Tramas / Impasses

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Daniel Harper

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Daniel Harper

  As filosofias de pensadores famosos sejam eles cientistas, ou artistas da renascença, tinham uma concepção medieval do mundo que se a contrapõe uma nova visão, empírica e científica, do homem e da natureza. Como um conhecedor ativo de varios filosofos, admirava o pensamento deles de ter a ideia que somos arquitetos do nosso próprio destino. 
  Fielmente acredito que toda pessoa como eu, em algum momento já parou para pensar em como será o seu futuro. Existem aquelas pessoas que acreditam que o destino já esteja traçado desde o nascimento, e outras que o construímos com as atitudes que tomamos durante a vida. Sendo bastante logico como sou, estava determinado a fazer valer acreditar na ultima alternativa, porém, em dado momento da minha vida comecei a desacreditar que poderia fazer meu proprio caminho. Assim duvidando da resposta para este "mistério", uma vez que quanto mais ofereço, mais o oferecido parece insuficiente. 
  "O importante é refletir se estamos satisfeitos com o presente e continuarmos planejando onde queremos chegar", me disse meu tutor uma vez. 
  De todo não era um cara religioso, até mesmo poderia se dizer que eu era ateu, mas quanto mais me enfiava no confiava na logica, mais parecia que uma força sobrenatural me confrontava dizendo; "Não vai ser do jeito que planejou!". Fosse o criador, ou deuses misticos que controlavam o destino de alguém, este, ou estes estavam fazendo um excelente trabalho, em proporcionar impasses tão surreais na minha vida, que me faziam dizer mentalmente; "Isso não pode ser verdade". Visto que por me vezes os elogios eram abafados quando eu vencia, em contra partida, as criticas eram ovacionadas quando eu falhava. 
   Se fosse para fazer um resumo bem rascunhado da minha vida, começaria por falar de meu nascimento pouco convidativo, e  que no meio da descoberta de quem eu era, passei a construir meu caráter que a principio se compunha de sempre ver o ponto de vista do outro. Isso se modificou quando percebi que pensar desse jeito era ingenuidade. Isso me leva o ponto de minha vida, em que descidi me dar prioridade acima dos demais, acima da imparcialidade que tanto me era vista como qualidade não defeito. Aprendi da pior maneira que ser justo, integro, ou até  mesmo nobre, alguma vezes isso não vale nada, mesmo que você se prove digno. Na intenção de explicar melhor minha mentalidade atual, precisaria contar um episodio da minha vida, onde  fui desnudado pela ilusão de acreditar que poderia pertencer a algo, simplismente por ser integro. Bom! Esse episodio tem seu inicio quando conheci uma garota que ao meu ver era maravilho, encantadora, sem defeitos! É meio clichê ter a ideia de uma pessoa é perfeita de um todo, mas para mim, aquela garota era, e a tal ponto que eu me via inferior a ela, seja em patamar de atração ou financeiro. Contudo, quando nos conhecemos essa garota não se importou com nossas diferença, simplismente viu o que ela mesma chamou de "Beleza atravez da dor". Pouco a pouco, suavemente ela cativou meu coração e naturamente me apaixonei por ela e imaginei que em dado momento esse sentimento iria me consumir, já que ela era "Muito pro meu caminhãozinho". Só que ela me colocou contra a parede e disse; "Vamos ficar juntos, mesmo que o mundo diga não!". Cometi o erro de dizer "Sim", não foi um erro aceitar e sim a forma que compus a estratégia de permanecermos juntos. Após fazer de tudo para insistir no erro de mantermos juntos daquela forma covarde, nós separarmos o que era inevitável. No fim, ela me me deu as costas e nem fiquei magoado, e sim ressentido no sentido que só precisou um deslize meu para a coisa ruir. 
  "Eu fiz o que fiz, para nos mantermos juntos", pensava teimosamente, e de maneira algura era mentira. 
   A hipotese de que nos encontrariamos novamente ainda era vaga, entretanto não acreditava muito nisso, mas veja só como o "Destino", é ardiloso. Neste exato momento, essa mesma garota esta assentada a meu lado a um corpo meio de distância tudo por que uma bendita Lista de Chamada Pedagogica é em ordem alfabetica, pois após a letra D, veem a letra E, e junto a essa ultima letra no contexto; surge o nome de Elizabeth Blake. 
