Cap:4; Sinos a tocar.

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  Cavalgando os nobres aventureiros, avistaram muitas espécies e variedades de animais, pois da flora pra eles somente estava se repetindo com arvores e mais arvore mas uma diferença era notável quanto mais adentravam mais a neblina se elevava do chão, aponto de quase não serem vistas as patas dos cavalos de Selene. Enfim haviam chegado à aldeia, era um local pobre não era animado quanto Kohopui, quanto mais Selene e Tales adentravam a cidade a procura de um estabulo para guardar os cavalos, mais eles percebiam a desolação que aquele lugar passava o chão era infértil (mesmo estando recebendo as cinzas do vulcão), as casas eram na verdade simples choupanas, a maioria das arvores estavam sem suas folhas outras já estavam queimadas, essas que estava queimadas faziam um circulo na aldeia, Selene e Tales chegaram no que acreditavam ser o centro dela, eles encontraram uma grande casa que acreditaram ser o local onde o chefe dela, também acharam uma igreja que estava a frente daquela casa, entre esses dois locais havia uma enorme buraco que possuía uma ponte que dava ao seu centro, o centro desse buraco se erguia como um altar e no meio desse altar uma grande viga de aço queimada, dentro daquele buraco haviam esqueletos humanos.

Selene e Tales amararão seus cavalos em algumas vigas de madeira perto da li.

-Olá! Gritou Tales na frente da grande casa, ninguém o respondera.

-Paz para vocês viajantes, falou uma voz misteriosa, Selene e Tales voltaram-se para traz e viram um homem usando vestes brancas, saindo da igreja: -Esta aldeia perdeu seu chefe então nos, a igreja, assumimos.

-Hum parece que vocês são muito uteis aqui, sarcasticamente falou Tales enquanto olhava para aquela pobre terra.

-Ensino-as que a palavra do cordeiro é falsa?

-Não... Jamais faria tamanha blasfêmia, eu somente estou falando que vocês não servem mais, veja Selene esse lugar todo é coberto por pobreza, mas a nobre igreja ergue suas torres brancas, cuja sua cúpula tem vidrais, as escadarias e arcos das janelas e da porta eram banhadas a ouro, tudo isso enquanto esses cidadãos morrem de fome. Nesse momento toda a aldeia já estava reunida envolta da praça, não passavam de trinta cidadãos ali, todos vendo a discursão dos estrangeiros contra a igreja.

-Os predam! Agora, ordenava o homem das vestes brancas.

Todos os cidadãos avançavam para prender Selene e Tales, não porque queriam, mas sim por medo.

-Digam-me a aldeia era melhor antes ou depois da igreja? A aldeia era prospera antes ou depois da igreja? Vocês eram livres antes ou depois da igreja? De fato as ameaças começaram antes de a igreja chegar, mas me respondam elas pioraram depois da igreja não é mesmo‽ então por que continuar ouvindo ele se nenhuma melhoria aconteceu, por que continuar se vocês só retrocederão por causa deles?

Nesse momento todos os cidadãos pararam, olhando atentamente para o que Tales falara.

-Vamos começar com o básico eu sou Tales e esta é Selene, vamos Selene diga um oi seja educada, me faça um favor conte o plano de fuga, tenho de pensar em outra coisa.

-É... Riu Selene desconfiada, mas logo tomando coragem para falar: -O plano é assim vocês vão sair daqui e vão para Kohollui, já esta sendo tudo organizado lá eles só estão esperando vocês e um sinal, todos dessa ilha irão fugir por meio de um barco, estejam preparados para qualquer ataque...

-Quando iremos fugir?

-É quando!!?

-Silencio, por favor, encarecidamente pedia Selene.

Sem Tempo; As histórias dos viajantes.Where stories live. Discover now