas particulares.
  – Eim! Cuidado ai meu jovem. Aonde vai com tanta pressa? – ela retomava a postura, que eu causara o desequilibrio.
  Segurando seu cotovelo, a puxei um pouco para que ela ficasse firme nos saltos de de dez centimentro. Enterrei meus olhos em seu rosto atraente. Tinha de admitir, ela tinha um cheiro sedutor. Era suave e feminino, não superpoderoso, mas tentador.
  – Oi Professora Tompson. Estamos indo para a tal reunião do concelho – Brian informou, segurando a pasta marrom cheia de respingos d'agua, que continha a procuração para que ele fosse, o novo supervisor esportivo.
  A professora era magra e atraente demais, jovem demais e linda demais. Do tipo que eu antigamente esconderia o rosto corado, de tão gata. Contudo, hoje em dia o meu descaramento em ter certa auto confiança de flertar com uma mulher daquela aparência, estava alavancado.
  – Então seu tio, te fez ficar com o cargo. Vé lá Blake, não envergonhe a universidade – ela deu de dedos ao rosto do aluno, de maneira divertida.
  Brian, abriu um sorriso, embaraçado, do jeito que um garoto faz quando recebe o sermão de uma menina bonita. A professora me mediu quando ainda segurava seu cotovelo, e seus olhos castanhos notaram meu interesse sugestivo, então, delicadamente ela se soltou de meu apego.
  – Então esse é Jackson Price! Não sabia que iria fazer parte do concelho – ela comentou, pendendo a cabeça para o lado de forma interrogativamente curiosa.
  – Ela vai...
  – Não vou! Ainda estou avaliando se quero entrar para esta universidade. Até agora não vi nada que possa me fazer ver a possibilidade de ficar por aqui – dialoguei, atropelando as palavras de Brian.
  Meu olhar sugestivo, diziam que eu estava ponderando seriamente em ser, ou não aluno daquela universidade. Meu amigo sentiu, que eu estava cantando a mulher, então sorriu zombeteiro de minha atitude descarada.
  – A também! É que você não viu tudo que essa institução tem a oferecer para cara como nós! Talvez a professora possa encontrar alguém, para te mostras o campus – ofertou Brian, a ela.
  A professora esbelta, arredou um mão na cetura enquanto a outra beliscava seus labios rosados.
  – Ainda não viu possibilidades? Confesso, que ter um aluno do seu calibre aqui, seria um bita trunfo, que tal esta tarde você ter um Tour pelo Campus, se a chuva acalmar é claro – ela propôs, parecendo fazer um convite formal, mas eu senti que ela queria tanto quanto eu.
  Os sinais eram claros, uma mexida no cabelo, um alinhar sutil do blazer para expor um milímetro a mais de um decote quase invisível. E o sorriso timido.
  – Combinado. Estarei aqui, se a professora tiver tempo – aceitei o acordo.
  – É senhorita. E tenho tempo sim. Os professores jamais me perdoariam se eu não persuadisse a você a ficar – ela exclamou, parecendo ser forçada a fazer o passei, mas não estava sendo forçada coisa nenhuma.
  – Cuidado Price. Ela é professora de psicologia, pode mexer com sua cabeça – declarou Brian, batendo o indicador na lateral da cabeça.
  Ele levou uma pequena cotovelada da professora.
  – Veremos! Eu acho que vou acabar descobrindo isso, esta tarde – fui dizendo ao me retirar lanceando olhares maliciosos a professora, que fez a pose de apoiar os labios no punho, embaraçada e sorridente.
  Assim que professora saiu de vista meu amigo, laçou o braço ao redor de meu pescoço.
  – Cara! To chocado com essa nova versão de você. Não vai perdoar nem a professora? Você vai ser aluno aqui, esqueceu?
  Sorri perversamente.
  – Mais hoje eu não sou aluno. Então, não vai me explana – pedi a ele.
  – Cara, você não pode fazer isso! Se você pegar aquela ali, como fica minha reputação de "O cara que pega as impossíveis".
  Minha gargalhada saiu de ato.
  – Não se preocupe. Se o assunto vazar. Falo pra geral que o arranjo foi seu – retorqui, humildemente.
  Brian parou seus passos, e pareceu pensar no que aquilo acarretaria.
  – Acho que "O cara que que pega, e até arranja as impossíveis", vai soar melhor – ele se auto nomeou glorificado.
  Acompanhando Brian, entrei rapidamente no bloco da reitoria da universidade. Onde nosso destino final foi a sala do conselho estudantil. Eu e meu amigo estávamos ensopados dado ao temporal, e assim que pisamos o pé sala adentro encontramos a Madre in Tereza derramando sua sabedoria, empoleirada na cadeira da ponta. Sem querer bati a porta de madeira e vidro, atrás de nós, e Yuna Liu Wright como fui informadod e ser seu nome, nem sequer levantou a cabeça, concentrada em ditar alguns relatos pedagógicos.

GAME OVER: Som da VerdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora