Capítulo Vinte e Sete: Um gato não atrapalha

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Após uns dez minutos de pegação no banheiro, Alex puxou Samantha para fora do banheiro. Na mesa onde elas estavam sentadas, seus devidos pratos já a esperavam; o garçom vinha em sua direção.

— Aqui. — Alex tirou alguns dólares da carteira e colocou em cima da mesa, se direcionando para o garçom. — Precisamos ir embora, nos desculpe. Pode ficar com o troco.

O garçom as olhou sem entender, mas não contestou. Alex e Samantha saíram para a avenida principal, onde chamaram o primeiro táxi que apareceu. Alex deu o endereço da sua casa.

— Esse é o endereço da sua casa? — perguntou Samantha. — Qual era o problema do restaurante?

Alex se aproximou do ouvido dela, para que o taxista não a ouvisse.

— Não quero que a nossa primeira vez seja num banheiro de um restaurante, Sam. — Alex encostou em seu assento novamente; sua mão deslizou sorrateiramente pelo banco do carro até encontrar as pernas de Samantha, onde afastou seu vestido e percorreu o dedo até sua virilha. Percebeu que Samantha estava sem calcinha, olhou para ela chocada e excitada ao mesmo tempo, enquanto Samantha comprimia um sorriso.

Alex pagou o taxista e as duas saíram do táxi, caminhando de mãos dadas em passos largos para entrar no prédio. Cumprimentaram o porteiro e seguiram para o elevador, que não demorou a parar no térreo. As duas entraram, Alex ficou de frente para Samantha, olhando para trás para checar quando a porta fechasse; assim que fechou, ela se ajoelhou no meio das pernas de Samantha.

— Alex! — repreendeu Samantha, olhando diretamente para a câmera do elevador, porém Alex tampouco se importou com a chamada. Samantha desistiu de falar alguma coisa, porque estava muito ocupada tentando comprimir seus gemidos.

O elevador apitou em sinal que as portas iriam abrir. Samantha empurrou Alex, que levantou desnorteada. Um rapaz, aparentava uns vinte anos, entrou no elevador, segurando uma caixa.

— Boa noite — cumprimentou, após apertar o botão da cobertura.

— Boa noite — responderam Samantha e Alex em uníssono. Samantha estava ruborizada enquanto Alex lambia os lábios.

— Estou indo visitar minha namorada. — Ele tentou explicar o motivo de estar entrando no elevador aquela hora, como se soubesse que estava atrapalhando alguma coisa. — Fazemos aniversário de namoro amanhã, comprei esse presente pra ela.

Ele tirou a tampa da caixa, dando visão para um gatinho filhote, malhado de preto e branco, que dormia um sono profundo no interior da caixa, furada em certos pontos para que ele pudesse respirar enquanto ela estivesse fechada.

— Que fofo! — exclamou Samantha. O elevador abriu no andar de Alex.

— Ele ainda não tem nome, vou deixar que ela escolha. Você acha que ela vai gostar?

— Ela seria muito doida de não gostar. — Samantha respondeu, pegando na mão de Alex, que estava parada na porta do elevador para que ela não fechasse. — Boa sorte! — gritou, antes que as portas se fechassem.

Alex fechou a expressão enquanto abria a porta do apartamento.

— O que foi? — perguntou Samantha.

— Você deixou nosso clima estragar por causa de um gato?

— Quem disse que nosso clima estragou, Alexandra? — Samantha empurrou Alex para dentro do apartamento, fechando a porta atrás de si.

— Ah, pensei que ia ter que arrumar um gato pra poder entrar no meio das suas pernas de novo. — Akex revirou os olhos e Samantha abriu a boca, chocada.

Beyond My Power // Supercorp PT-BROnde as histórias ganham vida. Descobre agora