071 | jack

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J A C K   G I L I N S K Y 

— Oi, flor mais linda do meu jardim. — cumprimento minha namorada, abrindo a porta do carro para ela entrar.

Há menos de duas horas ocorreu a nossa formatura. Foi até legal, houve pessoas que eu nunca vi na minha vida falando sobre a escola e os professores. Teve professor chato se passando de legal. Teve gente sem noção falando coisa sem noção. E teve a gente jogando o capelo para cima, o que para mim, foi a melhor parte, já que eu havia arrumado meu cabelo tão bonito e aquela bosta estragou todinho ele.

Amalya era uma das pessoas mais felizes durante toda a cerimônia. Era uma coisa que ela sonhava desde os onze anos. E finalmente aconteceu. Seus olhos brilhavam e o seu sorriso ficou intacto por grande parte do dia.

E isso para mim foi sem dúvidas, a melhor parte do dia. Vê-la feliz.

Acho que desde que eu comecei a perceber meus sentimentos por ela, vê-la sorrir já melhorava completamente todo o meu dia.

Ela é tão maravilhosa, que é quase impossível ficar mais. Porém ela supera quando dá risada ou simplesmente sorri. Ela fica espetacular. Ou talvez eu seja apenas um bobo completamente apaixonado.

Eu tenho vontade de me casar com ela. De construir o meu futuro e a minha família ao lado dela. Fazê-la se lembrar do quanto eu a amo todos os dias. Surpreende-la sempre que eu puder. Criar meus filhos com ela. Amá-la até o final dos meus dias. É isso que eu sinto por ela.

Ela merece muito mais do que eu penso em oferecer.

— Que coisa linda. — ela respondeu, me dando um beijo em minha boca.

— Está pronta para a festa?

— Claro que sim. Mas eu não posso beber. — disse ela, me deixando confuso.

— Por que não?

— Amanhã será a última prova do vestido de Naomi. E minha mãe não poderá ir junto, então eu irei. — ela explicou. — Quer ir?

— Você quer que eu vá?

— Eu odeio quando você responde uma pergunta minha com outra pergunta, Jack. — ela me olhou

— Quer, Amalya?

— Quero! — ela respondeu.

— Então eu irei também! — falei decidido. — Que horas será?

— Oito e meia da manhã.

— Não irei mais. — falei.

— Só por causa do horário? — ela deu risada.

— Qual é! Amanhã é sábado! Hoje tem festa do Skate! A bebida só acaba oito horas da manhã. Eu vou virado e bêbado sair com você e sua irmã?

— Vai?

— Você quer que eu vá? — repeti, fazendo ela revirar os olhos. — Depois a gente decide isso, ok?

— Está bem. — ela se dá por convencida.

Ficamos em silêncio até o curto caminho que restava. De vez em quando eu me peguei a observando, ora mexendo em seu celular, ora retocando algo em sua maquiagem.

Eu sou tão sortudo em ter ela como a minha namorada.

— Você está me assustando, Gilinsky. — ela comentou, me fazendo acordar de meus pensamentos.

Sorrio e delicadamente eu a puxo para grudar nossos lábios, num beijo.

— Agora eu realmente estou assustada! — ela brinca.

— Eu amo você. — respondi, deixando-a surpresa.

— Eu também amo você, mas não fico olhando para você com cara de psicopata.

— Me desculpe por isso, mas para você a minha cara é de psicopata, para mim, é cara de um idiota apaixonado. — expliquei a ela.

— Então precisamos mudar isso. — ela brinca. — Por que está com essa cara desde que você me viu hoje?

— Caiu a ficha do quanto eu sou apaixonado por você e do quanto eu quero ficar com você pra sempre.

— Você sabe que eu choro fácil e infelizmente meu rímel aprova d'água acabou. Logo, o que eu estou usando não é aprova d'água e eu não estou afim de ficar parecendo um panda. Se bem que pandas são fofos... — ela dizia até que eu a interrompi, com um beijo.

— Xiu, amor. Você fala demais. — rio dela. — Chegamos.

— Vai ficar bêbado até cair durinho no chão? — ela questionou

— Qual é amor, é uma festa do Skate! É claro que eu vou. — eu a respondo, fazendo a bater a mão na própria testa.

— Se me fizer te carregar cheio de vômito novamente...

— Não irei, prometo! — eu juro a ela — Mas talvez você terá que me carregar, tudo bem?

— Estará em casa até cinco horas da manhã para podermos sair amanhã? — ela perguntou.

— Poderá dar uma desculpa à Naomi e fazê-la atrasar um pouquinho? — pergunto

— Jack...?

— Ok, eu falei que vou com você, então eu vou com você.

— Pode dormir, não precisa. — ela riu, assim que saiu do carro e juntou nossas mãos.

— Você queria que eu fosse, então eu vou, Lya. Eu durmo a tarde toda, não há problema. Não tenho mais escola para me preocupar. — digo — Agora somos oficialmente desempregados.



𝐧𝐞𝐰 𝐫𝐮𝐥𝐞𝐬 · 𝐣𝐟𝐠Onde as histórias ganham vida. Descobre agora