Sem Tempo; As histórias dos viajantes.

Cap:5; No escuro e no fundo.

Após acenderem uma tocha, Selene e Tales perceberam onde estão, é veem que estão em um túnel Tales estima que este túnel foi escavado recentemente mas Selene indaga:

-Como você sabe disso? Levantando a cabeça e esticando um pouco seu corpo na direção de Tales.

-Eu não disse que sabia, eu disse que estimava, fala Tales com um tom de sarcasmo.

-Hahaha Selene ri ironicamente, então você pode me falar porque estima isso? Deixando de inclinar seu corpo.

-Bem as paredes, estão repletas de rastros, se esse túnel fosse antigo, as marcas já sairiam com o processo de erosão. As paredes assim como teto e chão ainda mostram um tom natural, fala Tales levando a tocha ao chão e ao teto, papeando o chão ele sente vibrações e logo ele fala:

-Selene o chão esta vibrando.

-É eu sei da pra sentir, no momento em que ela fala os sons de passo reiniciam, Selene e Tales se voltam ao lado de que o som vem e o segue.

-Mas porque estão cavando um novo local se aqui foi recém cavado? E outra porque estão cavando? Falava Tales em voz baixa, enquanto andava em direção ao som, nesses momentos em que Tales anda e fica se indagando sobre algo que para ele realmente vala perder seu tempo, ele começa a andar mais rápido do que o de costume.
Andaram durante muito tempo, os sons não cessavam o túnel em que eles estavam parecia não haver fim.
Os caminhos cujo eles passavam pareciam sempre os mesmos, ainda que eles sentissem estar se aproximando dos sons, para eles continuavam andando em círculos, até que um imprevisto aconteceu a tocha que eles haviam acendido perdeu utilidade, como fariam Selene e Tales, para não se distanciarem?
Simples antes de ser expulso do banquete com o rei Tales havia pego sem que ninguém percebe-se, um lenço muito longo vermelho com bordas amarelas, embora a tocha houvesse perdido sua utilidade, ela ainda estava com fogo, é esse fogo foi essencial para que Selene amarrasse o lenço no punho esquerdo de Tales, e Tales no punho direito de Selene. Agora que preveniram de se perder eles podiam tomar caminho novamente:

-Se você tivesse ficado calado nós não estaríamos nessa situação, resmunga Selene.

-Hora minha cara, se eu não tivesse falado nada, você ainda continuaria tendo medo desses sons, não é mesmo.

Eles continuam vagando pelos túneis, até que eles escutam além de sons de passos vozes, Selene meio assombrada por estar escutando pessoas, pede pra eles pararem, pois ela queria saber o que as vozes discutiam, eles escutavam ecos que quando chegavam neles, muitos ja estavam falhos, mas eles escutavam:

-Andem temos que terminar isso o mais cedo possível, já falhamos demais em tentar encontrar a criatura, ele deve ficar ciente brevemente, dizia um.

-Andem pelo amor que temos a nossas famílias, dizia outro.

-Ai calma, já devemos estar perto de encontrar o D... Selene escorrega, e faz com que o eco não seja mais ouvido. Tales olha pra Selene com um olhar de bravo, mas ela não vê afinal estão no escuro. Eles continuam caminho escutando cada vês mais alto, após passarem por um corredor, eles veem outro corredor de que o som vinha mais forte, mas não teriam com o que se alegrar se fosse um mísero corredor, mas a diferença fundamental desse era que ele tinha tochas na parede:

-Estamos chegando perto, diz Tales com um sorriso no rosto.

-Sério, fala Selene com um tom irônico. Tales fita o olhar ao longe e vê três sombras, eles vão se aproximando sorrateiramente, pela parede em que não possui tocha, Tales para um pouco antes de chegar de fato no local em que as sombras vinham:

-Selene já achamos luz, eu acho que já podemos retirar esses lenços, eles então desfazem os nós e voltam a seguir as sombras, Tales olha de pouco a pouco o local em que a sombra vinha, mas Selene olha de uma vês, e as três pessoas percebem suas presenças e manda saírem de onde estavam.