   Em todas as duas primeiras aulas que tivemos que permanecer um lado a outro carteira espaçosa, tentamos nitidamente nos encolhermos nas estremidades. Infelismente por varios atos atrapalhados meus, e destrembelhados dela tivemos que intagir silenciosamente, o que dita o titulo imaginario de; "As pessoas falam mesmo quando estão em silencio". Pude escutar seu agrediscimento quando educamente apanhei brinco que caiu abaio da mesa, e tenho certeza que ela ouviu meu "Não precisava", quando me estendeu alfinete quando minha grava usada caiu do meio do colarinho por culpa de eu com o dedo indicador puxar a gola de minha camisa. Hoveram outros acontecimentos acidentais que demonstraram nosso constragimento e nervosismo de sermos colocados naquela posição.
   Na ultima aula que teriamos estava contando os minutos para o final do aprendizado e quando este se encerrou, a garota alocada ao meu lado recolheu as pressas seu ultrabook de ultima geração e Iphone moderno, e como se estivesse atrasada para um compromisso urgente, saiu correndo deixando o blazer negro no assento. 
  Minha irmã veio ao meu encontro, dizendo;
  – Será que foi de propósito – Tifannih pregou os olhos no traje.
  Minha irmã tomou nas mãos o blazer leve da grife francesa, Christian Dior.
  – É da ultima edição de setembro, malha em lã fria e abotoamento duplo. Sem erro, é um autentico Dior Blazer Balmain. 
  Aparentando indiferença de soslaio observava minha irmã avaliar a peça, sabendo que tanto no passado quanto atualmente, Tiffannih Harper era uma avida conhecedora e apreciadora de artigos das grandes grifes luxuosas.
  – Se isso é caro, você nem deveria olhar!  – apanhei o casaco de suas mãos, abruptamente.   
  – Cuidado, maninho! Se isso rasgar você não teria vinte mil dolares para desembolsar um novo! – ela reclamou.
  Meu sangue gelou ao descobrir o preço absurdo daquela vestimenta.
  – Por essa razão devemos achar alguém pra devolver isso – sacudi o casaco de grife a frente de seu rosto aborrecido.
  – Ok! – ela ergueu as mãos como se estivesse rendida. 
  Procurei alguém que poderia fazer a entrega, mas a maioria das garotas já havia saido da sala, e algumas era suspeitas demais. Mirei uma excelente candidata que estava no ultimo nivel da escadaria, alojada numa mesa rente a parede, a mesma candidata tinha a pele mais palida do que de costumo e a vislumbrando recordei o motivo de Yuna Liu Wright estar tão perturbada. 
  "Aquela nossa conversa no corredor deu alguma ideia a Jackson! Que merda, justo Jackson, o cara que eu tenho uma desavença do cacete", pensei ao vigiar discretamente o aluno gigantesco que decia os degraus da sala de aula, e este estava prestes a cruzar minha frente.
   – Eim, Jackson – o chamei.
   O gradalhão me encarou um pouco desconfiado, e quando seu olhar bateu no rosto de Tifannih, ele remexeu os ombros preste a me dar as costas.
  – Sua prima, esqueceu esse blazer...
  – Então devolve! – lançou ele, secamente.
  – ...Ou vai bancar o covarde vacilão pelo resto do ano? Pelo que vi até agora, covardia e vacilo é contigo mesmo! – ele cuspiu, sem olhar para trás.
   Não era a primeira vez que Jackson Price impunha aquele tratamento de superioridade pra cima de mim.
  "Que droga! Por que fui falar com ele?", pontuei minha falha mentalmente.
  – Ele ta certo, Danih! Devolve de uma vez, por que não vai poder evitar ela apartir de agora! – disse minha irmã encarando o chão, mortificada
   Fitei o casaco da jovem timida que fora um dia minha namorada, e as pressas sai da sala indo atrás dela para lhe devolver seu pertence. Estava prestes a alcaçar a saida do Bloco no terrio quando, trombei abruptamente com alguém.
  – Ai!
  – Ouu – grunhimos, ao som denossos corpor se chocarem.
  Empinando a testa dolorida, a dignissima; Elizabeth Blake fazendo uma careta de dor, e assim de ato meu sangue gelou, dado que quem avista Elizabeth Blake atualmente nem deve saber o quanto essa garota antigamente desvalorizava o ambiente regado a luxo que foi criada. Não por desdém ou demerito, mas por puro gozo de liberdade de desejar ser uma garota comum, a qual vai em um fast food e paga a base de trocados com as amigas, ou vai a praia a noite por pura curtição escondida dos pais com o namorado. Essa moça que no passado ela anciava se tornar virou apenas lembranças, recheadas de momentos humildes pitoresco, seja sentado ao meu lado dentro de um trem no metro, seja no assento de uma velha sala de cinema de umvelho estudio da sétima arte. Sim! A herdeira milionária banhada de artigos de grife, que todos veem hoje em dia, adorava e idolatrava momentos assim, simples! Mas a vendo agora, segurando uma pequena bolsa VERSACE, e coberta Louis Vuitton, aromatizada em DOLCE & GABBANA, e calçando SAINT LAURENT. Jamais você diria, que essa mesma moça, um dia roubou um lojinha de conveniência, nadou nua as margens do rio da Represa Hoover.

GAME OVER: Som da VerdadeWhere stories live. Discover now