Prólogo

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 Na névoa que emana do grande vulcão Tatuni da sinuosa ilha Kohollui, pertencente ao império anglo-saxônico, dois vultos se formam esgueirando seus corpos rapidamente, por entre as árvores, estão sedentos por sangue.

No porto da ilha Dr. Albert Landheim e seu companheiro Sir. Paingtown acabavam de atracar, dirigiam-se a Saint House uma hospedaria não muito longe dali, era conhecido ser a parte mais bela daquela floresta que rodeava a ilha. Eram onze horas da noite, uma charrete foi chamada. Estavam ali para investigar estranhos desaparecimentos que ocorriam na ilha, não somente de animais e de pessoas, mas também a estranha atividade do vulcão que há dois anos vem liberando a sua névoa.

Passos de galopes vinham na direção deles logo uma charrete dirigida por dois cavalos marrons guiados por um charreteiro de características peculiares que parecia estar amedrontado.

-Andem logo botem suas bagagens, antes que eles cheguem. Disse ele enquanto abria o compartimento de bagagens. Calados os dois botaram suas bagagens dentro do bagageiro: -Rápido entrem.

-Para que tanta presa? Questionou Sr Paingtown, o charreteiro virou-se para responder, mas antes mesmo de emitir qualquer som, um sussurro foi ouvido e penetrou na mente dos três ali que gelou seus corações. A atmosfera do local começou a ficar pesada eles rapidamente entraram na charrete, saíram dali rapidamente.

Passando por diversas colinas e planícies todas cercadas por longas plantações rasteiras, o doutor perguntou ao charreteiro "Onde se encontrava a floresta?" ele arrogantemente respondeu:

-Ainda não há tempo para vocês saberem dos segredos dessa ilha.

Continuaram a seguir viagem todos calados, a névoa do vulcão já cobria a charrete, agora todos mal conseguiam enxergar, o guia diminuiu a velocidade, pois o risco de acertarem uma árvore agora era alto. O doutor percebeu dois vultos, um alto e outro um pouco menor, parecia ser um homem é uma garota respectivamente, ele pensou em comentar sobre as duas figuras que pareciam estar seguindo a charrete mas não comentou, pois achou estar delirando de sono. O mesmo sussurro que foi ouvido no porto agora era ouvido na floresta, desta vês apavorou os cavalos desesperados corriam descontrolados para um lado e para o outro, ate que as correntes que prendiam os cavalos romperam, aquela charrete agora sem nada para a parar descia uma colina em uma direção que fazia com que eles saíssem da névoa, os dois vultos corriam atrás da charrete.

Os três estavam em uma clareira longe da nevoa, mas os vultos não pararam de segui-los, todos desceram da charrete, o charreteiro pegou duas armas, que estavam escondidas em um compartimento secreto e, ofereceu uma ao doutor, mas ele respondeu.

- Perdão, mas eu não pego neste tipo de coisa, de ao meu amigo ele é da infantaria, dando a arma para Sr Paingtown, protegeram o doutor: -Isto mesmo cavalheiros me protejam, enquanto isso Sr eu pego os equipamentos. Revirando as malas e abrindo elas, o doutor tentava encontrar uma maleta especifica no meio de diversas malas mas já era tarde de mais as criaturas os acharam, sua única opção era escapar e assim fizeram, o vulto menor pegou o cocheiro e arrastou-o para as sombras um assombroso grito foi ouvido por boa parte da ilha, isso que eles viram fez eles corressem mais rápido do que já estavam, quando pararam de correr se depararam, não mais estava em uma floresta e sim em um jardim, mas isto não os impediu de continuar correndo.

Agora se depararam com um grande portão, bateram a porta a demora em abri-la era inquietante, pois eles podiam ver os vultos tomando forma, enquanto eles ouviam sons de passos vindo da casa, já era totalmente possível ver a forma dos vultos mas quando eles foram dar outra olhada, puxaram os dois para dentro da casa . Quando eles olharam para quem havia os puxados viram duas grandes escopetas apontadas para suas cabeças.

-Ora homens abaixem as armas vem que não são os espectros, falou um velho senhor, abaixando as armas todos foram olhar pela janela, os dois vultos não eram mais possível de serem vistos, mas seus olhos laranja atrás da arvore eram possíveis de serem observados, todos ouviram um grande grito de ódio. Não somente isso, mas um grande brilho que parecia ter vindo da esquerda surgiu do nada, fazendo com que as duas figuras corressem para dentro da floresta. 

 -Sejam bem vindos à ilha Kohollui e a Saint House! Falou o velho homem que andava sobre uma torta bengala. 

Uma... Duas... Três... e por fim quatro batidas vieram da porta, todos se questionaram como aquilo era possível.

-Como achava que esta era a fortificação máxima da ilha para esses espectros, você nós enganou seu patife sem vergonha‽ Falou um homem que fedia a peixe.

-Não cavalheiros, muito pelo contrario deve ser mais um forasteiro que conseguiu sobreviver aos espectros, venham abram a porta, todos dirigiram-se a porta  as escopetas foram miradas de volta, para qualquer coisa que viesse a passar por aquela porta, o velho movia lentamente a pesada porta, e graças a luz das tochas que cercavam a parede do casarão todos aguçaram a visão na esperança de não ser os espectros e se aliviaram, quando viram o que esperavam dois forasteiros.

-Ah olá! eu sou Tales e esta é a minha companheira de viagens Selene, podemos entrar? Sorriu ele, enquanto Selene fixava seu olhar para a vasta floresta de frondosas árvores.

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