Sem Tempo; As histórias dos viajantes.

Cap:4; No castelo e El-Rei.

Passado um tempo Tales escuta ao longe um som de uma carruagem, mas somente ele escuta, pois ele tinha se separado de Selene para ficar em um estado de concentração e quando ele entra nesse estado, sua visão e audição melhoram. Ele vai correndo de volta a entrada do Castelo de Belmonte, lá ele encontra Selene que quando o vê logo vai a sua direção.

-Oi, disse ela olhando atentamente para Tales.

-Ah oi, disse ele enquanto olhava ao longe ele viu diversos pontos que se movia, ele estimou que um desses pontos fosse a carruagem de El-Rei, e os outros pontos fossem guardas e uma multidão (afobada): -Você está vendo isso, o Rei está chegando, Selene não vendo onde nada vai até onde Tales está.

-Ãhn não estou vendo nada, mas ela podia escutar leves gritos. Pedro e João desceram a espera do Rei, enquanto Hermes rezava para que o Rei chegasse bem.

-É como o senhor Pedro falou toda a Belmonte o verá, disse Joaquin com um olhar como se estivesse hipnotizado.

Depois de certo tempo já era possível ver subindo o monte a carruagem real, após 15 minutos a carruagem real já estava no Castelo, Selene e Tales viram descendo da carruagem o uma figura alta, portando um longo colar de ouro que eram da mesma medida de seu pescoço que se estendia ao fim de seu ombro, tinha uma manta azul e as bordas que tocavam o chão eram malhas de ouro, usava um calção e uma espécie de túnica vinho as bordas da túnica tinha cor de ouro, sua coroa era de ouro com diversas joias preciosas, era o Rei.

-Ora pois, achava que minha chegada seria simplesmente a você Pedro, ao Joaquim e a um de seus capitães nesse caso o João, não a esses dois, que usam esses trajes tão antiquados. Também era possível ver descendo da carruagem uma mulher de vestido azul detalhado, semi aberto com um outro vestido semi aberto branco, e a última camada de vestido era vermelho, usava também um espartilho preto, usava luvas brancas que iam de suas mãos ate um pouco abaixo de seu cotovelo , tinha uma espécie de véu curto que vinha logo abaixo da ombreira de seu vestido e entre sua ombreira e o véu uma argola retrátil de ouro, seu cabelo liso que estava trançado em formatos circulares, era Maria de Aragão, reconheceu Tales, ela olha para todos ali especialmente Tales é Selene, e comenta:

-O que esses seres fazem aqui, mas que tipos de trajes são esses, guardas tirem eles daqui ago... João interrompeu ela antes que ela terminasse a frase.

-Não Maria, vossa Majestade, eles são diferentes dos outros 'bem diferentes mesmo', pensa ele em sua mente, talvez eles possam nós ajudar com aquilo...

-Ora vocês falaram pra ele? Pergunta El-Rei.

-Não, responde Pedro Álvares a El-Rei Dom Manuel I: -Eles são meus convidados de última hora por isso vossa Majestade não ficou sabendo deles.

-Guardas façam escolta nas entradas do Castelo, ninguém entra ninguém sai a não ser com uma carta carimbada por mim.

-Claro, gritou um guarda que portava arma e uma espada, estava todo protegido por uma armadura de bronze.

-Oi eu sou Selene prazer em conhecer, Selene estende a mão em direção a El-Rei, mas El-Rei olha com um olhar de repudio para ela, assim como Maria Aragão, Selene envergonhada vai pra direita de Tales, é fica com o olhar baixo. Tales pondo a mão no ombro direito dela fala:

-Perdoe-me a minha amiga, ela só está nervosa com a excelentíssima presença de ambos.

-Claro, responde Maria, e se dirigindo a entrada do Castelo pergunta: -Vocês não vêm?

-Venham entrem, diz Pedro ultrapassando Maria.

El-Rei e Maria Aragão foram à frente, João e Joaquim atrás, Selene e Tales ficam conversando um pouco: